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http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/41768
Title: | Manejo de duas espécies arbóreas da caatinga para a produção de estacas e mourões. |
Other Titles: | Management of two arboreal species from the caatinga for the production of stakes and posts. |
???metadata.dc.creator???: | SANTOS, Francisca Marta Medeiros dos. |
???metadata.dc.contributor.advisor1???: | BAKKE, Oláf Andréas. |
???metadata.dc.contributor.referee1???: | BAKKE, Ivonete Alves. |
???metadata.dc.contributor.referee2???: | PEREIRA FILHO, Jose Morais. |
Keywords: | Jurema preta;Mimosa tenuiflora;Pau-ferro;Libidibia ferrea;Caatinga - espécies arbóreas- manejo;Manejo de espécies arbóreas - caatinga;Bioma caatinga - espécies arbóreas;Lenha - produção;Estacas - produção;Mourões- produção;Madeira da caatinga;Fazenda Nupeárido - CSTR UFCG;Black jurema;Mimosa tenuiflora;Pau-ferro;Libidibia ferrea;Caatinga - tree species - management;Management of tree species - caatinga;Caatinga biome - tree species;Firewood - production;Stakes - production;Fences - production;Wood from the caatinga;Nupeárido Farm - CSTR UFCG |
Issue Date: | 25-Aug-2023 |
Publisher: | Universidade Federal de Campina Grande |
Citation: | SANTOS, Francisca Marta Medeiros dos. Manejo de duas espécies arbóreas da caatinga para a produção de estacas e mourões. 2023. 65f. Dissertação de Mestrado (Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais) - Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande - Paraíba - Brasil, 2023. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/41768 |
???metadata.dc.description.resumo???: | A exploração da Caatinga geralmente é extrativista e produtos madeireiros são obtidos pelo corte dos fustes tortuosos e bifurcados das árvores. Isto faz com que não atendam aos requisitos de diâmetro, comprimento e linearidade para uso como estacas e mourões, como acontece com a Mimosa tenuiflora e a Libidibia ferrea. Estas espécies nativas, geralmente aproveitadas para a produção de bioenergia, poderiam produzir mais estacas e mourões se o crescimento dos seus fustes fosse controlado. Exemplares destas espécies sem condução dos seus fustes foram comparados com plantas das quais os ramos foram desbastados e o crescimento do seu fuste foi direcionado por um tutor, de acordo com o delineamento em blocos casualizados com 2x2 tratamentos fatoriais(2 espécies - M. tenuiflora e L. ferrea - e 2 níveis de condução de fuste - sem e com condução de fuste) e 5 repetições. Foram analisadas a sobrevivência, os incrementos na altura das plantas (H) e no diâmetro basal do fuste (DB); o número (n) de ramos presentes nas plantas ao final de experimento ou desbastados em 17 meses no campo e a biomassa seca (MS) dos ramos removidos das plantas. A M. tenuiflora superou a L. ferrea em todas as variáveis. A condução do fuste aumentou o número de ramos emitidos e diminuiu as médias de incremento no DB. As plantas maiores de M. tenuiflora atingiram incrementos médios de H e de DB de 246,1 cm e 32,6 mm nas plantas não conduzidas e de 262,9 cm e 15,4 mm nas conduzidas. Em contraste, as plantas menores de M. tenuiflora resultaram em incrementos médios de H e de DB de 151,3 cm e 26,5 mm nas plantas não conduzidas e de 91,1 cm e 11,6 mm nas conduzidas. As plantas maiores de L. ferrea resultaram em incrementos médios de H e de DB de 121,9 cm e 11,6 mm nas plantas não conduzidas e de 126,8 cm e 3,2 mm nas conduzidas. Em contraste, as plantas menores de L. ferrea resultaram em incrementos médios para H e DB de 36,1 cm e 4,3 mm nas plantas não conduzidas e de 7,6 cm e 0,4 mm nas conduzidas. Os valores relativos às plantas maiores indicam o potencial de crescimento destas espécies, principalmente da M. tenuiflora e os dados das plantas menores mostram que o desbaste dos ramos deve ser evitado até que se desenvolvam e suportem melhor o estresse provocado por este tipo de manejo. Conclui-se que a Libidibia ferrea e, principalmente, a Mimosa tenuiflora, sobrevivem e têm potencial de crescimento quando o seu fuste é conduzido. As plantas maiores mantêm o crescimento em altura, aumentam a emissão de ramos e geram até 582,4 g MS/planta, porém, reduzem o incremento no diâmetro basal. Recomenda-se suspender temporariamente a condução do fuste, principalmente das plantas que ainda não atingiram 200 cm de altura após 17 meses de crescimento e monitorar o seu crescimento para determinar quando os fustes atingirão dimensões compatíveis para a sua utilização como estacas e mourões e quando retomar a condução do fuste. |
