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Title: Histórias das músicas no Brasil: Nordeste.
Other Titles: Music histories in Brazil: Northeast.
???metadata.dc.creator???: GONÇALVES, Inez Beatriz de Castro Martins.
RABELO, Thais.
DIAS, Sérgio.
LEMOS, Daniel.
CARVALHO SOBRINHO, João Berchmans.
FAGUNDES, Samuel Mendonça.
SILVA, Erivan.
SANTOS, Eurides de Souza.
RAMALHO, Elba Braga.
MOREIRA, Marcos dos Santos.
TENÓRIO SOBRINHO FILHO, Antonio.
MACIEL, Thais Fernanda Vicente Roberto.
CASTAGNA, Paulo.
ROHL, Alexandre Cerqueira de Oliveira.
Keywords: Musicologia;Música brasileira;História da música no Brasil;História das músicas brasileiras;Música - Brasil;Pernambuco - música;Música em Pernambuco;História da música em Pernambuco;Música no Maranhão;Estado do Maranhão - música;Ceará - música;Paisagem sonora - Ceará - Brasil;História da música no Piauí;Piauí - música - Brasil;Coco de roda;Música afro-indígena na Paraíba;Paraíba - coco de roda - música;Tradição poética musical nordestina - Brasil;Alberto Nepomuceno - músico cearense;Juvenal Galeno - Músico;História da música alagoana;Alagoas - música - Brasil;Rio Grande do Norte - música e igreja católica;Estado do Rio Grande do Norte - música e igreja católica;Música e igreja católica - Rio Grande do Norte;Catolicismo potiguar e música;Sergipe - música;Música sergipana;Sergipe oitocentista - música provincial;Corporações e músicos - Sergipe;Solfejo heptacordal - Luís álvares Pinto;Luís álvares Pinto - músico;Música pernambuca;Estados Nordestinos - Brasil - música;História da música no Nordeste Brasileiro;Nordeste brasileiro - manifestações musicais;Musicology;Brazilian music;History of music in Brazil;History of Brazilian music;Music - Brazil;Pernambuco - music;Music in Pernambuco;History of music in Pernambuco;Music in Maranhão;State of Maranhão - music;Ceará - music;Soundscape - Ceará - Brazil;History of music in Piauí;Piauí - music - Brazil;Coconut wheel;Afro-indigenous music in Paraíba;Paraíba - coco de roda - music;Northeastern musical poetic tradition - Brazil;Alberto Nepomuceno - musician from Ceará;Juvenal Galeno - Musician;History of Alagoas music;Alagoas - music - Brazil;Rio Grande do Norte - music and Catholic church;State of Rio Grande do Norte - music and Catholic church;Music and Catholic church - Rio Grande do Norte;Potiguar Catholicism and music;Sergipe - music;Nineteenth-century Sergipe - provincial music;Corporations and musicians - Sergipe;Heptachordal solfeggio - Luís álvares Pinto;Luís Álvares Pinto - musician;Pernambuco music;Northeastern States - Brazil - music;History of music in the Brazilian Northeast;Brazilian Northeast - musical manifestations
Issue Date: 2023
Publisher: Universidade Federal de Campina Grande
Citation: GONÇALVES, Inez Beatriz de Castro Martins; RABELO, Thais (Editoras). Histórias das músicas no Brasil: Nordeste. Vitória - ES: Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música, 2023. (Histórias das músicas no Brasil. ISBN: 978-65-999016-2-1. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/32755
???metadata.dc.description.resumo???: Os textos que compõem este volume da coleção Histórias das músicas no Brasil têm o Nordeste e sua história musical como foco de reflexão. Pensar no Nordeste como um espaço geográfico único é retomar às reflexões do historiador Durval Muniz sobre a constituição e a identidade desse mesmo espaço. O termo foi usado pela primeira vez em 1919 para identificar uma área comum afetada pelas intempéries climáticas, portanto, uma invenção política e geográfica de uma espacialidade. Se, de um lado, a Região Nordeste surge de uma paisagem imaginada para o país em um tempo posterior a sua própria constituição territorial, por outro lado, ela é o resultado da multiplicidade de vidas, histórias, práticas, costumes que, em seu apagamento, dá origem ao discurso imagético para a região1. É sobre esse Nordeste plural, de histórias não lineares, de tradições, singularidades e conexões que os textos presentes neste e-book se propõem a refletir. “Embora as secas, como a mestiçagem, continuem a fazer parte de qualquer história da região, não são mais os fatores naturais que definem, que dão identidade, que estão na origem da região. São os fatores históricos e, principalmente, os de ordem cultural”2. Partindo da premissa de que o Nordeste é menos um lugar e mais um conjunto de características comuns, com começo histórico, com suas divergências e aproximações3, questiona-se: como se deram as práticas musicais nessa