Please use this identifier to cite or link to this item: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/31311
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.creator.ID098.358.884-85pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6380120965213088pt_BR
dc.contributor.advisor1Neves, Tiago Iwasawa-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8224528425103648pt_BR
dc.contributor.referee1Neves, Tiago Iwasawa-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8224528425103648pt_BR
dc.contributor.referee2Moraes, Maristela de Melo-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/2704701903980934pt_BR
dc.contributor.referee3Nascimento, Elvia Lane Araújo do.-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/3191855490668788pt_BR
dc.description.resumoA universidade e suas vivências podem tornar-se um gerador de sofrimento. É possível observar dentro da instituição a existência desse sofrimento que se manifesta através de sintomas como de diversas formas como o absenteísmo, depressão, dependência química, melancolia, fobias, isolamento inibições, angústias, distúrbios de caráter, compulsões à repetição ou outro sintoma criado de acordo com a nossa singularidade. O problema do sofrimento na universidade é ocultado pela lógica imediatista da sociedade capitalista neoliberal. Apesar disso, a discussão sobre saúde mental ganhou espaço e permitiu a existência de pesquisas, elencadas neste trabalho, que apontam a sua incidência. No presente trabalho, nos propomos a investigar a constituição desse problema para entender de que forma isso ressoa nas formas de sofrimento. Por isso, iremos nos aprofundar nas questões históricas e políticas do fenômeno. Partindo da ideia de que o problema na saúde mental, em si, advém da dialética entre indivíduo-sociedade. Desta forma percebendo que a universidade brasileira é assentada em bases coloniais e neoliberais que apenas se atualizam cotidianamente e que destas bases advém grande parte dos sintomas que, mesmo quando individuais, representam um coletivo. É através do controle e da coerção que o Estado intervém nos corpos de acordo com sua principal necessidade que é manter o status quo de dominação pelo capital. Percebendo de que formas o estado neoliberal interfere na nossa forma de sofrimento e como a desigualdade social interfere no processo de adoecimento dentro da universidade. Fatos que nos apontam a necessidade de fomentar a dimensão crítica em nossa formação.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentCentro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBSpt_BR
dc.publisher.initialsUFCGpt_BR
dc.subject.cnpqA universidade e suas vivências podem tornar-se um gerador de sofrimento. É possível observar dentro da instituição a existência desse sofrimento que se manifesta através de sintomas como de diversas formas como o absenteísmo, depressão, dependência química, melancolia, fobias, isolamento inibições, angústias, distúrbios de caráter, compulsões à repetição ou outro sintoma criado de acordo com a nossa singularidade. O problema do sofrimento na universidade é ocultado pela lógica imediatista da sociedade capitalista neoliberal. Apesar disso, a discussão sobre saúde mental ganhou espaço e permitiu a existência de pesquisas, elencadas neste trabalho, que apontam a sua incidência. No presente trabalho, nos propomos a investigar a constituição desse problema para entender de que forma isso ressoa nas formas de sofrimento. Por isso, iremos nos aprofundar nas questões históricas e políticas do fenômeno. Partindo da ideia de que o problema na saúde mental, em si, advém da dialética entre indivíduo-sociedade. Desta forma percebendo que a universidade brasileira é assentada em bases coloniais e neoliberais que apenas se atualizam cotidianamente e que destas bases advém grande parte dos sintomas que, mesmo quando individuais, representam um coletivo. É através do controle e da coerção que o Estado intervém nos corpos de acordo com sua principal necessidade que é manter o status quo de dominação pelo capital. Percebendo de que formas o estado neoliberal interfere na nossa forma de sofrimento e como a desigualdade social interfere no processo de adoecimento dentro da universidade. Fatos que nos apontam a necessidade de fomentar a dimensão crítica em nossa formação.pt_BR
dc.titleCONSIDERAÇÕES SOBRE O SOFRIMENTO NA UNIVERSIDADE: NÃO ERA DEPRESSÃO, ERA INJUSTIÇA SOCIALpt_BR
dc.date.issued2021-10-10-
