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dc.description.resumoEste trabalho tem por objetivo discutir a contribuição do pensamento marxista para a obra de Walter Benjamin, sobretudo a sua análise da modernidade. É bem conhecido o fato de colegas da Escola de Frankfurt não terem gostado a sua amizade com Brecht. Até que ponto, como querem alguns teóricos, esse uso de Marx prejudicou a sua interpretação do trabalho de Baudelaire? Marx não confunde sociologia e estética. No entanto, ele percebe a maneira que o sujeito é produto das relações sociais. Durante todo trabalho sobre Baudelaire é possível perceber como Benjamin deixa claro sua relação com o marxismo. Como quando se refere ao surgimento das exposições: “Exposições universais são centro de peregrinação ao fetiche mercadoria” , que em princípio tinha como alvo entreter os trabalhadores, e mais tarde transformar o público em consumidor de mercadorias, que têm seu universo criado a partir do processo de modernização. Entretanto, para T.J. Clark (2005), foi um “mau negócio” para Benjamin ter transformado seu livro sobre Paris no século XIX num estudo dos conceitos marxistas sobre a produção de mercadorias. Num mesmo comentário Clark fala ao mesmo tempo que “a desmarxização” de Benjamin é uma tarefa ingrata, contudo tece críticas ao marxismo na obra de Benjamin. E ainda a respeito do marxismo em Paris, obra de Benjamin, Clark reintera dizendo o que pensa sobre a obra: <penetrante, vital e superficial= . Nesse sentido discordo de Clark, já que o uso dos conceitos marxistas na obra de Benjamin, em nada foram superficiais para a proposta Benjaminiana. Clark não apresenta uma postura segura de crítica ao marxismo a obra de Benjamin, em vários momentos, voltando atrás de suas colocações entendendo que sua crítica pode muito bem soar como “petulante” ao tentar mostrar quais poderiam ter sido as escolhas de Walter Benjamin. No entanto, quero sustentar aqui, que sem a análise marxista sobre a mercadoria, seria impossível entender a contribuição de Baudelaire, sobretudo os conceitos de Flanêur, etc. Todavia, é importante esclarecer que está longe da ideia aqui apresentada, classificar Benjamin como um marxista. Talvez essa tenha sido a intenção de Clark, livrar Benjamin de classificações. Porém, na sua crítica parece gastar muito mais tempo afirmando que Benjamin não era um marxista, do que refletindo sobre a influência do pensamento de Marx para Benjamin. O que não, necessariamente, o categoriza enquanto marxista. A intenção aqui presente é, justamente, compreender quais os aspectos da obra de Marx que são centrais para a construção do pensamento Benjaminiano. Ligação que o próprio autor expressa em sua obra. Os aspectos a que me refiro, dizem respeito a como no desenvolvimento da sociedade moderna, ocorreu uma sujeição das relações de trabalho ao produto, ou seja, a mercadoria. O produto do trabalho assim, passando a adquirir características sociais, fazendo com que as relações entre os homens se tornem relações entre coisas, e vice-versa. A mercadoria assim, adquiriu características sociais, trazendo um processo de alienação dos sujeitos, a partir do fetichismo que ela provoca. Nesse sentido, Benjamim procurou entender a experiência de pessoas mercantilizadas ou reificadas na cidade de Paris, isso o aproximou dos conceitos marxistas e ao mesmo tempo, faz surgir uma nova pergunta: Como ele pensou sua relação com o marxismo a partir de sua obra sobre Paris? Para tentar responder essa pergunta, apresentarei primeiro o texto de Marx sobre a mercadoria, em seguida, a obra de Walter Benjamin sobre Paris, de onde se poderão tirar maiores conclusões.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFCGpt_BR
dc.subject.cnpqHistória.pt_BR
dc.citation.issue13pt_BR
dc.titleWalter Benjamin, Marx e a Modernidade: o flâneur e o ópio da mercadoria.pt_BR
dc.date.issued2008-
dc.identifier.urihttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/38075-
dc.date.accessioned2024-09-26T23:07:26Z-
dc.date.available2024-09-26-
dc.date.available2024-09-26T23:07:26Z-
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.subjectWalter Benjamin - marxismopt_BR
dc.subjectPensamento Marxistapt_BR
dc.subjectMarxismopt_BR
dc.subjectMarx - mercadoriapt_BR
dc.subjectModernidadept_BR
dc.subjectWalter Benjamin - Marxismpt_BR
dc.subjectMarxist Thoughtpt_BR
dc.subjectMarxismpt_BR
dc.subjectMarx - Commoditypt_BR
dc.subjectModernitypt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.creatorSILVA, Bárbara Duarte da.-
dc.publisherUniversidade Federal de Campina Grandept_BR
dc.languageporpt_BR
dc.title.alternativeWalter Benjamin, Marx and Modernity: the flâneur and the opium of the commodity.pt_BR
dc.identifier.citationSILVA, Bárbara Duarte da. Walter Benjamin, Marx e a Modernidade: o flâneur e o ópio da mercadoria. In: XIII ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA DA ANPUH SEÇÃO PARAÍBA. Simpósio Temático 14: Teoria Social, História Social e Historiografia. 13., 2008. Anais [...]. Guarabira - PB, 2008. ISBN: 978-85-8964-67-6. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/38075pt_BR
Appears in Collections:Simpósio Temático 14: Teoria Social, História Social e Historiografia

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WALTER BENJAMIN, MARX E A MODERNIDADE - ANAIS XIII ENCONTRO EST. DE HISTÓRIA DA ANPUHPB ST14 2008.pdfWalter Benjamin, Marx e a Modernidade: o flâneur e o ópio da mercadoria. - Anais XIII Encontro Est. de História da ANPUHPB ST14 2008.125.31 kBAdobe PDFView/Open


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