Please use this identifier to cite or link to this item: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4206
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.creator.IDDias, Edjanept_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6522866229391898pt_BR
dc.contributor.advisor1BATISTA, Mércia Rejane Rangel.-
dc.contributor.advisor1IDBATISTA, Mércia Rejane Rangelpt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2393048148588630pt_BR
dc.contributor.referee1OLEGÁRIO, Maria da Luz.-
dc.contributor.referee2SILVA, Vanderlan Francisco da.-
dc.contributor.referee3SALES JÚNIOR, Ronaldo Laurentino de.-
dc.contributor.referee4SANTOS, Lígia Pereira dos.-
dc.description.resumoO contexto do final do século XX, no Brasil, que inaugura a inserção da mulher na vida pública, somado a uma visibilidade da violência contra a mulher e instituição de mecanismos jurídicos e políticos de proteção, é também perpassado pela emergência discursiva da mulher enquanto protagonista no mundo do crime. Dois processos que parecem contraditórios, mas que tem como ponto de aproximação o debate acerca da construção de identidades do gênero feminino na sociedade moderna. Diante dessa observação adveio a seguinte questão: qual o porquê do aumento da visibilidade da mulher enquanto protagonista no mundo do crime? A hipótese levantada foi a de que essa visibilidade tem relação com a instituição de um dispositivo penal diferenciado pela questão do gênero, que tem tido como um dos efeitos a produção de identidades do gênero feminino marcada pelo paradoxo da mulher enquanto vítima e agressora. Nesse ponto, o que significa dizer que a emergência de um dispositivo penal teria possibilitado não somente a formação da identidade do criminoso/a como afirmara Foucault (1975), nem a mortificação de uma identidade anterior e criação de uma identidade do criminoso/a estigmatizado/a como defendeu Goffman (1961), mas tem funcionado produzindo identidades do gênero feminino, marcada pelo paradoxo de vítima e agressora, fruto de um processo que antecede e se prolonga para além do mundo prisional. Para responder ao problema proposto fez-se um diálogo com Foucault (1996 e 1998) [1975; 1976], Certeau (1994; 2007) [1974;1975], Goffman (1988; 2008) [1963; 1961], Bourdieu (2001; 2007) Elias e Scotson (2000), Scott (1990; 1994; 1992; 1999; 2002) e Butler (2008). Para tanto, utilizamos do método arquegenealógico de vertente francesa inspirada nos trabalhos de Michel Foucault (1975; 1998; 1999; 2002; 2004) e etnográfico inspirado no trabalho de Erving Goffman (2008). A emergência de um dispositivo penal diferenciado pela questão do gênero possibilitou uma mudança na subjetividade com a (des) construção do crime como uma prática associado a um gênero, o masculino, e a produção de identidades do gênero feminino a partir das diferenças físicas entre o corpo masculino e feminino, em que mulher foi subjetivada como um ser dócil e frágil, não afeita à prática criminosa tendo no máximo a posição de enganadora. Um ser hierarquicamente inferior ao homem, voltada mais para a sensibilidade do que para a racionalidade, cujos papéis sociais são o de conciliar a função de mãe, esposa e provedora, em que as suas práticas tidas como criminosas são explicadas pela intervenção masculina ou por ação de proteção a situação de vitimização. No que diz respeito a produção de um ser vitimado pelo ingresso no mundo prisional marcado pelo sentimento de incompletude em relação a identidade de gênero, ao modelo de família fundamentado na heteronormatidade em que a mulher assume a condição de provedora, na sociedade letrada e no modelo de justiça penal que classifica os delinquentes a partir do gênero, condição social, sexo, idade, padrões de normalidade, sexualidade e cor.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentCentro de Humanidades - CHpt_BR
dc.publisher.programPÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAISpt_BR
dc.publisher.initialsUFCGpt_BR
dc.subject.cnpqCiências Sociaispt_BR
dc.titleA (des) construção social de identidades de mulheres no mundo do crime: estigmas, negociações e diferenças.pt_BR
dc.date.issued2012-11-19-
dc.identifier.urihttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4206-
dc.date.accessioned2019-06-10T12:12:35Z-
dc.date.available2019-06-10-
dc.date.available2019-06-10T12:12:35Z-
dc.typeTesept_BR
dc.subjectIdentidade Social – Mulherpt_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subjectCrime –Mulherpt_BR
dc.subjectDispositivo Penal- Diferenças e Negociaçõespt_BR
