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dc.creator.IDVIEIRA, E. N. L.pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7363603932409245pt_BR
dc.contributor.advisor1APOLINÁRIO, Juciene Ricarte.-
dc.contributor.advisor1IDAPOLINÁRIO, Juciene Ricarte.pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6938937338148950pt_BR
dc.contributor.referee1SOUSA JÚNIOR, José Pereira de.-
dc.contributor.referee1IDSOUSA JÚNIOR, J. P.pt_BR
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3838287945502936pt_BR
dc.contributor.referee2QUEIROZ, Josinaldo Sousa de.-
dc.contributor.referee2IDQUEIROZ, J. S.pt_BR
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/5836770620683687pt_BR
dc.contributor.referee3AGUIAR, José Otávio.-
dc.contributor.referee3IDAGUIAR, J. O.pt_BR
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/7106694267459903pt_BR
dc.description.resumoEste trabalho visa problematizar as narrativas sobre o comércio de escravizados, especificamente os modos de preparação, transporte e acomodação dos homens, mulheres e crianças nas embarcações que vinham de Angola e Costa da Mina para a Capitania de Pernambuco em meados do século XVIII. Desde o centenário da abolição, em 1988, e com advento de novas epistemologias no campo da história, o debate sobre a escravização de homens e mulheres de origem africanas, vem ganhando fôlego, e se mostrando necessárias na retomada de histórias que resumem as violências sofridas pelos seres humanos no escravismo moderno. Pensar sobre a instituição da escravização negra é refletir todo arcabouço que instrumentalizava, o comércio de homens, mulheres e crianças africanas. Uma dessas instrumentalizações era eficiência e lucratividade deste comércio para coroa e mercadores que perpassava por uma legislação que ordenasse, primeiramente, a arquitetura e estrutura das embarcações; a acomodação dos sujeitos escravizados, a tripulação; os mantimentos para viagem e a travessia do Atlântico. Para tal, o Império Português em 1684 promulgou o Regulamento das Arqueações que deu base para a legislação do comércio de escravizados. Esta lei regulamentava a quantidade de pessoas escravizadas que poderiam ser transportadas, a partir da tonelagem das embarcações. Desta forma, a lei era um arcabouço jurídico para limitar a superlotação das embarcações, e consequentemente as possíveis mortes de homens e mulheres negras. A partir do uso das fontes disponibilizadas digitalmente pelo Arquivo Histórico Ultramarino Português, perscrutamos a prática no transporte de escravos e a legislação das arqueações. Para tanto, utilizamos o conceito de “estratégia” e “tática” postulados por Michel de Certeau (1988), a proposta por Jorge Larrosa (2002) em refletir sobre a “experiência” dos escravizados e também o conceito de “subalterno”, refletido por Agata Bloch (2022). Ao longo da pesquisa verificou-se diferenças e contradições no processo da implementação da legislação portuguesa acerca da arqueação.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentCentro de Humanidades - CHpt_BR
dc.publisher.programPÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIApt_BR
dc.publisher.initialsUFCGpt_BR
dc.subject.cnpqHistóriapt_BR
dc.titleO império português e as arqueações empregadas no transporte de escravizados: diáspora negra de Angola e Costa da Mina para Pernambuco em meados do século XVIII.pt_BR
dc.date.issued2022-09-30-
dc.description.abstractThis work aims to problematize the narratives about the slave trade, specifically the modes of preparation, transport and accommodation of men, women and children on the vessels that came from Angola and Costa da Mina to the Captaincy of Pernambuco in the mid-eighteenth century. Since the centenary of abolition, in 1988, and with the advent of new epistemologies in the field of history, the debate on the enslavement of men and women of African origin has been gaining momentum, and proving to be necessary in the resumption of stories that summarize the violence suffered by the Africans. human beings in modern slavery. To think about the institution of black enslavement is to reflect on the entire framework that instrumentalized the trade in African men, women and children. One of these instrumentalizations was the efficiency and profitability of this trade for the crown and merchants, which passed through legislation that ordered, firstly, the architecture and structure of vessels; the accommodation of enslaved subjects, the crew; provisions for travel and the crossing of the Atlantic. To this end, the Portuguese Empire in 1684 enacted the Regulation of Tonnage that provided the basis for the legislation on the slave trade. This law regulated the number of enslaved people that could be transported from the tonnage of the vessels. In this way, the law was a legal framework to limit the overcrowding of vessels and consequently the possible deaths of black men and women. From the use of sources made available digitally by the Arquivo Histórico Ultramarino Português, we scrutinized the practice in the transport of slaves and the legislation on tonnage. For that, we use the concept of "strategy" and "tactic" postulated by Michel de Certeau (1988), the proposal by Jorge Larrosa (2002) to reflect on the "experience" of the enslaved and also the concept of "subaltern", reflected in the by Agata Bloch (2022). Throughout the research, differences and contradictions were found in the process of implementing Portuguese legislation on tonnage.pt_BR