Abstract: | The exploitation of the Caatinga is generally extractive, and timber products are obtained by cutting the twisted and bifurcated stems of trees. This results in them not meeting the requirements of diameter, length, and linearity for use as stakes and posts, as is the case with Mimosa tenuiflora and Libidibia ferrea. These native species, usually utilized for bioenergy production, could produce more stakes and posts if the growth of their stems were controlled. Specimens of these species without stem management were compared with plants from which branches were pruned, and the growth of their stems was guided by a tutor, according to a randomized complete block design with 2x2 factorial treatments (2 species - M. tenuiflora and L. ferrea - and 2 levels of stem management - without and with stem management) and 5 replications. Survival, increments in plant height (H) and basal stem diameter (DB), the number (n) of branches present on the plants at the end of the experiment or pruned in 17 months in the field, and the dry biomass (MS) of the branches removed from the plants were analyzed. M. tenuiflora outperformed L. ferrea in all variables. Stem management increased the number of branches emitted and decreased the mean increments in DB. Larger M. tenuiflora plants achieved average increments in H and DB of 246.1 cm and 32.6 mm in unmanaged plants and 262.9 cm and 15.4 mm in managed ones. In contrast, smaller M. tenuiflora plants resulted in average increments in H and DB of 151.3 cm and 26.5 mm in unmanaged plants and 91.1 cm and 11.6 mm in managed ones. Larger L. ferrea plants resulted in average increments in H and DB of 121.9 cm and 11.6 mm in unmanaged plants and 126.8 cm and 3.2 mm in managed ones. In contrast, smaller L. ferrea plants resulted in average increments in H and DB of 36.1 cm and 4.3 mm in unmanaged plants and 7.6 cm and 0.4 mm in managed ones. The values related to larger plants indicate the growth potential of these species, especially M. tenuiflora, and the data from smaller plants show that branch pruning should be avoided until they develop and better withstand the stress caused by this type of management. It is concluded that Libidibia ferrea and, mainly, Mimosa tenuiflora survive and have growth potential when their stems are managed. Larger plants maintain height growth, increase branch emission, and generate up to 582.4 g MS/plant, but reduce the increment in basal stem diameter. Temporary suspension of stem management is recommended, especially for plants that have not yet reached 200 cm in height after 17 months of growth, and monitoring their growth to determine when the stems will reach dimensions suitable for use as stakes and posts, and when to resume stem management. |
Keywords: | Jurema preta Mimosa tenuiflora Pau-ferro Libidibia ferrea Caatinga - espécies arbóreas- manejo Manejo de espécies arbóreas - caatinga Bioma caatinga - espécies arbóreas Lenha - produção Estacas - produção Mourões- produção Madeira da caatinga Fazenda Nupeárido - CSTR UFCG Black jurema Mimosa tenuiflora Pau-ferro Libidibia ferrea Caatinga - tree species - management Management of tree species - caatinga Caatinga biome - tree species Firewood - production Stakes - production Fences - production Wood from the caatinga Nupeárido Farm - CSTR UFCG |
???metadata.dc.subject.cnpq???: | Ciências Florestais |
URI: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/41768 |
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