dc.description.abstractThe university and its experiences can become a source of suffering. It is possible to observe within the institution the existence of this suffering that manifests itself through symptoms such as absenteeism, depression, chemical dependency, melancholy, phobias, isolation, inhibitions, anguish, character disorders, repetition compulsions, or any other symptom created accordingly to our singularity. The problem of suffering in the university is hidden by the immediate logic of the neoliberal capitalist society. Thereby, the discussion about mental health has gained space and allowed the existence of researches, listed in this paper, which point to its incidence. In the present work, we propose to investigate the constitution of this problem in order to understand how it resonates in forms of suffering. Therefore, we will delve into the historical and political issues of the phenomenon. Starting from the idea that the problem in mental health, in itself, comes from the dialectic between individual-society. In this way, we realize that the Brazilian university is based on colonial and neoliberal bases that are only updated on a daily basis, and from these bases come most of the symptoms that, even when individuals, represent a collective. It is through control and coercion that the State intervenes in the bodies according to its main need, which is to maintain the status quo of domination by the capital. Facts that point us to the need to foster the critical dimension in our education.pt_BR
dc.identifier.urihttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/31311-
dc.date.accessioned2023-08-07T19:28:39Z-
dc.date.available2023-07-18-
dc.date.available2023-08-07T19:28:39Z-
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.subjectsofrimento na universidade; neoliberalismo e sofrimento; violências do capital; política;pt_BR
dc.subjectsuffering in the university; suffering; neoliberalism and suffering; violences of the capital; politicspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.creatorSANTOS, ANA ROSA MARIA FELIX DE SOUZA-
dc.publisherUniversidade Federal de Campina Grandept_BR
dc.languageporpt_BR
dc.relation.referencesANDIFES / FONAPRACE. V Pesquisa Nacional do Perfil Socioeconômico e Cultural dos Estudantes de Graduação das Instituições Federais de Ensino Superior Brasileiras. 2018. Disponível em: <https://www.andifes.org.br/wp-content/uploads/2021/07/V-Pesquisa-Nacional-de-Perfil-Soci oeconomico-e-Cultural-dos-as-Graduandos-as-das-IFES.pdf>. Acesso em: 03 jun. 2020. ANTUNES, Isa Cristina Barbosa; SILVA, Rafael Oliveira da; BANDEIRA, Tainá da Silva. A Reforma universitária de 1968 e as transformações nas instituições de Ensino Superior. In: Anais da Semana de Humanidades. Rio Grande do Norte: UFRN, 2011. Disponível em: <http://www.cchla.ufrn.br/shXIX/anais/GT29/A%20REFORMA%20UNIVERSIT%C1RIA %20DE%201968%20E%20AS%20TRANSFORMA%C7%D5ES%20NAS%20INSTITUI% C7%D5ES%20DE%20ENSINO%20SUPERIOR.pdf> Acesso em: 16 jun. 2021. ARENSBURG, Svenksa. Violências silenciosas: apontamentos para uma discussão contemporânea. In: PÁVON-CUELLAR, David; JUNIOR, Nadir Lara (org.). Psicanálise e Marxismo: as violências em tempos de capitalismo. 1 ed. Curitiba: Appris, 2018. CAPONI, Sandra. A saúde como Abertura ao Risco. In: CZERESNIA, Dina (org.). Promoção da Saúde: conceitos, reflexões, tendência. 1ª ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003. p. 55-77. CAPONI, Sandra. Biopolítica e medicalização dos anormais. In: Physis: Revista de Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, 2009. p. 529-548 CERCHIARI, Ednéia Albino Nunes; CAETANO, Dorgival; FACCENDA, Odival. Prevalência de transtornos mentais menores em estudantes universitários. Estud. psicol. (Natal), Natal , v. 10, n. 3, p. 413-420, Dec. 2005 . Disponível em: <. https://doi.org/10.1590/S1413-294X2005000300010>. Acesso em: 03 jun. 2020. CONJUVE; Fundação Roberto Marinho; Rede Conhecimento Social; Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco); Em Movimento; Visão Mundial; Mapa Educação; Porvir. Pesquisa Juventudes e a Pandemia do Coronavírus – 2ª edição. 2021. Disponível em: <https://mk0atlasdasjuve5w21n.kinstacdn.com/wp-content/uploads/2021/08/JuventudesEPan demia2_Relatorio_Nacional_20210702.pdf>. Acesso em: 18 ago. 2021. COSTA, Pedro Henrique Antunes da; MENDES, Kíssila Teixeira. Saúde Mental em tempos de crise e pandemia: Um diálogo com Martin-Baró. Disponível em: <https://www.academia.edu/42682218/Saúde_mental_em_tempos_de_crise_e_pandemia_um _diálogo_com_Martín_Baró> Acesso em: 22 de jun. 2021. COSTA, Pedro Henrique Antunes da; MENDES, Kíssila Teixeira. Colonização, Guerra e Saúde Mental: Fanon, Martín-Baró e as Implicações para a Psicologia Brasileira. Psicologia: Teoria e Pesquisa [online]. 