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dc.creator.IDSILVA, J. L. P.pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7644158012348812pt_BR
dc.contributor.advisor1FERREIRA, Breno de Oliveira.-
dc.contributor.advisor1IDFERREIRA, B. O.pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1349420367392809pt_BR
dc.contributor.advisor2SOUSA, Ádria de Lima.-
dc.contributor.advisor2IDSOUSA, A. L.pt_BR
dc.contributor.advisor2Latteshttp://lattes.cnpq.br/2255133603023472pt_BR
dc.contributor.referee1RESENDE, Gisele Cristina.-
dc.contributor.referee1IDRESENDE, G. C.pt_BR
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0524959272545250pt_BR
dc.contributor.referee2COSTA, Jociel Ferreira.-
dc.contributor.referee2IDCOSTA, J. F.pt_BR
dc.description.resumoAs mulheres na Amazônia, historicamente, enfrentam processos de exclusão e silenciamento, os quais são agravados pelo isolamento geográfico. Além disso, a sobrecarga de trabalho e a falta de remuneração dificultam o acesso à educação, a conclusão dos estudos e a empregabilidade, somados às violências de gênero e subordinações que afetam as realidades das mulheres amazônidas. A ótica interseccional, assim, é fundamental para considerar o contexto territorial, abarcando, também, questões relacionadas com marcadores sociais outros, tais como gênero, raça e classe, o que possibilita, consequentemente, amplificar as vozes de populações que no decorrer da História foram silenciadas e oprimidas. Esta pesquisa, portanto, analisa os impactos do sofrimento psíquico e ético-político em mulheres amazônidas reterritorializadas e racializadas, que migraram de comunidades rurais, quilombolas e indígenas para cursar o Ensino Superior no Amazonas. Aqui, entende-se como reterritorializadas pela necessidade que essas mulheres tiveram de se deslocar dos seus territórios de origem para um território outro, urbano; e como racializadas por não serem brancas, tendo, portanto, a questão da cor como marcador social importantes em suas vivências, especialmente quando se considera a entrada no mundo acadêmico, predominantemente branco. Partindo de uma perspectiva interseccional, vale-se do conceito de corpo-território, para o qual há uma relação indissolúvel entre corpos, histórias e terra, e enfatiza a criação de espaços de resistência e valorização de saberes ancestrais. Para tanto, este trabalho se pauta em uma pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva, utilizando as narrativas das mulheres amazônidas racializadas e reterritorializadas para compreender de qual forma os impactos do sofrimento psíquico e ético-político foram experienciados nas suas trajetórias de escolarização no ensino superior. As narrativas se referem, sobretudo, aos ciclos de violência geracionais, abuso sexual, dificuldades econômicas, enfraquecimento de laços familiares, insegurança alimentar e habitacional. Tais obstáculos, somados à transição para o ensino superior em tempos de pandemia, configuram um panorama complexo e desafiador. Diante desse cenário que é delineado, emerge a necessidade de políticas públicas que transcendam o acesso a educação, e que promovam a permanência, o cuidado com a saúde mental e o enfrentamento às desigualdades estruturais, como as violências de gênero às quais as mulheres estão sujeitas e o racismo epistêmico. Por isso, as políticas socioassistenciais, os projetos de extensão, intercâmbio, além dos vínculos entre as professoras, colegas, coletivos feministas, e a conexão com a florestalidade amazônica mostram-se peças fundamentais para a permanência e a promoção da saúde integral. Defende-se, enfim, uma abordagem ecofeminista e decolonial para transformar as realidades amazônidas, unindo justiça social e ambiental, além do reconhecimento das vozes dessas mulheres como agentes de transformação e resistência.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Psicologiapt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIApt_BR
dc.publisher.initialsUFAMpt_BR
dc.subject.cnpqPsicologia.pt_BR
dc.titleEntre “Banzeiros”: sofrimentos e resistências de mulheres amazônidas migrantes durante a trajetória de escolarização do ensino superior.pt_BR
dc.date.issued2024-12-06-