espacialidade ao longo dos séculos de formação do território e da nação chamada Brasil? Contextualizada de forma particular nos distintos estados, essa pergunta perpassa implicitamente cada texto deste volume e das pesquisas musicológicas dela resultantes, com discussões que transcorrem assuntos situados entre o período colonial brasileiro e a atualidade. Embora seja latente esse questionamento, ele certamente não pode (nem poderia) ser respondido em sua plenitude. No entanto, a leitura dos textos que compõem este volume ajuda-nos a constatar que o fazer musical nessa região é plural e que sua memória musical dialoga com a de outras regiões do Brasil. Por muito tempo, o Nordeste foi descrito pelas outras regiões brasileiras, por meio de imagens e nas mídias, como um lugar árido, baldo e distante, como um bloco uno, pouco conhecido. A historiografia das diversas áreas do conhecimento científico tem contribuído com uma nova e ampla visão sobre o Nordeste. Nesse sentido, a musicologia vem também cooperando com narrativas que apontam para a pluralidade dessa região e que fazem ser possível afirmar que existem vários “nordestes” dentro do Nordeste brasileiro. Este volume situa-se dentro da coleção Histórias das músicas no Brasil como uma valiosa ferramenta de pesquisa. Por meio da leitura dos capítulos, vislumbramos um crescimento da historiografia musical do Nordeste e, ao mesmo tempo, percebemos os impactos que a musicologia brasileira vem proporcionado para o incremento das narrativas sobre a música na região. Nesse crescimento, intensificado nos últimos dez, vinte anos, é importante referenciar, como ponto de partida, a preciosa contribuição dos estudos do padre Jaime Diniz, musicólogo pernambucano que, ao longo do século XX, muito contribuiu com a memória musical nordestina. Na leitura dos textos, é possível perceber ainda uma expansão metodológica quanto ao uso de fontes não musicográficas pelos pesquisadores, suprindo a ausência de fontes musicais escritas ou audiovisuais para temas anteriores ao século XX. Da pesquisa documental pautada em fontes extramusicais, o uso mais comum foi dos escritos memorialísticos, mas é possível identificar, também, a utilização das fontes arquivísticas, iconográficas, impressas, particularmente de fontes hemerográficas (periódicos e jornais), bem como das fontes bibliográficas, a citar, as crônicas dos viajantes. Este volume contou com a generosa colaboração de pesquisadores do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. Está organizado em duas seções. A primeira parte é dedicada às práticas musicais em contextos históricos diversos, de registro escrito ou de tradição oral” com artigos caracterizados por narrativas mais abrangentes e panorâmicas acerca de um estado. A segunda parte é voltada à “história das instituições, dos músicos e das obras em seus contextos locais”, sendo, portanto, mais específica, propondo um aprofundamento em algum aspecto determinado. Embora cada capítulo apresente suas particularidades, são vários os pontos comuns entre as diferentes narrativas. Sobressaem as bandas de música (filarmônicas e militares), as trajetórias de músicos que desempenharam diferentes tipos de atividades musicais e transitaram em contextos distintos, a riqueza da produção musical regional, a música dos povos nativos dada a conhecer pelos registros dos jesuítas e a música religiosa ocorrida nas igrejas. O pesquisador Sérgio Dias, em seu capítulo intitulado “A história da música em Pernambuco: uma narrativa ainda por se afirmar” nos convida a um passeio musical pela história da música pernambucana, por meio de uma organização cronológica dos fatos, desde o período em que Pernambuco era uma capitania. O fio dessa narrativa passa pela música europeia trazida pelos padres jesuítas, as influências dos holandeses sobre a música em Pernambuco, inclusive com a fundação de um conservatório, a atuação das ordens religiosas laicas e regulares sobre as práticas culturais e musicais, desde o século XVII. Já em relação aos idos dos setecentos, o autor apresenta parte da trajetória e produção musical de músicos como padre Ignacio Ribeiro Noia e Luís Álvares Pinto. Compõem a cena musical oitocentista apresentada pelo autor a execução de ópera em Recife, as primeiras tipografias, estabelecimentos musicais comerciais e instituições de ensino. Daniel Lemos Cerqueira, em “Práticas e contextos da(s) música(s) no Maranhão”, também propõe uma visão panorâmica que engloba diferentes contextos e práticas musicais