Please use this identifier to cite or link to this item: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30736
Title: "Erguer a voz": as redações como encarnações de histórias - Discurso, escrevivência e experiências pedagógicas com estudantes quilombolas de Taquarana- AL.
Other Titles: "Raise your voice": newsrooms as incarnations of stories - Discourse, writing and pedagogical experiences with quilombola students from Taquarana-AL.
???metadata.dc.creator???: JESUS, Claudia Kathyuscia Bispo de.
???metadata.dc.contributor.advisor1???: BATISTA, Mércia Rejane Rangel.
???metadata.dc.contributor.referee1???: LIMA, Elizabeth Christina de Andrade.
???metadata.dc.contributor.referee2???: CUNHA, Luis Henrique Herminio.
???metadata.dc.contributor.referee3???: SALES, Cristian Souza de.
???metadata.dc.contributor.referee4???: GOLDFARB, Maria Patrícia Lopes.
Keywords: Discurso;Escrevivência;Experiências pedagógicas;Sala de aula;Discourse;Clerkship;Pedagogical Experiences;Classroom;Educação quilombola;Estudantes quilombolas;Quilombolas - ensino de Sociologia;Ensino de Sociologia;Prática pedagógica com quilombolas;Taquarana - AL - estudantes quilombolas;Escrita de estudantes quilombolas
Issue Date: 19-Mar-2022
Publisher: Universidade Federal de Campina Grande
Citation: JESUS, CLAUDIA KATHYUSCIA BISPO DE. "Erguer a voz": as redações como encarnações de histórias - Discurso, escrevivência e experiências pedagógicas com estudantes quilombolas de Taquarana-AL. 2022. 210f.Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, Centro de Humanidades, Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba, Brasil, 2022. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30736
???metadata.dc.description.resumo???: Esta tese é colheita de experiências de um solo fértil de possibilidades de produções de evidências: a sala de aula. Ela testemunha o processo de descolonização do meu olhar sobre as estudantes quilombolas, nossas (com)vivências e as narrativas que elas produziram sobre si e sobre os contextos sociais em que vivem, enfrentam, confrontam, mudam, silenciam. De certa maneira, este trabalho representou o esforço de reelaborar a famosa pergunta proposta por Spivak: “Pode o subalterno falar?” Ou, dito de outro modo, o que escrevem as quilombolas? As muitas respostas brotaram das experiências pedagógicas realizadas no chão da sala de aula. E foi nesse ambiente escolar que “erguer a voz” era um convite a expressar suas percepções de si, de narrar seu mundo. O que escreveram as quilombolas foi apresentado, neste trabalho, como “Escrevivência” – elaborado pela intelectual negra Conceição Evaristo –, isto é, fruto de um corpo-escrita e suas encarnações históricas. Na âncora desse conceito, optei por estudar as redações de estudantes quilombolas da Escola Estadual Santos Ferraz. Das 700 redações coletadas das diversas atividades experimentais e metodológicas de ensino de sociologia, fui escolhendo as que acreditei serem pertinentes para a análise e que podiam ser abordadas a partir do problema e dos objetivos da pesquisa de tese. Isto é, analisar as produções textuais e artísticas realizadas pelas estudantes quilombolas nas minhas aulas de sociologia e, a partir delas refletir, questionar, essa identidade quilombola que atravessa, (in)diretamente, o material empírico investigado. Não encontrei descrições discursivas de uma militância identitária, tão pouco afirmativas diretas de seu quilombo, ou retóricas sobre “lugar de fala”. Foi identificado a vivacidade da existência. Narrativas de vidas precárias, subjetividades descritas pelo sofrimento, pela negação de si e pela identificação de conflitos familiares e mentais. Os resultados deste trabalho são um convite a sentir as redações. Aproximar as subjetividades – sem rejeitar a racionalidade – como critério de percepção. Perceber o silêncio que se diluiu nas vozes que foram sendo erguidas à medida que estudantes quilombolas tomavam o signo da linguagem para falar de si. Um erguer enquanto esforço próprio de cada quilombola, que se colocaram na folha de papel usando sua singularidade, seu “eu”, sua narrativa, seus traços e pinturas como manifestações culturais do seu corpo, do seu lugar e das suas trajetórias de vida propiciadas por práticas experimentais lúdicas de ensino de sociologia.
Abstract: This thesis is a collection of experiences from a fertile soil of possibilities for evidence production: the classroom. It testifies to the decolonization process of my perspective on the quilombola students, our (with) experiences and the narratives they produced about themselves and about the social contexts in which they live, face, confront, change, silence. In a way, this work represented the effort to re-elaborate the famous question posed by Spivak: “Can the subaltern speak?” Or, in other words, what do the quilombolas write? The many answers came from the pedagogical experiments carried out on the classroom floor. And it was in this school environment that “raising your voice” was an invitation to express your perceptions of yourself, to narrate your world. What the quilombolas wrote was presented, in this work, as “Escuvência” – elaborated by the black intellectual Conceição Evaristo –, that is, the result of a body-writing and its historical incarnations. Based on this concept, I chose to study the compositions of Quilombola students at the Santos Ferraz State School. From the 700 essays collected from the various experimental and methodological activities of sociology teaching, I chose those that I believed to be relevant for the analysis and that could be approached from the problem and objectives of the thesis research. That is, to analyze the textual and artistic productions carried out by quilombola students in my sociology classes and, from them, reflect, question, this quilombola identity that crosses, (in)directly, the empirical material investigated. I did not find discursive descriptions of an identity militancy, nor direct affirmations of their quilombo, or rhetoric about “place of speech”. The liveliness of existence has been identified. Narratives of precarious lives, subjectivities described by suffering, self-denial and the identification of family and mental conflicts. The results of this work are an invitation to feel the newsrooms. Approach subjectivities – without rejecting rationality – as a perception criterion. Perceive the silence that was diluted in the voices that were being raised as quilombola students took the sign of language to talk about themselves. A rise as an effort of each quilombola, who put themselves on the sheet of paper using their uniqueness, their “self”, their narrative, their traits and paintings as cultural manifestations of their body, their place and their life trajectories propitiated by playful experimental practices of sociology teaching.
Keywords: Discurso
Escrevivência
Experiências pedagógicas
Sala de aula
Discourse
Clerkship
Pedagogical Experiences
Classroom
Educação quilombola
Estudantes quilombolas
Quilombolas - ensino de Sociologia
Ensino de Sociologia
Prática pedagógica com quilombolas
Taquarana - AL - estudantes quilombolas
Escrita de estudantes quilombolas
???metadata.dc.subject.cnpq???: Ciências Sociais
URI: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30736
Appears in Collections:Doutorado em Ciências Sociais.

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
CLAUDIA KATHYUSCIA BISPO DE JESUS - TESE (PPGCS) 2022.pdf9.6 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.