Please use this identifier to cite or link to this item: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3167
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.creator.IDALENCAR, F. H. H.pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0481104849044698pt_BR
dc.contributor.advisor1BAKKE, Olaf Andreas.-
dc.contributor.advisor1IDBAKKE, O. A.pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2070090929215275pt_BR
dc.contributor.referee1CARNEIRO, Maria Socorro de Souza.-
dc.contributor.referee1IDCARNEIRO, M. S. S.pt_BR
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6312138252500734pt_BR
dc.contributor.referee2PAES, Juarez Benigno.-
dc.contributor.referee2IDPAES, J. B.pt_BR
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/3454401627877927pt_BR
dc.description.resumoEsta dissertação constou de três capítulos. O primeiro foi uma revisão geral sobre a espécie nos temas relacionados ao potencial forrageiro do sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth.) e a resistência de sua madeira a cupins subterrâneos. O segundo versou sobre a produção anual de forragem proveniente da poda dos ramos finos do sabiá e o efeito desta poda sobre o incremento no diâmetro do fuste e da produção forrageira do estrato herbáceo sob e fora da área de projeção da sua copa. O último comparou a resistência da madeira do sabiá com e sem acúleos ao ataque de cupins xilófagos. O sabiá é uma mimosácea arbórea, característica da Caatinga, pioneira xerófila e caducifólia. É uma árvore frondosa com até sete metros de altura, ramos aculeados, podendo ocorrer indivíduos inermes. Suas folhas são bipinadas, e as flores são pequenas e dispostas em espigas cilíndricas. As suas sementes são pequenas, de formato ovóide a orbicular. O sistema radicular é superficial e espesso. O sabiá prefere solos profundos, sendo sensível a solos salino-sódico e a formigas cortadeiras. Na Região Nordeste do Brasil, esta espécie tem como principal finalidade econômica o fornecimento de madeira para cercas, podendo ocorrer indivíduos inermes. Suas folhas são bipinadas, e as flores são pequenas e dispostas em espigas cilíndricas. As suas sementes são pequenas, de formato ovóide a orbicular. O sistema radicular é superficial e espesso. O sabiá prefere solos profundos, sendo sensível a solos salino-sódico e a formigas cortadeiras. Na Região Nordeste do Brasil, esta espécie tem como principal finalidade econômica o fornecimento de madeira para cercas, podendo ser utilizada, também, na medicina caseira, paisagismo, obtenção de carvão, produção de álcool e sistemas agrossilvipastoris. Sua forragem pode compor a dieta de manutenção de ruminantes, porém o efeito da poda anual sucessiva dos seus ramos finos ainda não foi estudado quanto à sua produção forrageira e o efeito dessas podas na sua produção madeireira. Para isso, foi avaliada a produção forrageira resultante dos ramos do sabiá com menos de 10 mm de diâmetro, podados anualmente nos meses de março ou junho, nos anos de 2005 e 2006, como também a produção de forragem do estrato herbáceo sob e fora do raio de projeção da sua copa. Os tratamentos consistiram da ausência da poda anual (T1), poda anual em março (T2) ou junho (T3), os quais foram aleatorizados em três blocos de seis parcelas cada um, com as parcelas subdivididas no tempo (2005 e 2006). As árvores podadas em junho (T3) aumentaram em 13,46% a produção de MS de um ano para o outro (de 11,08 para 12,57 kg.árvore-1), enquanto as podadas em março (T2) produziram 76,31% menos forragem (de 15,33 para 3,63 kg.árvore-1), evidenciando estresse significativo da poda anual em março. A média anual de produção de MS de 2,0 ton.ha-1, obtida das médias das podas em março e junho, é comparável com a de outras árvores da Caatinga. A presença das árvores de sabiá no pasto apresenta potencial de utilização em sistemas silvipastoris quando a densidade do sabiá se situa em torno de 187 plantas.ha-1, pois proporciona sombra aos animais e a produção de biomassa do estrato herbáceo é mantida total ou parcialmente sob a copa. Concluiu-se que a poda anual dos ramos finos do sabiá deve ser efetuada em junho e evitada em março, que esta forragem fenada pode compor a dieta de mantença de ruminantes, e que sabiazais de baixa densidade arbórea, assim manejados, apresentam potencial de utilização em sistemas silvipastoris. Em seguida foi avaliada a resistência natural da madeira do sabiá das variedades com e sem acúleos a cupins subterrâneos em condições de laboratório. De cada variedade foram retirados corpos-de-prova de 2,54 x 1,50 x 0,64 cm³ e de 10,0 x 1,50 x 0,64 cm³, respectivamente para os ensaios de alimentação forçada e de preferência alimentar, com a maior dimensão no sentido das fibras, em três posições na direção medula-casca. As amostras foram expostas durante 28 dias (alimentação forçada) ou 45 dias (preferência alimentar) à ação de cupins Nasutitermes corriger Motsch. No ensaio de alimentação forçada, os cupins causaram desgaste superficial à madeira e todos morreram em 10 dias, o que permitiu classificar a madeira de sabiá como resistente. Neste ensaio, a perda de massa e o desgaste foram maiores nas posições externas do tronco (posições em que a madeira apresentou maior densidade) para ambas as variedades testadas. No ensaio de preferência alimentar, nas duas variedades, a perda de massa e o desgaste foram maiores na posição interna (cerne). Pela análise geral dos dados, a variedade com acúleos perdeu mais massa do que a sem acúleos. Quanto ao desgaste e número de dias para a morte dos cupins, as duas variedades foram semelhantes. Portanto, a variedade sem acúleos é a mais indicada para uso em construções rurais, tendo em vista a sua facilidade de manejo, coleta e manuseio, e a menor perda de massa provocada pela ação de cupins.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentCentro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTRpt_BR
dc.publisher.programPÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIApt_BR
dc.publisher.initialsUFCGpt_BR
dc.subject.cnpqZootecniapt_BR
dc.titlePotencial forrageiro da espécie sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth.) e sua resistência a cupins subterrâneos.pt_BR
