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Title: Prevalência, uso de serviços de saúde e fatores associados à depressão em idosos no Brasil.
Other Titles: Prevalence, use of health services and factors associated with depression in elderly people in Brazil.
Prevalencia, uso de servicios de salud y factores asociados a la depresión en personas mayores en Brasil.
???metadata.dc.creator???: SILVA, Matteus Pio Gianotti Pereira Cruz.
???metadata.dc.contributor.advisor1???: FIGUEIREDO, Danielle Samara Tavares de Oliveira.
???metadata.dc.contributor.referee1???: ROCHA, Fabiana Lucena.
???metadata.dc.contributor.referee2???: NOGUEIRA, Matheus Figueiredo.
Keywords: Depressão;Depressão - idosos;Saúde mental;Estudo transversal;Regressão logística;Serviço de saúde - idosos - depressão;Depression;Depression - elderly;Mental health;Study transverse;Logistic regression;Health service - elderly people - depression;Depresión - ancianos;Salud mental;Estudiar transverso;Regresión logística;Servicio de salud - personas mayores - depresión
Issue Date: 18-Oct-2023
Publisher: Universidade Federal de Campina Grande
Citation: SILVA, Matteus Pio Gianotti Pereira Cruz. Prevalência, uso de serviços de saúde e fatores associados à depressão em idosos no Brasil. 2023. 29 fl. (Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia), Curso de Bacharelado em Enfermagem, Centro de Educação e Saúde, Universidade Federal de Campina Grande, Cuité – Paraíba – Brasil, 2023.
???metadata.dc.description.resumo???: A depressão é uma das condições de saúde mental mais frequentes na população global, acometendo 3,8% da população mundial, e, aproximadamente, um terço da população mundial de pessoas idosas possui a doença. Objetivos: estimar a prevalência de depressão na população de idosos do Brasil e os fatores associados, e descrever características do uso de serviços de saúde e tratamentos de saúde dispensados aos idosos com depressão. Método: Estudo transversal, analítico, com dados secundários da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, com a amostra de 22.728 pessoas idosas selecionadas por amostragem aleatória simples em todo território nacional no período entre agosto de 2019 a março de 2020. O desfecho foi o autorrelato do diagnóstico de depressão dado por médico ou outro profissional de saúde mental, e as exposições foram as variáveis sociodemográficas, um escore de rede social. Foram realizadas análises descritivas das exposições e do desfecho. Foram empregadas análises descritivas e analíticas. Para avaliar a associação entre as exposições com a depressão foi empregado uma etapa bivariada por meio do teste de qui-quadrado, e análises múltiplas por meio de regressão logística. A medida de associação empregada foi a Odds Ratio (OR). Resultados: A prevalência de depressão foi de 11,8% (IC95%: 11,1-12,57), sendo maior nas pessoas do sexo feminino (15,9%, IC95%: 14,9-16,9; p= < 0,0001), nas faixas etárias de 60 a 69 anos (13,2%, IC95%: 12,0-14,1; p=0,0001) e 70 a 79 anos (10,6%, IC95%: 9,5-11,8; p= 0,0008), entre as de cor de pele branca (14,0%, IC95%: 13,0-15,1; p= <0,0001), naquelas que viviam sem companheiro (13,3%, IC95%: 12,3-14,3; p= < 0,0001), entre as pessoas com maior quantidade de anos estudados, entre 12 anos ou mais (14,3% IC95%:12,1-16,7; p=0,0040), entre os que fazem parte da “Classe socioeconômica A” (14,6%, IC95%: 9,2-22,5; p= 0,0091), entre moradores de zona urbana (12,5%, IC95%: 11,7-13,2; p=<0,0001) e da Região Sul (17,1%, IC95%: 15,5-18,9 p= <0,0001) e nas pessoas idosas com multimorbidade (13,7%, IC95%: 12,8-14,6; p=<0,0001). Quanto ao tratamento, observou-se que 71,6% (IC95%: 67,9- 75,0) da população com depressão faz tratamento medicamentoso. Há maior chance de depressão entre idosas (OR= 2,46; IC95%: 2,06-2,94), de 60 a 69 anos (OR= 1,67; IC95%: 1,31-2,14); de cor de pele branca (OR= 2,95; IC95%: 1,62-5,39), moradores da região Sul (OR= 3,01; IC95%: 2,27-4,00) e com multimorbidade (OR= 1,79; IC95%: 1,49-2,14). Conclusão: Mulheres, faixa de idosos jovens(60 a 69 anos), pessoas de cor de pele branca, moradoras da região Sul, e que tenham a presença de multimorbidade foram associados a maiores chances de transtorno depressivo. Tais achados, podem agregar a elaboração de políticas públicas para criação e desenvolvimento de estratégias para combate e prevenção da doença na população idosa. Os resultados fomentam a mudanças no tratamento da doença, por meio do incentivo a adoção de medidas não farmacológicas, tais como uso de práticas integrativas e complementares, atividades físicas, e mudanças em variáveis de estilo de vida e atividades sociais, as quais podem gerar impactos na saúde mental e desencadear à depressão nessa população.
