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Title: Gerenciamento de riscos e a minimização de resíduos em um laboratório de ensino de química.
Other Titles: Risk management and waste minimization in a chemistry teaching laboratory.
???metadata.dc.creator???: SANTOS, Amanda Gois dos.
ARGUELHO, Maria de Lara Palmeira de Macedo.
MANN, Renata.
MELO, Marlene Rio.
Keywords: Riscos - laboratório de ensino de química;Resíduos de laboratório;Laboratório de ensino de química - riscos e resíduos;Rótulos de prevenção;Laboratório de Química Analítica - UFS;Risks - chemistry teaching laboratory;Laboratory waste;Chemistry teaching laboratory - risks and waste;Prevention labels;Analytical Chemistry Laboratory - UFS
Issue Date: 2018
Publisher: Universidade Federal de Campina Grande
Citation: SANTOS, Amanda Gois dos; ARGUELHO, Maria de Lara Palmeira de Macedo; MANN, Renata; MELO, Marlene Rio. Gerenciamento de riscos e a minimização de resíduos em um laboratório de ensino de química. In: CIRNE, Luiza Eugênia da Mota Rocha et al. Campina Gestão integrada de resíduos: universidade e comunidade. Grande - PB: EPGRAF, 2018. v.2. (Coletânea de publicações do 8th International Symposium on Residue Management in Universities). ISBN: 978-85-60307-30-2. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33494
???metadata.dc.description.resumo???: Em qualquer ambiente de trabalho, a segurança e o bem-estar dos servidores são importantes não só para o bom desempenho das atividades, mas também para garantir que a saúde dos trabalhadores não seja afetada pela sua ocupação ou por acidentes. Quando o local de trabalho é um laboratório de química, os riscos aumentam muito por causa da manipulação de reagentes e soluções perigosas. Tal situação requer sinalizações acerca dos cuidados necessários ao iniciar as atividades no laboratório. De acordo com a Norma Regulamentadora 26 sobre sinalização de segurança, o uso das cores é importante, pois a reação do receptor é automática diante da informação. Na área de Química, uma das formas mais simples de utilizar as cores para o uso adequado dos reagentes é através do Diamante de Hommel ou Diamante de Risco, mostrado na Figura 1. Segundo a NFPA-704 (National Fire Protection Association), o diamante indica a intensidade de risco associada a cada substância química através das cores e ajuda de forma quantitativa e qualitativa na informação quanto aos riscos da seguinte maneira: a cor azul representa os riscos à saúde, a cor amarela reatividade, a cor vermelha inflamabilidade e a cor branca os riscos especiais. Porém, se não vier especificando qual é a substância em questão, o diamante sozinho não terá aplicabilidade prática. O gerenciamento de riscos é imprescindível para o uso adequado do ambiente laboratorial, auxiliando na diminuição da exposição e reduzindo as possibilidades de acidentes (ABIQUIM/DETEC, 2005). Elaborar rótulos preventivos e de risco, tanto para os reagentes quanto para os resíduos, são medidas básicas e que evidenciam a responsabilidade acerca da indicação do grau de perigo das substâncias. Segundo a NR-26, a rotulagem preventiva deve conter os seguintes elementos: identificação e composição do produto químico, pictograma(s) de perigo, palavra de advertência, frase(s) de perigo, frase(s) de precaução e informações suplementares. No ano de 2003, a Organização das Nações Unidas (ONU) elaborou o Livro Púrpura (Purple Book), um documento que contém o GHS, do inglês The Globally Harmonized System of Classification and Labelling of Chemicals e traduzido segundo a Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM/DETEC, 2005) como Sistema Harmonizado Globalmente (SHG) para a Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos. Tal iniciativa tem como objetivo tornar seguro o manuseio e unificar mundialmente as informações acerca das substâncias químicas, protegendo a saúde humana e o meio ambiente. Segundo a ABIQUIM/DETEC (2005), o GHS não é uma regulamentação, mas sim um documento que expõe questões técnicas e divulga os perigos dos produtos químicos, além de explicar a aplicação do sistema de gerenciamento. A adesão é voluntária, através da iniciativa de órgãos públicos e empresas privadas. A maioria dos países da Europa incorporou o GHS através do Regulamento 1272/2008 (ECHA, 2014). Já nos Estados Unidos, as principais empresas propuseram o prazo de treinamento de seus funcionários até dezembro de 2013 (OSHA, 2014). Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o Brasil iniciou os trabalhos a cerca desse sistema em outubro de 2009, através de uma implementação por etapas. Entretanto, o Projeto ECONORMAS do Mercosul apresentou um seminário, em 15 de março de 2013, acerca da implementação efetiva do GHS em seus países membros. A padronização utilizando o GHS se faz relevante, pois universaliza a linguagem dos rótulos. Um problema frequente e perigoso é o fato de que um determinado produto pode ser tóxico no país em que é produzido, mas não ter a mesma classificação no país para o qual é exportado. Atendendo a harmonização, procura-se resolver o problema da incoerência na periculosidade de um mesmo reagente em diferentes países, facilitando o comércio internacional de produtos químicos. Além disso, os benefícios são tanto para a saúde humana quanto para o meio ambiente (MDIC, 2014). É nesse contexto que o GHS se torna uma ferramenta importante a ser aplicada nos laboratórios de graduação da Universidade Federal de Sergipe, pois minimiza o risco de acidentes e facilita a correta utilização de reagentes químicos. O presente trabalho não se ocupou em detalhar o conceito do GHS, mas em utilizá-lo como um instrumento prático a ser aproveitado no laboratório de Química Analítica de Graduação da Universidade Federal de Sergipe, com a finalidade de que faça parte da rotina laboratorial. A questão da geração de resíduos por grandes e pequenos centros vinculados à produção industrial e/ou à pesquisa é uma temática de interesse da comunidade científica de modo geral. Refletir sobre a questão dos resíduos produzidos na prática pedagógica surge como uma necessidade de adequação do ensino às demandas de química ambiental. Isso é evidenciado através do crescente número de trabalhos vinculados a esse tema, os quais são apresentados em congressos e encontros nacionais e internacionais. Segundo Oliveira Jr. (2012), a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 2004) define que os resíduos podem ser de origem urbana, serviços de saúde, industrial, agrícola e radioativa. De acordo com a Norma Técnica Brasileira 10.004 (NBR 10.004) os resíduos são classificados em: • Classe I: São resíduos perigosos, os quais podem apresentar características tais como, inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade. • Classe II: Resíduos não perigosos. • Classe II A: São resíduos não inertes, os quais apresentam características tais como, combustibilidade, solubilidade em água e biodegradabilidade. Esses resíduos não se enquadram nem na classe I, nem na classe II B. • Classe )) B: São os resíduos inertes que segundo a NBR 10.004 são "Quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma representativa, segundo a ABNT NBR 10007, e submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou desionizada, à temperatura ambiente, conforme ABNT NBR 10006, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor...". Segundo Oliveira Jr. (2012), existem os resíduos ativos, que são aqueles originados e identificados por atividades de rotina e são de naturezas variadas. E segundo Jardim (1998), ainda há os resíduos passivos, os quais se encontram estocados e não se sabe a procedência nem a composição. Estes devem ser encaminhados para fins de caracterização e tratamento. No intuito de diminuir a geração de resíduos uma das estratégias mais simples de serem implantadas é a minimização na produção dos resíduos. Dentre as universidades do Brasil que aderem ao exercício da minimização de resíduos, estão Universidade de São Paulo, Instituto de Química da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade Federal do Paraná, Universidade de Campinas. No âmbito internacional, a Universidade de Princeton também mostra preocupação com relação ao tema em seus laboratórios (NOLASCO et al., 2006, p.118- 124). Na Universidade Federal de Sergipe, o Departamento de Química (DQI) faz parte do grupo de departamentos que compõem o núcleo servidor, oferecendo suporte para os cursos de Licenciatura e Bacharelado em Química e ofertando disciplinas obrigatórias para os cursos de Engenharia Química, Engenharia de Petróleo, Química Industrial, Farmácia, Biologia (Licenciatura e Bacharelado), Engenharia Mecânica, Engenharia de Alimentos, Física, Física Médica, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal, Engenharia de Pesca e Zootecnia (UFS, 2014). A grande quantidade de cursos e turmas ofertadas aos laboratórios do DQI provoca um aumento constante da geração de resíduos. Apesar de os laboratórios não apresentarem um gerenciamento de resíduos regular, nota-se a preocupação de professores, técnicos e alunos em armazená-los para que não sejam descartados de maneira incorreta.
Keywords: Riscos - laboratório de ensino de química
Resíduos de laboratório
Laboratório de ensino de química - riscos e resíduos
Rótulos de prevenção
Laboratório de Química Analítica - UFS
Risks - chemistry teaching laboratory
Laboratory waste
Chemistry teaching laboratory - risks and waste
Prevention labels
Analytical Chemistry Laboratory - UFS
???metadata.dc.subject.cnpq???: Ecologia.
URI: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33494
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