no estado. O autor traz como ponto de partida algumas evidências sobre música dos povos originários e a presença jesuíta no Maranhão. Reflexos da música católica e da influência dos religiosos de diferentes ordens sobre o ensino de música naquela província desde o século XVII são temas mencionados no texto. Cerqueira confere ao leitor uma listagem com músicos que atuaram como chantres e mestres de capela na Sé do Maranhão, desde 1629 até cerca de 1910. A herança africana na música local é evidenciada por meio das toadas. Além disso, o autor também destaca importantes manifestações culturais maranhenses, como o bumba-meu-boi, prática originária das comunidades indígenas e africanas. Formam ainda as tramas desse rico panorama aspectos de música urbana, como as bandas filarmônicas do Maranhão e alguns dos repertórios que soavam ao longo do século XIX e o início do século XX, localmente. Inez Beatriz de Castro Martins Gonçalves apresenta o texto “Práticas musicais e paisagem sonora do Ceará entre os séculos XVII e XIX”, no qual discute a música desde os primórdios do estado cearense até o século XIX, utilizando-se dos conceitos de “paisagem sonora”, “história conectada” e “história comparada” para suprir a ausência das fontes musicográficas locais e refletir sobre o passado da música do Ceará anterior a 1890. Dividida em três seções, a autora discute inicialmente a paisagem sonora e os registros musicais descritos nas cartas ânuas dos jesuítas e nas imagens deixadas pelos viajantes da época, para assinalar que a música no Ceará nos séculos XVII e XVIII esteve ligada à música dos povos nativos, à música religiosa, à música militar e à cultura relacionada à economia da pecuária. A segunda e a terceira seções dedicam-se a discutir sobre a música no século XIX no estado, com ênfase particular para as bandas civis na primeira metade do século e a banda de música da Polícia Militar do Ceará, com seus músicos e repertórios, a partir da segunda metade. Na parte final, são apresentadas as duas partituras mais antigas do Ceará que estão preservadas no arquivo centenário da banda policial: a marcha A corporação, de Euclides Paiva, de 1897; e a valsa Alice, de compositor anônimo, de cerca de 1890. João Berchmans de Carvalho Sobrinho e Samuel Mendonça Fagundes são os autores do capítulo “Breves considerações para uma história da música no Piauí”. Os pesquisadores discutem as práticas ocorridas nas cidades de Oeiras, primeira capital da antiga província; Parnaíba, maior cidade litorânea do Piauí e por onde circularam viajantes atraídos pelo crescimento econômico local que ajudaram a desenvolver os grupos corais, bandas e orquestras; e, finalmente, Teresina, cidade que se tornou a capital a partir de 1852 e onde surgiram as primeiras casas de teatro e de concerto da região. O texto apresenta ainda a partitura mais antiga do estado, um “Hino da Libertadora Barrense”, composta em 1884, por Leovigildo Belmonte de Carvalho, na cidade de Barras. Utilizando-se de um amplo corpus documental, os autores traçam a história musical no estado e suas influências, destacando as práticas urbanas desenvolvidas no período delimitado, resumidas em três grandes tópicos: a música de caráter cívico e solene, representadas pelas bandas estudantis e militares; a música de concerto, com destaque para os clubes musicais que surgiram a partir d e1 907, compostos em grande parte por mulheres; e a música teatral. Finalizam o texto apresentando a biografia de alguns músiocs locais, nascidos ou atuantes no Piauí. Ainda na primeira seção do livro, Erivan Silva e Eurides Santos apresentam um interessante estudo intitulado “Coco de roda: música, resistência e cosmovisões afroindígenas na Paraíba”. O objetivo central dos autores é discutir a presença efetiva do coco de roda no Nordeste, com foco na Paraíba, evocando aspectos musicais, culturais, de gênero, religiosos, sociais e de sociabilidade. A pesquisa consiste em uma importante contribuição para a compreensão e a memória em torno do coco. Ao longo do texto, são apresentadas questões de identidade e a ligação entre o coco de roda e o culto da jurema. Além disso, os autores propõem uma reflexão sobre a presença feminina, especialmente da mulher negra e indígena no âmbito da cultura popular. Características musicais das canções cantadas no coco de roda, como a letra, a forma musical, o desenho melódico e as práticas como a improvisação são também analisadas pelos autores. A ancestralidade dos cantos que formam essa tradição