Abstract: Depression is one of the most common mental health conditions in the global population, affecting 3.8% of the world's population, and it is estimated that approximately one third of the world's older adults population has the disease. Objectives: to estimate the prevalence of depression in the older adults population in Brazil and associated factors, and to describe characteristics of the use of health services and health treatments provided to older adults with depression. Method: Cross-sectional, analytical study, with secondary data from the 2019 National Health Survey (PNS), with a sample of 22,728 older adults selected by simple random sampling throughout the country in the period between August 2019 and March 2020. The outcome was the self-report of a diagnosis of depression given by a doctor or other mental health professional, and the exposures were sociodemographic variables, a social network score, socioeconomic variables. Descriptive analyzes of exposures and outcome were performed. Descriptive and analytical analyzes were used. To evaluate the association between exposures and depression, a bivariate step was used using the chi-square test, and multiple analyzes were used using logistic regression. The association measure used was the Odds Ratio (OR). Results: The prevalence of depression was 11.8% (95% CI: 11.1-12.57), with higher rates in females (15.9%, 95% CI: 14.9-16.9; p < 0.0001), in the age groups of 60 to 69 years (13.2%, 95% CI: 12.0-14.1; p = 0.0001) and 70 to 79 years (10.6%, 95% CI: 9.5-11.8; p = 0.0008), among individuals of white ethnicity (14.0%, 95% CI: 13.0-15.1; p < 0.0001), those living without a partner (13.3%, 95% CI: 12.3-14.3; p < 0.0001), among people with higher education, 12 years or more (14.3% 95% CI: 12.1-16.7; p = 0.0040), among those belonging to "Socioeconomic Class A" (14.6%, 95% CI: 9.2-22.5; p = 0.0091), among urban residents (12.5%, 95% CI: 11.7-13.2; p < 0.0001) and in the Southern region (17.1%, 95% CI: 15.5-18.9, p < 0.0001), and in older individuals with multimorbidity (13.7%, 95% CI: 12.8-14.6; p < 0.0001). As for treatment, it was observed that 71.6% (95% CI: 67.9-75.0) of the population with depression receives medication treatment. There is a higher likelihood of depression among elderly individuals (OR=2.46; 95% CI: 2.06-2.94), those aged 60 to 69 years (OR=1.67; 95% CI: 1.31-2.14); individuals of white ethnicity (OR=2.95; 95% CI: 1.62-5.39), residents of the Southern region (OR=3.01; 95% CI: 2.27-4.00), and those with multimorbidity (OR=1.79; 95% CI: 1.49-2.14). Conclusion: Women, younger age groups (70 to 79 years), people with white skin color, residents of the South region, and those with multimorbidity were associated with greater chances of depressive disorder. Such findings can contribute to the development of public policies to create and develop strategies to combat and prevent the disease in the older adults population. The results encourage changes in the treatment of the disease, by encouraging the adoption of non-pharmacological measures and changes in lifestyle variables and social activities, which can impact mental health and trigger depression in this population.