dc.date.issued2006-11-10-
dc.description.abstractThis dissertation consisted of three chapters. The first was a general revision on Mimosa caesalpiniifolia Benth. specially on its potential tree fodder production and its wood resistance to subterranean termites. The second chapter dealt with the annual forage production from fine branches pruning and the effect of pruning on the increment of trunk diameter and on forage production of the herbaceous stratum underneath and outside tree canopy. The last one compared the resistance of the wood from thorny and thornless M. caesalpniifolia to the attack of subterranean xylophagous termites. Mimosa caeasalpniifolia is a pioneer xerophilous caduc Mimosacea tree from the Caatinga forest. It grows up to seven meters, and its fine stems and twigs are armed with thorns, although there are unarmed individuals. It develops bipinated leaves, small flowers disposed cylindrically in a 5-to-10-cm long raquis, small seeds, ovoid to orbicular in shape, and a superficial and dense root system. This species prefer deep soils, and are negatively affected by saline soils and some species of ants. Although it is generally used to produce fence stakes, it may be used in agroforestry systems, landscaping, homoeopathy, and firewood, charcoal and alcohol production. Its forage can be used in the maintenance diet of ruminants, although the effects of successive pruning on forage production and the effect of pruning on wood production were not studied yet. Thus, its forage production from annual pruning of its fine branches in March or June was evaluated during two consecutive years (2006 and 2006), as well as the forage production from the herbaceous stratum under and outside of M. caesalpiniifolia canopy projection. Treatments consisted of no pruning of fine branches (T1), and pruning of fine branches in March (T2) or June (T3), which were assigned to the plots according to a randomized block design (two treatment replications per block), and the plots were subdivided in time (2005 and 2006). June pruned trees increased forage production (dry matter basis) by 13.46% from the first to the second annual fine branches collection (from 11.08 to 12.57 kg . tree-1). In contrast, March pruned trees decreased forage production by 76.31% (from 15.33 to 3.63 kg.tree-1), showing that these trees were highly stressed by March pruning. The mean annual forage production of 2.0 ton.ha-1 is comparable to other trees of the Caatinga forest. Mimosa caesalpiniifolia can be used in agroforestry systems in low density thickets (around 187 trees.ha-1) as the tree component provides shadow to the animals and does not prevent the herbaceous stratum to develop. Thus, annual pruning of fine branches of M caesalpiniifolia should happen in June but not in March, this forage may compose the maintenance diet of ruminants, and low density M. caesalpiniifolia thickets have potentialto be used in silvipastoral systems. The natural resistance of the wood from thorny and thornless Mimosa caesalpiniifolia Benth. to subterranean termites (Nasutitermes corriger Motsch.) was evaluated under laboratory conditions. Wood test samples (2.54 x 1.50 x 0.64) cm³ (forced feeding) and (10.00 x 1.50 x 0.64) cm³ (feeding preference), with the largest measure taken on fiber direction, were obtained from three positions in the pith-tobark direction. Wood samples were exposed to termite action during 28 days (forcedfeeding assay) or 45 days (feeding preference assay). In the forced feeding assay, termites caused superficial damage to wood samples and all of them died within 10 days, demonstrating the high resistance of Mimosa caesalpiniifolia wood to Nasutermes corriger action. In this assay it was also observed more mass loss and damage on wood samples from the outer layers of thorny and thornless M. caesalpiniifolia trunk, where the wood showed to be denser. In the feeding preference assay, it was observed more mass loss and damage on heartwood samples from thorny and thornless M. caesalpiniifolia. In general wood samples from thorny M. caesalpiniifolia lost more mass than the thornless variety. The level of damage to wood samples and the number of days taken by the termites to die were similar in both M. caesalpiniifolia varieties. Thus, it can be concluded that the thornless variety should be preferred for use in fences and other rural settings due to its easiness of management, harvest and handling, as well as less wood mass loss due to termite action.pt_BR
dc.identifier.urihttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3167-
dc.date.accessioned2019-03-19T20:37:05Z-
dc.date.available2019-03-19-
dc.date.available2019-03-19T20:37:05Z-
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subjectForragem Arbóreapt_BR
dc.subjectSistema Silvipastorilpt_BR
dc.subjectMadeira da Caatingapt_BR
dc.subjectManejo Florestalpt_BR
dc.subjectSabiá - Forragempt_BR
dc.subjectArboreal Foragept_BR
dc.subjectSilvipastoril Systempt_BR
dc.subjectCaatinga Woodpt_BR
dc.subjectForest Managementpt_BR
dc.subjectSabiá - Fodderpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.creatorALENCAR, Francisco Hugo Hermógenes de.-
dc.publisherUniversidade Federal de Campina Grandept_BR
dc.languageporpt_BR
dc.title.alternativePotential forage of the species sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth.) And its resistance to subterranean termites.pt_BR
dc.identifier.citationALENCAR, Francisco Hugo Hermógenes de. Potencial forrageiro da espécie sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth.) e sua resistência a cupins subterrâneos. 2006. 61 f. Dissertação (Mestrado em Zootecnia)– Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande, Patos, Paraíba, Brasil, 2006. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3167pt_BR
Appears in Collections:Mestrado em Ciência Animal (Patos - PB).

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
FRANCISCO HUGO HERMÓGENES DE ALENCAR-DISSERTAÇÃO-PPGZ 2006.pdfFrancisco Hugo Hermógenes de Alencar - Dissertação PPGZ - CSTR 20064.49 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.