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dc.description.resumoO crescimento populacional atual veio acompanhado do aumento da geração de resíduos sólidos urbanos, compostos por materiais inorgânicos de diferentes composições e resíduos orgânicos de fontes variadas, ambos com tempos de decomposição diferenciados. Dentro desse quadro, destaca-se que os materiais orgânicos são pouco reaproveitados, constituindo, junto com outros materiais, fonte potencial de poluição do solo, da água e do ar ao se decomporem em ambientes impróprios, comprometendo a qualidade de vida e o bem-estar de todos. A geração de resíduos é inevitável, mas o direito à vida com qualidade e bem-estar e acesso ao solo fértil, ar puro, água e comida de qualidade devem ser assegurados a todas as pessoas, cumpridos por meio da manutenção de um ambiente limpo e saudável, livre de contaminantes e poluição, o que implica necessariamente no manejo dos resíduos, gerados rotineiramente como desperdício. Desperdício pode ser conceituado como qualquer material que não seja necessário para o proprietário, produtor ou processador, sendo descartado. Geralmente, os resíduos são definidos como descarte no final do ciclo de vida do produto e são eliminados em lixões a céu aberto ou em aterros sanitários. Por exeplo, no ano de 2020, a geração de resíduos sólidos urbanos (RSU) no Brasil aumentou expressivamente e sofreu influência direta da pandemia da covid-19, tendo alcançado um total de aproximadamente 82,5 milhões de toneladas geradas, ou 225.965 toneladas diárias. Com isso, cada brasileiro gerou, em média, 1,07 kg de resíduo por dia. A maior parte dos RSU coletados seguiu para disposição em aterros sanitários, com 46 milhões de toneladas enviadas para esses locais em 2020, superando a marca dos 60% dos resíduos coletados que tiveram destinação adequada no país. Em contrapartida, áreas de disposição inadequada, incluindo lixões e aterros controlados, ainda estão em operação e receberam quase 40% do total de resíduos coletados (ABRELPE, 2022). A Lei nº 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, estabelece no art. 3º, inciso VII, a destinação final dos resíduos, sendo: a destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes (BRASIL, 2010). Em relação aos resíduos orgânicos, a Lei nº 12.305/2010 estabelece no inciso V do artigo 36º que cabe ao titular dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, implantar sistema de compostagem para resíduos sólidos orgânicos e articular com os agentes econômicos e sociais formas de utilização do composto produzido (BRASIL, 2010). Dessa forma, resíduos orgânicos, que representam cerca de 50% dos resíduos urbanos gerados no Brasil, têm a particularidade de poderem ser reciclados por meio de processos como a compostagem, em qualquer escala, desde a doméstica até a industrial (BRASIL, 2018). É preciso, para tanto, dialogar e refletir junto aos sujeitos as vantagens de reciclar os resíduos orgânicos, contribuindo para um solo saudável, o que deve ser mobilizado por meio da Educação em Solos. A Educação em Solos no Brasil está presente nos mais diversos espaços educativos, formais e não formais, seja com propósitos de ensino, de assistência técnica ou de popularização da ciência (SILVA; VEZZANI; LIMA, 2022). A Educação em Solos trata de abarcar os atributos do solo (e da natureza) nas relações sujeito/objeto e todas suas complexidades, preceitos e lógicas, sociais e culturais, que são inseparáveis entre si (LIMA et al., 2020b). Assim, a Educação em Solos seria então um processo formativo e humanizador dos sujeitos envolvidos, em que o conhecimento sobre solos é construído a partir de suas vivências. Ou seja, o conhecimento sobre solos passa a fazer sentido e parte da vida dos sujeitos, sendo a transformação da realidade e dos sujeitos na relação com o solo (LIMA et al., 2020a). Na Educação em Solos, o solo passa a fazer sentido e se torna parte da vida, de uma forma cada vez mais integrada às ações cotidianas dos sujeitos (MUGGLER et al., 2022). Nesse sentindo, o processo educativo em Educação em Solos deve conduzir à transformação dos sujeitos em relação ao solo, no sentido de identificarem elementos sobre o solo em si mesmos, na sua vivência e nos outros sujeitos, alterando sua visão de mundo e transformando sua realidade (SILVA; VEZZANI; LIMA, 2022). Assim, esse texto volta-se para a discussão do reaproveitamento dos resíduos orgânicos domiciliares e objetiva apresentar uma oficina de montagem de uma vermicomposteira doméstica como prática pedagógica para a Educação em Solos. Para tanto, procedeu-se à revisão de referenciais bibliográficos e legislação atinentes ao tema discutido e à proposição de uma oficina de vermicomposteira doméstica.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFCGpt_BR
dc.subject.cnpqCiências Agrárias. Educação.pt_BR
dc.titleOficina de vermicomposteira doméstica: uma prática pedagógica para a educação em solos.pt_BR
dc.date.issued2023-
dc.identifier.urihttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33229-
dc.date.accessioned2023-11-29T13:13:45Z-
dc.date.available2023-11-29-
dc.date.available2023-11-29T13:13:45Z-
dc.typeCapítulo de Livropt_BR
dc.subjectEducação em solospt_BR
dc.subjectCompostagempt_BR
dc.subjectResíduos orgânicos domiciliares - tratamentopt_BR
dc.subjectVermicomposteirapt_BR
dc.subjectCompostagem de resíduos orgânicospt_BR
dc.subjectMinhocas - vermicompostagempt_BR
dc.subjectOficina - composteira domésticapt_BR
dc.subjectComposteira domésticapt_BR
dc.subjectSoil educationpt_BR
dc.subjectCompostingpt_BR
dc.subjectHousehold organic waste - treatmentpt_BR
dc.subjectVermicomposterpt_BR
dc.subjectComposting organic wastept_BR
dc.subjectEarthworms - vermicompostingpt_BR
dc.subjectWorkshop - home composterpt_BR
dc.subjectHome composterpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.creatorOLIVEIRA, Jully Gabvriela Retzlaf de.-
dc.creatorVITAL, Adriana de Fátima Meira.-
dc.publisherUniversidade Federal de Campina Grandept_BR
dc.languageporpt_BR
dc.title.alternativeDomestic vermicomposting workshop: a pedagogical practice for soil education.pt_BR
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Jully Gabvriela Retzlaf de; VITAL, Adriana de Fátima Meira. Oficina de vermicomposteira doméstica: uma prática pedagógica para a educação em solos. In: OLIVEIRA, Jully Gabriela Rerzlaf de; RIBEIRO, Lygia de Oliveira; RIBON, Adriana Aparecida. Trilhando a educação em solos: diálogos teóricos e práticas pedagógicas. Pará de MG: Virtual Books, 2023. ISBN: 978-65-5606-412-3. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33229pt_BR
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