nas terras paraibanas reflete a diversidade musical local, cuja origem remete ao período colonial brasileiro, bem como evidencia a resistência da música negra através dos séculos. Fechando a primeira parte do e-book, a musicóloga Elba Braga Ramalho trabalha as poéticas musicais de tradição oral nordestina, como a cantoria e o aboio dos vaqueiros, para escrever o texto “Alberto Nepomuceno, Juvenal Galeno e a tradição poético-musical nordestina”. Deslocando o seu olhar de pesquisa da capital Fortaleza para as cidades do interior do estado do Ceará, a pesquisadora aponta o cotidiano do sertanejo nordestino do século XIX, ligado à economia de criação do gado, como referencial para as atividades musicais que se desenvolvem ao redor desse universo no período. A autora estabelece a ligação entre o compositor Alberto Nepomuceno e o poeta popular Juvenal Galeno, para evidenciar os elementos estruturais de tradição oral presentes no cancioneiro de Nepomuceno e na poesia de Galeno. Ao longo do texto, Elba Braga Ramalho discorre sobre a modalidade poético musical popular denominada “cantoria”, suas características musicais e sua estruturação poética, bem como sobre o canto do aboio. Por fim, analisa três canções que Nepomuceno musicou usando os poemas de Galeno para apontar a influência e os resquícios de memória de uma tradição popular na obra do compositor cearense. A segunda parte do e-book tem início com o texto de Marcos dos Santos Moreira: “Alagoas, música e tradição nordestina: uma concisa revisão bibliográfica histórica musical”. Por meio de revisão de literatura, o pesquisador aborda aspectos da cena musical alagoana de início do século XIX alcançando o nosso século. Nesse sentido, menciona bandas filarmônicas, músicos que compõem a cena da música clássica e popular, bem como importantes mestres ligados à cultura popular. São destacados ainda a pesquisa sobre a presença feminina nas bandas de música ao longo do tempo; os impactos do curso de Música da Universidade Federal de Alagoas e as ações que vêm contribuindo com o fazer musicológico local, como é o caso do Centro de Musicologia de Penedo (CEMUPE). No capítulo “Música e Igreja Católica no Rio Grande do Norte: dos primórdios do catolicismo potiguar às hipóteses sobre o passado musical instrumental”, o pesquisador Antonio Tenório Sobrinho Filho traça um panorama da música ocorrida no estado, dando enfoque para a música católica instrumental de sopros. Seu foco temporal parte de fontes do fim do século XVI que registram a fundação da cidade de Natal com uma missa no ano de 1599. Dedica-se, inicialmente, a refletir sobre a música executada por jesuíticas e por povos nativos para apontar as práticas religiosas potiguares, com o uso do canto, instrumentos de sopro e repertório. Na segunda parte de seu texto, o foco é a música instrumental religiosa tocada nos templos católicos. Estabelece o marco de 1909, quando da criação da diocese de Natal, fato que impulsionou a criação de vários municípios potiguares. Nessa parte do capítulo, dá ênfase ao repertório tocado pelas bandas de música, particularmente de hinos dos padroeiros de várias cidades do Rio Grande do Norte, apresentando a imagem das partituras e testificando a existência de uma prática de sopros nos ambientes religiosos ligados à religião católica do estado. Por fim, Antonio Tenório recupera a trajetória de vida de dois importantes religiosos e compositores que atuaram no estado: dom Marcolino Dantas e o cônego Amâncio Ramalho. Thais Fernanda Vicente Rabelo Maciel apresenta o capítulo intitulado “Entre corporações e músicos em Sergipe oitocentista: em busca de um panorama da atividade musical provincial (1820-1889)”. Partindo do contexto de uma província de Sergipe situada no século XIX, a autora procurou pontuar algumas das bandas centenárias locais, evidenciando a relevância da Música do Corpo Policial de Sergipe, banda militar mais antiga do estado e que viria a incentivar a criação das bandas filarmônicas. O capítulo também destaca alguns dos músicos que contribuíram com a atividade musical sergipana naquele período e que contaram com o reconhecimento de seus contemporâneos. A trajetória e produção dessas personagens reais enriquecem nosso conhecimento sobre a música oitocentista brasileira. Perpassam a narrativa a formação de agremiações musicais na região, a presença da ópera em Sergipe, repertórios que refletiam os “sucessos” musicais da época e uma diversidade de gêneros, bem como a importância dos acervos musicais