Please use this identifier to cite or link to this item: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3391
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.creator.IDSILVA, J. P.pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9656446841683211pt_BR
dc.contributor.advisor1DUQUÉ, Ghislaine.-
dc.contributor.advisor1IDDUQUÉ, G.pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7521461209347681pt_BR
dc.description.resumoEste estudo originou-se da necessidade de uma reflexão mais bem elaborada, por parte do autor, sobre o processo de formação e reprodução física e social da produção camponesa, numa formação social capitalista . 0 referencial empírico utilizado é o município de Jaru, localizado no Estado de Rondônia. Isto vale dizer que a pesquisa de campo centrou-se numa área que se inscreve, com bastante ênfase, no que se denomina fronteira agrícola. Partiu-se de uma concepção do campesinato que difere daquela do campesinato clássico, por entender-se que entre ambos as semelhanças não passam do nível formal. Analisaram-se historicamente os diversos momentos do processo de ocupação do campo brasileiro, concebendo-os como diferentes formas de dominação da agricultura pelo capital. Procurou-se aflorar o papel do Estado na manutenção de uma estrutura fundiária concentrada no País. A partir daí colocou-se a ocupação da Amazônia e de Rondônia, em termos da recente colonização, como produto de uma contraditória política do Estado, visando ã reprodução do capital, a qual inclui ações que extinguem e recriam, simultaneamente, o campesinato, embora em espaços sucessivos. A política de colonização imposta pelo Estado, ao campesinato, em Jaru, e a reelaboração da mesma por aquele segmento social revelou a desvinculação do plano de colonização de uma base real. Por isso, verificou-se um constante redimensionamento das ações do Estado, no sentido de preservar o campesinato ali instalado. No momento, era basicamente através do campesinato que a política de reprodução do capital tornava-se viável, na área. Constatou-se que a reprodução do campesinato pelo menos no caso estudado - é uma conquista ( e não uma dádiva do Estado ou da classe dominante) deste segmento social, a qual se alicerça principalmente nas atividades economicamente inviáveis para a exploração empresarial. Ademais, viu-se que as culturas ali exploradas, pelos riscos que envolvem o processo produtivo, pelo nível tecnológico exigido e escassez do fator força de trabalho, concorrem para integração (ao contrário de excluirem-se) das produções camponesa e empresarial, facilitando assim a reprodução do campesinato. Verificou-se, na área estudada, uma quase socialização dos meios de produção. Este fato tornou necessária a busca do real significado da propriedade dos meios de produção pelo campesinato e pelo empresário. Constatou-se que a propriedade dos meios de produção, em princípio, não deve servir de parâmetro à vinculação de um agente social à classe dominante ou à explorada, a menos que se faça referência à propriedade real ou formal. A propriedade formal desses meios de produção pelo campesinato é uma estratégia, encontrada pelo capital, de tornar a agricultura campo de sua valorização. A partir do conceito de propriedade real e formal tornou-se possível elaborar a nível teórico o entendimento de como é possível a reprodução do capital numa formação social onde a grande maioria da população detém meios de produção. Aliás, se não se analisam cuidadosamente as diferentes formas de expressão do capital ao nível do concreto, pode negar-se a presença do capital onde ela é um fato. 0 caso em questão, por exemplo, pode inspirar, à primeira vista, conclusões irreais. Chegou-se ao fim, com base nos dados empíricos, observando-se que o modelo clássico de desenvolvimento do capitalismo no campo deve ser tomado como uma abstração. É ao nível do concreto que se deve buscar o entendimento das diversas formas de expressão do capital na agricultura. 0 campesinato aqui analisado nada mais é que uma dessas formas.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentCentro de Humanidades - CHpt_BR
dc.publisher.programPÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAISpt_BR
dc.publisher.initialsUFCGpt_BR
dc.subject.cnpqSociologia-
dc.titleJaru: colonização e campesinato (política de colonização e sobrevivência da produção camponesa no Estado de Rondônia).pt_BR
dc.date.issued1984-
