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Title: Sobrevivência e capacidade de voo da Abelha apis mellifera (hymenoptera: apidae) após exposição direta e oral a antranilamidas e espinosinas.
Other Titles: Survival and flight ability of Bee apis mellifera (Hymenoptera: apidae) after direct and oral exposure to anthranilamides and spinosyns.
???metadata.dc.creator???: COUTINHO, Juliana de Souza.
???metadata.dc.contributor.advisor1???: COSTA, Ewerton Marinho da.
???metadata.dc.contributor.referee1???: ALMEIDA, Fernandes Antônio de.
???metadata.dc.contributor.referee2???: CARDOSO, Tiago Augusto Lima.
Keywords: Apis Mellifera;Inseticidas;Toxicidade;Mortalidade;Insecticides;Toxicity;Mortality;Abelha apis mellifera
Issue Date: 11-Mar-2022
Publisher: Universidade Federal de Campina Grande
Citation: COUTINHO, J. S. Sobrevivência e Capacidade de Voo da Abelha Apis mellifera (Hymenoptera: apidae) após exposição direta e oral a Antranilamidas e Espinosinas. 2022. 69 f. Dissertação (Mestrado em Horticultura Tropical) - Programa de Pós-Graduação em Horticultura Tropical, Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar, Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, Paraíba, Brasil, 2022.
???metadata.dc.description.resumo???: Abelhas são consideradas o grupo de polinizadores mais importantes, especialmente a espécie Apis mellifera L. (Hymenoptera: Apidae). Todavia, o uso excessivo de agrotóxicos é apontado como responsável pela mortandade de abelhas em áreas agrícolas em escala global. O presente trabalho objetivou avaliar o efeito de doses comerciais dos inseticidas Clorantraniliprole, Ciantraniliprole, Espinetoram e Espinosade, recomendados para diversas culturas, na sobrevivência e capacidade de voo das operárias adultas da abelha africanizada A. mellifera, amplamente usados no Brasil. Os estudos foram conduzidos no Laboratório de Entomologia (sala climatizada a 25 ± 2 ºC, 60 ± 10% UR e fotofase de 12 h) do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar (CCTA) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Campus Pombal-PB, Brasil. Para a execução do trabalho foram utilizadas operárias adultas da abelha africanizada A. mellifera, provenientes de três colmeias instaladas em caixas de madeira do tipo Langstroth, pertencentes ao apiário do CCTA/UFCG. Os níveis de toxicidade foram avaliados através de bioensaios, correspondentes a duas formas de exposição: pulverização direta sobre as abelhas e dieta contaminada utilizando cinco doses comerciais, registradas para o controle de pragas em diversas culturas. Conduzidos em delineamento inteiramente casualizado, com 10 repetições para cada tratamento. Foram realizados teste de sobrevivência e teste de voo. Os inseticidas Espinetoram (Delegate®) e Espinosade (Tracer®), pertencentes ao grupo químico Espinosina, foram extremamente tóxicos para A. mellifera via ingestão da dieta contaminada e via pulverização direta, independente da dose utilizada. Após a exposição às espinosinas, a atividade motora das abelhas A. mellifera foi prejudicada, sendo observado tremores e paralisia. Os inseticidas pertencentes ao grupo químico Antranilamida Clorantraniliprole (Premio®) e Ciantraniliprole (Benevia®), ocasionaram baixa toxicidade sobre as abelhas, independente do modo de exposição e da dose utilizada, sendo, portanto, menos nocivos ao polinizador. Todos os inseticidas avaliados, pertencentes a dois grupos químicos, afetaram a atividade de voo de A. mellifera, independentemente do modo de exposição e dose avaliada. Esses dados irão auxiliar em projetos que envolvam o manejo sustentável, consequentemente a conservação desses polinizadores em áreas agrícolas.
Abstract: Bees are considered the most important group of pollinators, especially the species Apis mellifera L. (Hymenoptera: Apidae). However, the excessive use of pesticides is identified as responsible for the death of bees in agricultural areas on a global scale. The present study aimed to evaluate the effect of commercial doses of the insecticides Chlorantraniliprole, Ciantraniliprole, Espinetoram and Espinosade, recommended for different cultures, on the survival and flight capacity of adult workers of the Africanized bee A. mellifera, widely used in Brazil.The studies were carried out in the Entomology Laboratory (heated room at 25 ± 2 ºC, 60 ± 10% RH and 12 h photophase) of the Center for Agro-Food Science and Technology (CCTA) of the Federal University of Campina Grande (UFCG), Campus Pombal -PB, Brazil. For the execution of the work, adult workers of the Africanized bee A. mellifera were used, coming from three hives installed in Langstroth-type wooden boxes, belonging to the CCTA/UFCG apiary. Toxicity levels were evaluated through bioassays, corresponding to two forms of exposure: direct spraying on bees and contaminated diet using five commercial doses, registered for pest control in different cultures. Conducted in a completely randomized design, with 10 replications for each treatment. Survival test and flight test were performed. The insecticides Espinetoram (Delegate®) and Spinosad (Tracer®), belonging to the chemical group Espinosina, were extremely toxic to A. mellifera via ingestion of contaminated diet and via direct spraying, regardless of the dose used. After exposure to spinosyns, the motor activity of A. mellifera bees was impaired, and tremors and paralysis were observed. The insecticides belonging to the chemical group Antranilamide, Chlorantraniliprole (Premio®) and Ciantraniliprole (Benevia®), caused low toxicity to bees, regardless of the exposure method and dose used, being, therefore, less harmful to the pollinator. All insecticides evaluated, belonging to two chemical groups, affected the flight activity of A. mellifera, regardless of the exposure mode and dose evaluated. These data will help in projects involving sustainable management, consequently the conservation of these pollinators in agricultural areas.
Keywords: Apis Mellifera
Inseticidas
Toxicidade
Mortalidade
Insecticides
Toxicity
Mortality
Abelha apis mellifera
???metadata.dc.subject.cnpq???: Toxicologia Animal.
URI: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/26583
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