dc.description.abstractWomen in the Amazon have historically faced processes of exclusion and silencing, which are aggravated by geographic isolation. In addition, work overload and lack of pay make it difficult to access education, complete studies, and find employment, in addition to gender-based violence and subordination that affect the realities of Amazonian women. An intersectional perspective is therefore essential to consider the territorial context, also encompassing issues related to other social markers, such as gender, race, and class, which consequently makes it possible to amplify the voices of populations that have been silenced and oppressed throughout history. This research, therefore, analyzes the impacts of psychological and ethical-political suffering on reterritorialized and racialized Amazonian women who migrated from rural, quilombola, and indigenous communities to attend higher education in Amazonas. Here, reterritorialization is understood as the need for these women to move from their territories of origin to another, urban territory; and as racialized for not being white, therefore having the issue of color as an important social marker in their experiences, especially when considering their entry into the academic world, which is predominantly white. Starting from an intersectional perspective, it uses the concept of body-territory, for which there is an indissoluble relationship between bodies, stories, and land, and emphasizes the creation of spaces of resistance and valorization of ancestral knowledge. To this end, this work is based on qualitative, exploratory, and descriptive research, using the narratives of racialized and reterritorialized Amazonian women to understand how the impacts of psychological and ethical-political suffering were experienced in their higher education trajectories. The narratives refer, above all, to cycles of generational violence, sexual abuse, economic hardship, weakening of family ties, and food and housing insecurity. Such obstacles, added to the transition to higher education in times of pandemic, configure a complex and challenging panorama. Given this scenario, there is a need for public policies that go beyond access to education and promote permanence, mental health care, and the confrontation of structural inequalities, such as gender-based violence to which women are subjected and epistemic racism. Therefore, social assistance policies, extension projects, exchange programs, as well as links between teachers, colleagues, feminist collectives, and the connection with the Amazon forests are fundamental to permanence and the promotion of comprehensive health. Finally, an ecofeminist and decolonial approach is advocated to transform the realities of the Amazon, uniting social and environmental justice, in addition to recognizing the voices of these women as agents of transformation and resistance.pt_BR
dc.identifier.urihttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/42286-
dc.date.accessioned2025-06-27T11:12:03Z-
dc.date.available2025-06-27-
dc.date.available2025-06-27T11:12:03Z-
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subjectMulheres amazônidaspt_BR
dc.subjectEcofeminismopt_BR
dc.subjectInterseccionalidadept_BR
dc.subjectEducação superior e mulheres negraspt_BR
dc.subjectMulheres negraspt_BR
dc.subjectComunidades tradicionais - mulheres negraspt_BR
dc.subjectMulheres racializadaspt_BR
dc.subjectMulheres quilombolaspt_BR
dc.subjectUFAM - Dissertação - mulheres negraspt_BR
dc.subjectAmazonian womenpt_BR
dc.subjectEcofeminismpt_BR
dc.subjectIntersectionalitypt_BR
dc.subjectHigher education and black womenpt_BR
dc.subjectBlack womenpt_BR
dc.subjectTraditional communities - black womenpt_BR
dc.subjectRacialized womenpt_BR
dc.subjectQuilombola womenpt_BR
dc.subjectUFAM - Dissertation - black womenpt_BR
dc.subjectMujeres amazónicaspt_BR
dc.subjectInterseccionalidadpt_BR
dc.subjectEducación superior y mujeres negraspt_BR
dc.subjectMujeres negraspt_BR
dc.subjectComunidades tradicionales - mujeres negraspt_BR
dc.subjectMujeres racializadaspt_BR
dc.subjectMujeres quilombolaspt_BR
dc.subjectUFAM - Tesis - mujeres negraspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.creatorSILVA, Janaína Léia Passos da.-