dc.description.abstractCette étude est née de la nécessité d'une réflexion plus approfondie de l'auteur sur les processus de production physique et sociale et de reproduction de la production. paysan, dans une formation sociale capitaliste. La référence empirique utilisée est la municipalité de Jaru, située dans l’État de Rondônia. Cela signifie que les recherches sur le terrain se sont concentrées sur un domaine qui est inscrit, avec un accent particulier, sur ce qu'on appelle la frontière agricole. Cela a commencé par une conception de la paysannerie différente de celle de la paysannerie classique, puisqu'il est entendu qu'entre les deux similitudes, ils ne sont que le niveau formel. Les différents moments du processus d’occupation de la campagne brésilienne ont été analysés historiquement, en les concevant comme différentes formes de domination de l’agriculture par le capital. Le rôle de l'État dans le maintien d'une structure foncière concentrée dans le pays a été recherché, à partir de laquelle l'occupation de l'Amazonie et du Rondônia, en termes de colonisation récente, en tant que produit d'une contradiction politique de l'État, visant à la reproduction du capital, qui comprend des actions qui éteignent et recréent simultanément la paysannerie, bien que dans des espaces successifs. La politique de colonisation imposée par l'État, la paysannerie de Jaru et sa ré-élaboration par ce segment social ont révélé le déliement du plan de colonisation d'une base réelle. Pour cette raison, il y avait un redimensionnement constant des actions de l'État, dans le sens de préserver la paysannerie installée dans ce pays. À l’heure actuelle, c’est essentiellement à travers la paysannerie que la politique de reproduction du capital est devenue viable dans la région. Il a été constaté que la reproduction de la paysannerie, du moins dans le cas étudié - est une conquête (et non un don de l’État ou de la classe dirigeante) de ce segment social, qui repose principalement sur des activités non rentables d’exploitation commerciale. En outre, il a été constaté que les cultures exploitées dans cette région, par les risques inhérents au processus de production, par le niveau technologique requis et par la pénurie de main-d'œuvre, contribuent à l'intégration (par opposition à l'exclusion) des productions paysannes et commerciales, facilitant ainsi la reproduction de la paysannerie. Il a été vérifié, dans la zone étudiée, une quasi socialisation des moyens de production. Ce fait a rendu nécessaire la recherche du sens réel de la propriété des moyens de production par la paysannerie et l’entrepreneur. Il a été constaté que la propriété des moyens de production ne devrait en principe pas servir de paramètre pour la fixation d’un agent social sur la classe dominante ou exploitée, sauf s’il est fait référence à la propriété réelle ou formelle. La propriété officielle de ces moyens de production par la paysannerie est une stratégie, trouvée par le capital, pour faire de l’agriculture le terrain de sa valorisation. À partir du concept de propriété réelle et formelle, il est devenu possible d'élaborer au niveau théorique la compréhension de la possibilité de reproduire le capital dans une formation sociale où la grande majorité de la population dispose de moyens de production. En fait, si on n’analyse pas avec soin les différentes formes d’expression du capital au niveau du concret, on peut nier la présence du capital là où c’est un fait. Le cas d'espèce, par exemple, peut au premier abord sembler inspirer des conclusions irréalistes. Sur la base des données empiriques, elle a pris fin, en faisant observer que le modèle classique de développement du capitalisme sur le terrain doit être considéré comme une abstraction. C'est au niveau concret qu'il faut chercher à comprendre les différentes formes d'expression du capital en agriculture. La paysannerie analysée ici n’est qu’une de ces formes.pt_BR
dc.identifier.urihttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3391-
dc.date.accessioned2019-04-09T18:28:34Z-
dc.date.available2019-04-09-
dc.date.available2019-04-09T18:28:34Z-
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subjectColonização na Rondônia-
dc.subjectColonization in Rondônia-
dc.subjectColonización en Rondônia-
dc.subjectCamponeses-
dc.subjectCampesinos-
dc.subjectPeasants-
dc.subjectProdução rural-
dc.subjectRural production-
dc.subjectProducción rural-
dc.subjectFUNRURAL-
dc.subjectSUDECO-
dc.subjectProcesso de colonização-
dc.subjectProceso de colonización-
dc.subjectColonization process-
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.creatorSILVA, José Pinto da.-
dc.publisherUniversidade Federal de Campina Grandept_BR
dc.languageporpt_BR
dc.title.alternativeJaru: colonization and peasantry (policy of colonization and survival of peasant production in the State of Rondônia).pt_BR
dc.identifier.citationSILVA, José Pinto da. Jaru: colonização e campesinato (política de colonização e sobrevivência da produção camponesa no Estado de Rondônia). 1984. 198f. (Dissertação de Mestrado em Sociologia Rural), Curso de Mestrado em Sociologia Rural, Centro de Humanidades, Universidade Federal da Paraíba - Campina Grande - PB - Campus II - Brasil, 1984. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3391pt_BR
Appears in Collections:Mestrado em Ciências Sociais.

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
JOSÉ PINTO DA SILVA - DISSERTAÇÃO PPGCS CH 1984.pdfJosé Pinto da Silva Dissertação - PPGCS CH 198439.15 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.