2020, v. 36, n. spe. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0102.3772e36nspe14>. Acesso em: 22 jun. 2021. COSTA, Pedro Henrique Antunes da; MENDES, Kíssila Teixeira. PANDEMIA, QUESTÃO SOCIAL E AS IMPLICAÇÕES À PSICOLOGIA BRASILEIRA . In: Psicologia clínica e cultura contemporânea. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/351660470_Pandemia_questao_social_e_as_impli cacoes_a_psicologia_brasileira>. Acesso em: 12 ago. 2021. DUNKER, Christian Ingo Lenz. Formas de apresentação do sofrimento psíquico: alguns tipos clínicos no Brasil contemporâneo. Rev. Mal-Estar e Subj., Fortaleza , v. 4, n. 1, p. 94-111, mar. 2004 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482004000100005&l ng=pt&nrm=iso >. Acesso em: 21 jun. 2021. DUNKER, Christian. Mal-estar, sofrimento e sintoma: uma psicopatologia do Brasil entre muros. 1ª ed. São Paulo: Boitempo, 2015. DUNKER, Christian; JUNIOR, Nelson da Silveira; SAFATLE, Vladimir. Neoliberalismo como gestão do sofrimento psíquico. 1ª ed. São Paulo: Autêntica, 2021. FLORES, Sharon Rigazzo. A democratização do ensino superior no Brasil, uma brhistória: da colônia a república. Revista Internacional de Educação Superior, [S.L.], v2, p. 401-416, 15 jul. 2017. Universidade Estadual de Campinas. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.22348/riesup.v3i2.7769> . Acesso em: 23 jun. 2021. Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade. CARTA DO IV SEMINÁRIO INTERNACIONAL A EDUCAÇÃO MEDICALIZADA: DESVER O MUNDO, PERTURBAR OS SENTIDOS. 2015. Disponível em: <http://anais.medicalizacao.org.br/index.php/educacaomedicalizada/article/view/4>. Acesso em: 27 jul. 2021. FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: Nascimento da prisão. 42 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. LESSA, Sergio. Para compreender a ontologia de Lukács. 4.ed. Macéio: Coletivo V2016. p. MARTINS, Antonio Carlos Pereira. Ensino superior no Brasil: da descoberta aos dias atuais. Acta Cir. Bras., São Paulo , v. 17, supl. 3, p. 04-06, 2002 . Available from < https://doi.org/10.1590/S0102-86502002000900001>. Acesso em: 21 Abr. 2021. MILLER, Jacques-Alain. Jacques Lacan: observações sobre seu conceito de passagem ao ato. Opção Lacaniana (impressa). Ano 5, n 13, março de 2014. Disponível em: <http://www.opcaolacaniana.com.br/pdf/numero_13/Passagem_ao_ato.pdf>. Acesso em: 19 abr. 2021. Ministério da saúde - Governo federal do Brasil. Coronavírus Brasil, 2021. Painel Coronavírus. Disponível em:<https://covid.saude.gov.br>. Acesso em: 16 ago. 2021. OPAS. Transtornos Mentais. [s.d.] .Disponível em: < https://www.paho.org/pt/topicos/transtornos-mentais>. Acesso em: 18 jun. 2021. ORSO, Paulino José. ELITIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE BRASILEIRA EM PERSPECTIVA HISTÓRICA. Roteiro, Joaçaba, v. 45, p. 1-16, dez. 2020. SAFATLE, Vladimir. O que é uma normatividade vital? Saúde e doença a partir de Georges Canguilhem. Scientiae Studia [online]. 2011, v. 9, n. 1. pp. 11-27. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1678-31662011000100002>. Acesso em: 18 jun. 2021. SILVA, Priscila Elisabete da. Um projeto civilizatório e regenerador: análise sobre raça no projeto da Universidade de São Paulo (1900-1940). Tese (Doutorado - Programa de Pós-Graduação em Educação. Área de concentração: Psicologia e Educação) - Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. São Paulo. 2015. Disponível em: <https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-01072016-104831/pt-br.php>. Acesso em: 19 jun. 2021. WHITAKER, Robert. Anatomia de uma epidemia: pílulas mágicas, drogas psiquiátricas e o aumento assombroso da doença mental. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2017. XAVIER, Alessandra; NUNES, Ana Ignêz Belém Lima; SANTOS, Michelle Steiner dos. Subjetividade e sofrimento psíquico na formação do Sujeito na Universidade. Revista Mal-Estar e Subjetividade, Fortaleza - CE, v. III , n. 2, p. 427-451, jun. 2008. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482008000200008> Acesso em: 03 jun. 2020.pt_BR
dc.identifier.citationSANTOS, Ana Rosa Maria Felix de Souza. Considerações sobre o sofrimento na universidade: não era depressão, era injustiça social. 2020. 33 f. TCC (Graduação) - Curso de Graduação em Psicologia, Unidade Acadêmica de Psicologia, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, 2020.pt_BR
Appears in Collections:Curso de Bacharelado em Psicologia CCBS

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
organized_1.pdf316.99 kBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.