dc.publisherUniversidade Federal do Amazonaspt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.title.alternativeAmong the banzeiros: suffering and resistance of Amazonian women during their higher education education.pt_BR
dc.title.alternativeEntre banzeiros: sufrimientos y resistencias de las mujeres amazónicas durante la trayectoria de la escolarización en la educación superior.pt_BR
dc.description.sponsorshipCapes-
dc.relationhttps://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10610-
dc.identifier.citationSILVA, Janaína Léia Passos da. Entre “Banzeiros”: sofrimentos e resistências de mulheres amazônidas migrantes durante a trajetória de escolarização do ensino superior. 2024. 85f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal do Amazonas, Manaus - AM - Brasil, 2024.pt_BR
dc.description.resumenLas mujeres en la Amazonía, históricamente, enfrentan procesos de exclusión y silenciamiento, que se ven agravados por el aislamiento geográfico. Además, la sobrecarga laboral y la falta de remuneración dificultan el acceso a la educación, la finalización de estudios y la empleabilidad, además de la violencia de género y la subordinación que afectan las realidades de las mujeres amazónicas. La perspectiva interseccional, por lo tanto, es fundamental para considerar el contexto territorial, abarcando también cuestiones relacionadas con otros marcadores sociales, como el género, la raza y la clase, lo que en consecuencia permite amplificar las voces de poblaciones que a lo largo de la historia han sido silenciadas y oprimidas. Esta investigación, por lo tanto, analiza los impactos del sufrimiento psíquico y ético-político en las mujeres amazónicas reterritorializadas y racializadas, que migraron de comunidades rurales, quilombolas e indígenas para cursar la Educación Superior en Amazonas. Aquí, se entiende como reterritorializado por la necesidad de que estas mujeres han tenido que desplazarse de sus territorios de origen a otro territorio urbano; y como racializados por no ser blancos, teniendo, por tanto, la cuestión del color como un marcador social importante en sus experiencias, sobre todo al considerar el ingreso al mundo académico, que es predominantemente blanco. Desde una perspectiva interseccional, hace uso del concepto de cuerpo-territorio, para el cual existe una relación indisoluble entre cuerpos, historias y tierra, y enfatiza la creación de espacios de resistencia y valoración de los saberes ancestrales. Para ello, este trabajo se basa en una investigación cualitativa, exploratoria y descriptiva, utilizando las narrativas de mujeres amazónicas racializadas y reterritorializadas para comprender cómo se vivieron los impactos del sufrimiento psíquico y ético-político en sus trayectorias de escolarización en la educación superior. Las narrativas se refieren, sobre todo, a los ciclos de violencia generacional, abuso sexual, dificultades económicas, debilitamiento de los lazos familiares, inseguridad alimentaria y de vivienda. Dichos obstáculos, sumados a la transición a la educación superior en tiempos de pandemia, configuran un panorama complejo y desafiante. Ante este escenario que se esboza, surge la necesidad de políticas públicas que trasciendan el acceso a la educación, y que promuevan la permanencia, la atención a la salud mental y el enfrentamiento de las desigualdades estructurales, como la violencia de género a la que son sometidas las mujeres y el racismo epistémico. Por ello, las políticas de asistencia social, los proyectos de extensión, el intercambio, además de los vínculos entre docentes, colegas, colectivos feministas, y la conexión con la forestalidad amazónica son piezas fundamentales para la permanencia y promoción de la salud integral. Finalmente, se defiende un enfoque ecofeminista y decolonial para transformar las realidades amazónicas, uniendo la justicia social y ambiental, además del reconocimiento de las voces de estas mujeres.pt_BR
Appears in Collections:1 Região Norte do Brasil - Dissertações Psicologia - Mapa Mulheres Quilombolas nas Ciências

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JANAÍNA LÉIA PASSOS DA SILVA - DISSERTAÇÃO NORTE UFAM 1 PPG PSICOLOGIA 2024.pdfJanaína Léia Passos da Silva - Dissertação Norte UFAM 1 PPG Psicologia 2024593.12 kBAdobe PDFView/Open


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