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Title: Os camponeses e a busca da autonomia possível: estratégias de sobrevivência e resistência na implantação de projetos de irrigação no Estado de Sergipe.
Other Titles: Peasants and the search for possible autonomy: strategies for survival and resistance in the implementation of irrigation projects in the state of Sergipe.
???metadata.dc.creator???: MOTA, Dalva Maria da.
???metadata.dc.contributor.advisor1???: CAVALCANTI, Josefa Salete Barbosa.
Issue Date: Jul-1990
Publisher: Universidade Federal de Campina Grande
Citation: MOTA, Dalva Maria da. Os camponeses e a busca da autonomia possível: estratégias de sobrevivência e resistência na implantação de projetos de irrigação no Estado de Sergipe. 1990. 197f. (Dissertação de Mestrado em Sociologia Rural), Curso de Mestrado em Sociologia Rural, Centro de Humanidades, Universidade Federal da Paraíba - Campina Grande - PB - Campus II - Brasil, 1990. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4024
???metadata.dc.description.resumo???: O objetivo desta dissertação é analisar as estratégias de sobrevivência e resistência de camponeses em duas comunidades rurais do estado de Sergipe, envolvidos num projeto de modernização agrícola desenvolvido pelo Governo do estado na região do semi-árido. Essas estratégias visam à reprodução da unidade de produção e consumo e permitem uma certa margem de “autonomia” a nível do processo imediato de produção, ao lado do aumento da subordinação que a modernização lhes impôs nas últimas décadas. A modernização repercute diferentemente em cada comunidade, segundo as condições de controle e uso da terra que prevalecem, garantindo maior “autonomia”, em relação às diretrizes do projeto modernizador, aos produtores que são proprietários da terra que cultivam e, menor “autonomia”, aos que são assentados. Como demonstrado, a ação modernizadora causa mudanças no interior da organização da produção. Entretanto, as respostas dadas às mudanças dependem das características da unidade familiar, das possibilidades de organização política dos camponeses e da intensidade da ação do estado, o que contribui para um movimento de avanços e recuos das partes envolvidas, durante o desenvolvimento do projeto. Assim, são os camponeses que têm menor “autonomia” no processo de produção, no caso, os assentados, que desenvolvem maior sociabilidade política através da defesa coletiva de seus interesses. Os demais, os pequenos proprietários, por não terem as suas condições imediatas de reprodução ameaçadas, limitam suas ações ao interior da unidade de produção. O comportamento político dos dois grupos se revela na resistência cotidiana, difusa no interior do processo de produção. Todo esse processo de redefinição da relação dos camponeses com o estado é permeado por conquistas e perdas, resultantes da forma como absorvem, e/ou rejeitam a modernização.
???metadata.dc.description.resume???: L'objectif de cette thèse est d'analyser les stratégies de survie et de résistance des paysans dans deux communautés rurales de l'État de Sergipe, impliquées dans un projet de modernisation de l'agriculture développé par le gouvernement de l'État dans la région semi-aride. Ces stratégies visent à reproduire l’unité de production et de consommation et permettent une certaine "marge" d’autonomie dans le processus de production immédiat, ainsi que la subordination croissante que leur a imposée la modernisation au cours des dernières décennies. La modernisation a des répercussions différentes dans chaque communauté, en fonction des conditions de contrôle et d'utilisation des terres qui prévalent, garantissant une plus grande "autonomie", par rapport aux lignes directrices du projet de modernisation, aux producteurs propriétaires des terres qu'ils cultivent et moins "d'autonomie". à ceux qui sont assis. Comme cela a été démontré, l'action de modernisation entraîne des changements dans l'organisation de la production. Toutefois, les réponses apportées aux changements dépendent des caractéristiques de la cellule familiale, des possibilités d’organisation politique des paysans et de l’intensité de l’action de l’État, ce qui contribue à un mouvement de progrès et de recul des acteurs au cours du développement du projet. Ainsi, ce sont les paysans qui ont moins "d'autonomie" dans le processus de production, en l'occurrence les colons, qui développent une plus grande sociabilité politique grâce à la défense collective de leurs intérêts. Les autres, les petits propriétaires, ne sont pas menacés dans leurs conditions de reproduction immédiates, limitent leurs actions à l'intérieur de l'unité de production. Le comportement politique des deux groupes se révèle dans la résistance quotidienne, diffusée dans le processus de production. Tout ce processus de redéfinition de la relation des paysans avec l'État est imprégné de conquêtes et de pertes résultant de la manière dont ils ont absorbé et / ou rejeté la modernisation.
URI: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4024
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