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Title: A constituição do sujeito mulher na ordem dos contos de fadas: identidade, discurso e memória.
Other Titles: The constitution of the female subject in the order of fairy tales: identity, discourse and memory.
???metadata.dc.creator???: SOUZA, Ilonita Patricia Sena de.
???metadata.dc.contributor.advisor1???: OLIVEIRA, Maria Angélica de.
???metadata.dc.contributor.referee1???: SILVA, Márcia Tavares.
???metadata.dc.contributor.referee2???: SANTOS, Nyeberth Emanuel Pereira dos.
Keywords: Contos de fadas;Sujeito mulher - contos de fadas;Tradução literária;Leitura discursiva;Narrativas fantásticas;Literatura fantástica;Tradução intersemiótica;Cinema - reatualização fílmica de contos de fadas;Reatualização fílmica de contos de fadas;Tradição - sujeito mulher - contos de fadas;Tradução e cinema;Personagem bruxa - mulheres;Bruxas nos contos de fadas;Estudos discursivos;Análise do discurso;Fairy tale;Woman subject - fairy tales;Literary translation;Discursive reading;Fantastic narratives;Fantastic literature;Intersemiotic translation;Cinema - filmic re-enactment of fairy tales;Filmic re-updating of fairy tales;Tradition - woman subject - fairy tales;translation and cinema;Witch character - women;Witches in fairy tales;Discursive studies;Speech analysis
Issue Date: 2016
Publisher: Universidade Federal de Campina Grande
Citation: SOUZA, Ilonita Patricia Sena de. A constituição do sujeito mulher na ordem dos contos de fadas: identidade, discurso e memória. 2016. 52f. Trabalho de Conclusão de Curso (monografia), Curso de Licenciatura em Letras: Língua Portuguesa, Centro de Humanidades, Universidade Federal de Campina Grande - Campina Grande - Paraíba - Brasil, 2016. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28622
???metadata.dc.description.resumo???: Os contos maravilhosos são narrativas milenares que encantam os leitores das mais diferentes idades. Tendo sua origem, possivelmente, com os camponeses que as narravam oralmente ao pé da lareira como forma de entretenimento da época, foram adaptadas para o público infantil por autores como os Irmãos Grimm, Hans Christian Andersen e Charles Perrault a partir do século XVII, na França. Desde então, a cada geração, são redescobertos e voltam a encantar, encontrando atualmente no cinema uma nova forma de se propagarem. Através da tradução intersemiótica de natureza dialógica e intertextual, essas narrativas fantásticas foram reatualizadas para as telas dos cinemas. Essas reatualizações são resultados da leitura que os sujeitos autores fizeram dos contos, estando sujeitas às mentalidades do nosso tempo, por isso revelam vontades de verdades presentes em nossa época. Sob uma perspectiva discursiva de leitura e dos estudos da tradução, este trabalho investiga os regimes de verdade acerca do sujeito mulher da tradição e do contemporâneo por meio da construção da personagem bruxa má nos contos de fadas da tradição: Branca de Neve (1812) e A Bela Adormecida (1812), dos Irmãos Grimm e em suas reatualizações fílmicas Malévola (2014) e Branca de Neve e o Caçador (2012), produções dos estúdios Disney e Universal Pictures, respectivamente. Utilizamos como aporte teórico os estudos da Análise do Discurso de linha francesa, ancorando-nos, principalmente nos estudos de Foucault (1999); (2011), Veyne (2011), Courtine (2010), dentre outros; e os Estudos da Tradução, aqui representados por Oustinoff (2011) e Bernardet (2012). A partir da leitura discursiva, é possível perceber que o contexto social e histórico fundamenta como um mecanismo determinante para constituição da identidade do sujeito mulher da tradição e da tradução. As vontades de verdades da contemporaneidade sobre a mulher estão presentes na “nova” representação da bruxa má da tradução, pois elas representam: força, independência e liderança. Além disso, evidencia-se, na tradução, a vontade de verdade da nossa época de que é necessário existir uma razão para o mal, já que existe uma tentativa de justificar os atos das personagens más.
???metadata.dc.description.resumen???: Los cuentos maravillosos son historias antiguas que encantan a los lectores de las más diferentes edades. Teniendo su origen posiblemente con los campesinos que narraban oralmente frente a la chimenea como una forma de entretenimiento en la época, fueron adaptadas para el público infantil por autores como los hermanos Grimm, Hans Christian Andersen y Charles Perrault a partir del siglo XVII, en Francia. Desde entonces, a cada generación, son redescubiertos y vuelven a encantar, encontrando actualmente en el cine una nueva manera de propagarse. A través de la traducción intersemiótica de naturaleza dialógica e intertextual, esas historias fantásticas fueron reactualizadas para las telas de los cines. Esas reactualiciónes son resueltos de la lectura que los sujetos autores hicieron de los cuentos, estando sujetas a las mentalidades de nuestro tiempo, por eso revelan voluntades de verdades presentes en nuestro tiempo. Desde una perspectiva discursiva de lectura y de los estudios de la traducción este trabajo investiga los regímenes de verdad acerca de lo sujeto mujer de la tradición y contemporáneo a través de la construcción de la personaje bruja mala en dos cuentos de hadas de la tradición: Blancanieves (1812) y La Bella Durmiente (1812), de los hermanos Grimm y sus reactualizaciones fílmicas Maléfica (2014) y Blancanieves y el cazador (2012), respectivamente, producciones de la Disney. Utilicé como aporte teórico los estudios teóricos del análisis del discurso, de línea francesa, recogiéndome, principalmente, en los estudios de Foucault (1999); (2011), Veyne (2011), Courtine (2010), entre otros; y los estudios de la traducción, acá representados por Oustinoff (2011) y Bernardet (2012). A partir de la lectura discursiva es posible percibir que el contexto social e histórico funciona como un mecanismo determinante para la constitución de la identidad del sujeto mujer de la tradición y de la traducción. Las voluntades de verdades de lo contemporáneo acerca de las mujeres están presentes en la "nueva" representación de la bruja mala de la traducción, pues ellas representan: fuerza, independencia y el liderazgo. Además de eso, es evidente en la traducción, la voluntad de verdad de nuestro tiempo de que tiene que haber una razón para el mal, ya que hay un intento de justificar los actos de las personajes malas.
Keywords: Contos de fadas
Sujeito mulher - contos de fadas
Tradução literária
Leitura discursiva
Narrativas fantásticas
Literatura fantástica
Tradução intersemiótica
Cinema - reatualização fílmica de contos de fadas
Reatualização fílmica de contos de fadas
Tradição - sujeito mulher - contos de fadas
Tradução e cinema
Personagem bruxa - mulheres
Bruxas nos contos de fadas
Estudos discursivos
Análise do discurso
Fairy tale
Woman subject - fairy tales
Literary translation
Discursive reading
Fantastic narratives
Fantastic literature
Intersemiotic translation
Cinema - filmic re-enactment of fairy tales
Filmic re-updating of fairy tales
Tradition - woman subject - fairy tales
translation and cinema
Witch character - women
Witches in fairy tales
Discursive studies
Speech analysis
???metadata.dc.subject.cnpq???: Linguística Literatura
URI: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28622
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