para a pesquisa musicológica. O texto escrito por Paulo Castagna e Alexandre Cerqueira de Oliveira Röhl, “A permanência do solfejo heptacordal de Luís Álvares Pinto (1719-1789) em duas artes de música pernambucanas do século XIX”, faz-nos retornar a Pernambuco. Mais do que isso, evidencia a existência de duas obras dedicadas ao estudo da música (mais precisamente ao solfejo), possivelmente escritas entre os séculos XVIII e XIX, cuja produção as localiza no Nordeste brasileiro: Arte de solfejar e Arte de música. A pesquisa buscou contribuir com o conhecimento, especificamente em torno de duas obras sobre teoria da música que foram produzidas em Recife na primeira metade do século XIX. A produção e conteúdo dessas “artes” teóricas são a tônica da análise. Assim, nesse capítulo os autores apresentam uma cuidadosa descrição formal dos referidos documentos, discutem questões de procedência e analisam o conteúdo das obras. O estudo apontou para uma relação de continuidade e impactos dos ensinamentos teóricos do músico Luís Álvares Pinto, bem como sua relação com os músicos Francisco Januário Tenório e Tomás da Cunha Lima Cantuária. Para além de uma diversidade de fontes, parte importante da investigação está pautada na pesquisa do padre Jaime Diniz. Longe de abarcar a totalidade dos estudos musicológicos sobre a região, este volume reflete, sim, parte importante dessa produção. O Nordeste de Luís Álvares Pinto (1719-1789), Nísia Floresta (1810-1885), Maria Firmina dos Reis (1822-1917), Gonçalves Dias (1823-1864), José Annunciação Pereira Leite (1823-1872), Alberto Nepomuceno (1864-1920), Zizinha Guimarães (1872-1964), Graciliano Ramos (1892-1953), Josias Chaves Belleza (1898-1997), Patativa do Assaré (1909-2002), Jaime Diniz (1924-1989), João Mohana (1925-1995) e tantos outros que contribuíram ativamente com a cultura, e mais especificamente, com o fazer musical. As pesquisas apontam o quão viva e pulsante era a cena musical nordestina desde o século XVI, do litoral ao sertão. Por meio deste volume, os autores e autoras apontam suas descobertas, hipóteses e anseios; evidenciam elementos marcantes e também lacunas que precisam ainda de estudo e aprofundamento, desembocando na conclusão de que ainda há muito a ser investigado sobre o Nordeste musical brasileiro.
Keywords: Musicologia
Música brasileira
História da música no Brasil
História das músicas brasileiras
Música - Brasil
Pernambuco - música
Música em Pernambuco
História da música em Pernambuco
Música no Maranhão
Estado do Maranhão - música
Ceará - música
Paisagem sonora - Ceará - Brasil
História da música no Piauí
Piauí - música - Brasil
Coco de roda
Música afro-indígena na Paraíba
Paraíba - coco de roda - música
Tradição poética musical nordestina - Brasil
Alberto Nepomuceno - músico cearense
Juvenal Galeno - Músico
História da música alagoana
Alagoas - música - Brasil
Rio Grande do Norte - música e igreja católica
Estado do Rio Grande do Norte - música e igreja católica
Música e igreja católica - Rio Grande do Norte
Catolicismo potiguar e música
Sergipe - música
Música sergipana
Sergipe oitocentista - música provincial
Corporações e músicos - Sergipe
Solfejo heptacordal - Luís álvares Pinto
Luís álvares Pinto - músico
Música pernambuca
Estados Nordestinos - Brasil - música
História da música no Nordeste Brasileiro
Nordeste brasileiro - manifestações musicais
Musicology
Brazilian music
History of music in Brazil
History of Brazilian music
Music - Brazil
Pernambuco - music
Music in Pernambuco
History of music in Pernambuco
Music in Maranhão
State of Maranhão - music
Ceará - music
Soundscape - Ceará - Brazil
History of music in Piauí
Piauí - music - Brazil
Coconut wheel
Afro-indigenous music in Paraíba
Paraíba - coco de roda - music
Northeastern musical poetic tradition - Brazil
Alberto Nepomuceno - musician from Ceará
Juvenal Galeno - Musician
History of Alagoas music
Alagoas - music - Brazil
Rio Grande do Norte - music and Catholic church
State of Rio Grande do Norte - music and Catholic church
Music and Catholic church - Rio Grande do Norte
Potiguar Catholicism and music
Sergipe - music
Nineteenth-century Sergipe - provincial music
Corporations and musicians - Sergipe
Heptachordal solfeggio - Luís álvares Pinto
Luís Álvares Pinto - musician
Pernambuco music
Northeastern States - Brazil - music
History of music in the Brazilian Northeast
Brazilian Northeast - musical manifestations
???metadata.dc.subject.cnpq???: Música.
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