dc.subjectSocial Identity - Womanpt_BR
dc.subjectGenrept_BR
dc.subjectCrime-Womanpt_BR
dc.subjectCriminal Procedure - Differences and Negotiationspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.creatorSILVA, Edjane Esmerina Dias da.-
dc.publisherUniversidade Federal de Campina Grandept_BR
dc.languageporpt_BR
dc.title.alternativeThe social (de) construction of women's identities in the world of crime: stigmas, negotiations and differences.pt_BR
dc.identifier.citationSILVA, E. E. D. da. A (des) construção social de identidades de mulheres no mundo do crime: estigmas, negociações e diferenças. 2012. 243f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – Pós-Graduação em Ciências Sociais, Centro de Humanidades, Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba, Brasil, 2012. Dispon ível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4206pt_BR
dc.description.resumenEl contexto que propicia el final del siglo XX, en Brasil, promueve la inserción de la mujer en la vida pública, siendo también el momento en el que se visibilidad la violencia contra la mujer y se instituyen mecanismos jurídicos y políticos de protección, a la vez que emerge el discurso de la mujer como protagonista en el mundo del crimen. Estos dos procesos parecen ser contradictorios pero tienen como punto de aproximación el debate acerca de la construcción de identidades del género femenino en la sociedad moderna. Ante esta observación se plantea la siguiente cuestión: ¿Cuál es la causa del aumento de la visibilidad de la mujer como protagonista en el mundo del crimen? La hipótesis a la que se llegó fue que esta visibilidad tiene relación con la institución de un dispositivo penal diferenciado por el rango del género, que ha tenido como uno de los efectos la producción de identidades del género femenino, marcadas por la paradoja de la mujer como víctima y agresora. En este punto, hay que decir que la emergencia de un dispositivo penal habría viabilizado, no solamente la formación de la identidad del criminoso/a como afirma Foucault (1996), ni la mortificación de una identidad que se antepone y que crea la del criminoso/a estigmatizado/a como defendió Goffman (2008), sino que ha funcionado produciendo identidades de género femenino, marcada por la paradoja de la víctima y la agresora, resultado de un proceso que precede y se extiende más allá del mundo carcelario Para responder a los problemas propuestos se plantea un dialogo con Foucault (1996 e 1998) [1975; 1976], Certeau (1994; 2007) [1974;1975], Goffman (1988; 2008) [1963; 1961], Bourdieu (2001; 2007) Elias e Scotson (2000), Scott (1990; 1994; 1992; 1999; 2002) e Butler (2008). Para eso, utilizamos el método arquegenealógico de vertiente francesa, inspirada en los trabajos de Michel Foucault (1975; 1998; 1999; 2002; 2004) e etnográfico estimulado por el trabajo de Erving Goffman (2008). La emergencia de un dispositivo penal diferenciado por la cuestión del género posibilitó un cambio en la subjetividad, con la (des) construcción del criminen como una práctica asociada a un género, el masculino, y con la producción de identidades del género femenino. Esta diferenciación partía de las diferencias físicas entre el cuerpo masculino y femenino, por lo cual, la mujer fue subjetivada como un ser dócil y frágil, por tanto, no apropiada para la práctica criminosa, como máximo reconocida en la posición de engañadora. En esta línea, se la considera un ser jerárquicamente inferior al hombre, direccionada más para la sensibilidad que para la racionalidad, cuyos papeles sociales son el de conciliar la función de madre, esposa y proveedora. Desde esta caracterización, sus prácticas criminosas son explicadas por la intervención masculina o por acción de protección ante situaciones de persecución. En lo que se refiere a la producción de una víctima por el ingreso en el mundo de prisiones, la situación se encuentra marcada por el sufrimiento de insuficiente en relación a la identidad de género y al modelo de la familia, fundamentado en la heteronormaticidad, por el que la mujer asume la condición de proveedora, en una sociedad letrada y con un modelo de justicia penal que clasifica los delincuentes a partir del género, condición social, sexo, edad, patrones de normalidad, sexualidad y color.pt_BR
Appears in Collections:Doutorado em Ciências Sociais.

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
EDJANE ESMERINA DIAS DA SILVA - TESE PPGCS CH 2012.pdfEdjane Esmerina Dias da Silva - Tese PPGCS CH 20121.93 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.