dc.identifier.urihttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30047-
dc.date.accessioned2023-05-30T12:00:58Z-
dc.date.available2023-05-30-
dc.date.available2023-05-30T12:00:58Z-
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subjectHistória do Brasil Colôniapt_BR
dc.subjectHistória da Áfricapt_BR
dc.subjectSistema de arqueaçãopt_BR
dc.subjectTransporte de africanos de Costa da Mina e Angolapt_BR
dc.subjectTransporte de pessoas escravizadas – século XVIIIpt_BR
dc.subjectHistória cultura e identidadespt_BR
dc.subjectHistory of Colonial Brazilpt_BR
dc.subjectHistory of africapt_BR
dc.subjectSystem of tonnagept_BR
dc.subjectTransport of Africans from Costa da Mina and Angolapt_BR
dc.subjectTransport of enslaved people – 18th centurypt_BR
dc.subjectHistory culture and identitiespt_BR
dc.subjectHistoria del Brasil Colonialpt_BR
dc.subjectSistema de tonelajept_BR
dc.subjectTransporte de africanos desde Costa da Mina y Angolapt_BR
dc.subjectTransporte de esclavos – siglo XVIIIpt_BR
dc.subjectNavio negreiropt_BR
dc.subjectTransporte de escravos - Angola - Pernambuco - Brasilpt_BR
dc.subjectEscravos negros - império portuguêspt_BR
dc.subjectImpério Português e escravidãopt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.creatorVIEIRA, Erykles Natanael de Lima.-
dc.publisherUniversidade Federal de Campina Grandept_BR
dc.languageporpt_BR
dc.title.alternativeThe Portuguese empire and the tonnages used in the transport of enslaved: black diaspora from Angola and Costa da Mina to Pernambuco in the mid-eighteenth century.pt_BR
dc.title.alternativeEl imperio portugués y los tonelajes utilizados en el transporte de esclavizados: diáspora negra de Angola y Costa da Mina a Pernambuco a mediados del siglo XVIII.pt_BR
dc.identifier.citationVIEIRA, Erykles Natanael de Lima. O império português e as arqueações empregadas no transporte de escravizados: diáspora negra de Angola e Costa da Mina para Pernambuco em meados do século XVIII. 2022. 169 fl. Dissertação (Mestrado em História),Programa de Pós-Graduação em História, Centro de Humanidades, Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba, Brasil, 2022. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30047pt_BR
dc.description.resumenEste trabajo tiene como objetivo problematizar las narrativas sobre la trata de esclavos, específicamente los modos de preparación, transporte y alojamiento de los hombres, mujeres y niños en barcos que venían de Angola y Costa da Mina para Capitanía de Pernambuco a mediados del siglo XVIII. Desde el centenario de la abolición, en 1988, y con el advenimiento de nuevas epistemologías en el campo de la historia, el debate sobre la esclavización de hombres y mujeres de origen africano, ha ido ganando impulso, y mostrando la necesidad de retomar relatos que sinteticen la violencia sufrida por los humanos en la esclavitud moderna. Pensando en la institución de la esclavitud el negro es reflejar todo el entramado que instrumentalizó, el comercio de hombres, mujeres y niños africanos. Uno de estos instrumentos fue la eficiencia y rentabilidad de este comercio para la corona y los mercaderes que impregnaba una legislación que ordenaba, primero, la arquitectura y estructura de las embarcaciones; el alojamiento de los sujetos esclavizados, la tripulación; los víveres para el viaje y la travesía del Atlántico. Para tal, el Imperio Portugués en 1684 promulgó el Reglamento de Arqueo que dio base para la legislación sobre la trata de esclavos. Esta ley regulaba la cantidad de personas esclavizadas que podrían ser transportadas, con base en el tonelaje de los vasos De esta manera, la ley fue un marco legal para limitar el hacinamiento de las embarcaciones, y en consecuencia las posibles muertes de hombres y mujeres negro. Basado en el uso de fuentes disponibles digitalmente por el Archivo Histórico Portugués de Ultramar, examinamos la práctica en el transporte de esclavos y la legislación de tonelajes. Para ello, utilizamos el concepto de "estrategia" y los postulados de "táctica". de Michel de Certeau (1988), la propuesta de Jorge Larrosa (2002) de reflexionar sobre la “experiencia” del esclavizado y también el concepto de “subalterno”, reflejado por Ágata Bloch (2022). A lo largo de la investigación hubo diferencias y contradicciones en la proceso de aplicación de la legislación portuguesa sobre tonelaje.pt_BR
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