Please use this identifier to cite or link to this item: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36874
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.description.resumoAté aproximadamente 1856, o povo de Natal ao deixar este mundo “rumo ao paraíso eterno”, era sepultado dentro das igrejas católicas ou ao redor das mesmas, território este que era considerado santo. Acreditava-se que quanto mais próximo da igreja o morto fosse enterrado, mais perto de Deus sua alma estaria, e com isso, o descanso e a paz seriam garantidos. A classe social a qual o cidadão fazia parte iria determinar onde, exatamente, ele seria colocado depois de sua morte. A matriz de Nossa Senhora da Apresentação, principal igreja da província, guardava os restos mortais das famílias mais influentes e ricas da mesma. Na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos os negros, pobres e condenados a forca por ordem da lei, encontravam lugar para o sono eterno. Já a Igreja de Santo Antônio, ficou conhecida como a Igreja dos Militares, por ser nela que estes, quando mortos eram colocados. Contudo, em meados do século XIX as práticas de enterramento na cidade de Natal tiveram que ser mudadas em função das fortes epidemias que assolaram o Brasil neste século. As muitas mortes, em pequenos espaços de tempo, tornavam a presença da população nas igrejas cada vez menor, em razão do demasiado mau cheiro proveniente dos muitos corpos em decomposição. A única solução encontrada pelo presidente da província foi separar um espaço extramuros, onde as vítimas das pestes pudessem se decompor sem causar doenças aos que ficassem vivos para guardar o luto.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFCGpt_BR
dc.subject.cnpqHistória.pt_BR
dc.citation.issue14pt_BR
dc.titleDo território santo ao extramuros: o novo espaço destinado aos mortos da Natal do século XIX.pt_BR
dc.date.issued2010-
dc.identifier.urihttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36874-
dc.date.accessioned2024-07-26T15:28:12Z-
dc.date.available2024-07-26-
dc.date.available2024-07-26T15:28:12Z-
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.subjectHistória de Natal - RNpt_BR
dc.subjectNatal - RN - Cemitério do Alecrimpt_BR
dc.subjectCemitério do Alecrim - Natal - RNpt_BR
dc.subjectMortept_BR
dc.subjectEpidemias - Natal - RN - século XIXpt_BR
dc.subjectHistória dos sepultamentos - Natal - RN - século XIXpt_BR
dc.subjectRituais fúnebrespt_BR
dc.subjectChristmas History - RNpt_BR
dc.subjectNatal - RN - Alecrim Cemeterypt_BR
dc.subjectAlecrim Cemetery - Natal - RNpt_BR
dc.subjectDeathpt_BR
dc.subjectEpidemics - Natal - RN - 19th centurypt_BR
dc.subjectHistory of burials - Natal - RN - 19th centurypt_BR
dc.subjectFuneral ritualspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.creatorSILVA, Daniel Roney da.-
dc.publisherUniversidade Federal de Campina Grandept_BR
dc.languageporpt_BR
dc.title.alternativeFrom the holy territory to the outside world: the new space dedicated to the dead in 19th century Christmas.pt_BR
dc.identifier.citationSILVA, Daniel Roney da. Do território santo ao extramuros: o novo espaço destinado aos mortos da Natal do século XIX. In: XIV ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA DA ANPUH SEÇÃO PARAÍBA. Simpósio Temático 04: O Homem e a Morte - Construções Simbólicas. 14., 2010. Anais [...]. João Pessoa - PB, 2010. ISBN: 978-85-89674-67-6. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36874pt_BR
Appears in Collections:Simpósio Temático 04: O Homem e a Morte - Construções Simbólicas

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
DO TERRITÓRIO SANTO AO EXTRAMUROS - ANAIS XIV ENCONTRO EST. DE HISTÓRIA DA ANPUHPB ST4 2010.pdfDo território santo ao extramuros: o novo espaço destinado aos mortos da Natal do século XIX. - Anais XIV Encontro Est. de História da ANPUHPB ST4 201074.23 kBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.