???metadata.dc.description.resumen???: La depresión es una de las afecciones de salud mental más comunes en la población mundial, que afecta al 3,8% de la población mundial y aproximadamente a un tercio de la población mundial de las personas mayores padecen la enfermedad. Objetivos: estimar la prevalencia de depresión en la población. de personas mayores en Brasil y factores asociados, y describir características del uso de los servicios de salud Salud y tratamientos de salud prestados a personas mayores con depresión. Método: Estudio transversal, analítico, con datos secundarios de la Encuesta Nacional de Salud (PNS) 2019, con una muestra de 22.728 personas mayores seleccionadas mediante muestreo aleatorio simple en en todo el territorio nacional en el periodo comprendido entre agosto de 2019 y marzo de 2020. El resultado fue la autoinforme de un diagnóstico de depresión proporcionado por un médico u otro profesional de la salud mental, y las exposiciones fueron variables sociodemográficas, una puntuación de red social. Ellos eran Se llevaron a cabo análisis descriptivos de las exposiciones y los resultados. Se utilizaron análisis descriptivo y analítico. Para evaluar la asociación entre las exposiciones y la depresión, utilizó un paso bivariado usando la prueba de chi-cuadrado y análisis múltiples usando utilizando regresión logística. La medida de asociación utilizada fue el Odds Ratio (OR). Resultados: La prevalencia de depresión fue del 11,8% (IC95%: 11,1-12,57), siendo mayor en mujeres (15,9%, IC 95%: 14,9-16,9; p= < 0,0001), en los grupos de edad de 60 a 69 años (13,2%, IC95%: 12,0-14,1; p=0,0001) y 70 a 79 años (10,6%, IC95%: 9,5-11,8; p= 0,0008), entre aquellos con color de piel blanca (14,0%, IC 95%: 13,0-15,1; p= <0,0001), entre aquellos que vivía sin pareja (13,3%, IC95%: 12,3-14,3; p= < 0,0001), entre las personas con mayor número de años estudiados, entre 12 años o más (14,3% IC95%:12,1-16,7; p=0,0040), entre quienes forman parte de la “Clase Socioeconómica A” (14,6%, IC95%: 9,2-22,5; p= 0,0091), entre residentes de áreas urbanas (12,5%, IC95%: 11,7-13,2; p=<0,0001) y la Región Sur (17,1%, IC95%: 15,5-18,9 p= <0,0001) y en personas mayores con multimorbilidad (13,7%, IC 95%: 12,8-14,6; p=<0,0001). En cuanto al tratamiento, se observó que el 71,6% (IC95%: 67,9- 75,0) de la población con depresión toma medicación. Hay una mayor probabilidad de depresión entre mujeres mayores (OR= 2,46; IC 95%: 2,06-2,94), de 60 a 69 años (OR= 1,67; IC 95%: 1,31-2,14); color de piel blanca (OR= 2,95; IC 95%: 1,62-5,39), residentes de la región Sur (OR= 3,01; IC95%: 2,27-4,00) y con multimorbilidad (OR= 1,79; IC95%: 1,49-2,14). Conclusión: Mujeres, jóvenes adultos mayores (60 a 69 años), personas de color de piel blanca, residentes en región Sur, y que tienen presencia de multimorbilidad se asociaron con mayores posibilidades de desorden depresivo. Estos hallazgos pueden contribuir al desarrollo de políticas públicas para creación y desarrollo de estrategias para combatir y prevenir la enfermedad en la población anciano. Los resultados alientan cambios en el tratamiento de la enfermedad, al fomentar adopción de medidas no farmacológicas, como el uso de prácticas integradoras y actividades complementarias, actividades físicas y cambios en las variables y actividades del estilo de vida cuestiones sociales, que pueden generar impactos en la salud mental y desencadenar depresión en este población.
Keywords: Depressão
Depressão - idosos
Saúde mental
Estudo transversal
Regressão logística
Serviço de saúde - idosos - depressão
Depression
Depression - elderly
Mental health
Study transverse
Logistic regression
Health service - elderly people - depression
Depresión - ancianos
Salud mental
Estudiar transverso
Regresión logística
Servicio de salud - personas mayores - depresión
???metadata.dc.subject.cnpq???: Enfermagem de Saúde Pública
URI: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33330
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