Please use this identifier to cite or link to this item: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7086
Title: Óleos essenciais com atividade contra Cryptococcus neoformans: uma revisão integrativa.
Other Titles: Essential oils with activity against Cryptococcus neoformans: an integrative review.
Aceites esenciales con actividad contra Cryptococcus neoformans: una revisión integradora.
???metadata.dc.creator???: REZZO, Dieza Maria Pereira Zaqueu.
???metadata.dc.contributor.advisor1???: CARMO, Egberto Santos.
???metadata.dc.contributor.referee1???: NAGASHIMA, Alynne Mendonça Saraiva.
???metadata.dc.contributor.referee2???: OLIVEIRA, Wylly Araújo de.
Keywords: Óleo essencial;Cryptococcus spp;Toxicidade;Essential oil;Cryptococcus spp;Toxicity
Issue Date: 11-Jul-2017
Publisher: Universidade Federal de Campina Grande
Citation: Rezzo, Dieza Maria Pereira Zaqueu. Óleos essenciais com atividade contra Cryptococcus neoformans: uma revisão integrativa. 2017. 54 fl. (Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia), Curso de Bacharelado em Farmácia, Centro de Educação e Saúde, Universidade Federal de Campina Grande, Cuité – Paraíba – Brasil, 2017.
???metadata.dc.description.resumo???: A criptococose, em especial neurocriptococose, é uma doença fúngica sistêmica causada por espécies Cryptococcus spp (C. neoformans e C. gattii) e está associada á elevada letalidade, principalmente em indivíduos com a síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA). Os antifúngicos utilizados na terapia dessa infecção são escassos e, além disso, possuem toxicidade evidente e baixa eficácia, o que motiva a busca por novos candidatos a antifúngicos. Nesse sentindo o obejetivo do estufo foi realizar uma revisão integrativa, sobre os óleos essenciais com ação sobre espécies de Cryptococcus neoformans. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica integrativa, de artigos científicos publicados em periódicos nacionais e internacionais, utilizando os bancos de dados LILAS, CAPES, BVS, SciELO, Pubmed, Sciencedirect e MEDLINE, publicados nos últimos 20 anos (1997-2017). Durante a pesquisa foram utilizados os seguintes descritores: óleo essencial, Cryptococcus spp, toxicidade, suas combinações na língua inglesa, e o booleano AND. Neste estudo foram descritos os óleos essenciais que apresentam atividade inibitória contra Cryptococcus spp. Nas buscas realizadas o óleo essencial de Ocimum gratissimum apresentou inibição contra C. neoformans entre 125-250μg/mL. O óleo essencial de orégano (Origanum vulgares) em três amostras testadas contra C. neoformans apresentou CIM entre 0,16-0,64μl/mL. Em outro estudo o óleo essencial de Coriandrum sativum e Foeniculum vulgares apresentaram CIM 64μg/mL e 256μg/mL respectivamente. Laurus nobilis (louro) inibiu o crescimento de 70% das cepas testadas com CIM de 256μg/mL. Uma pesquisa na literatura revela que óleo essencial de Cymbopogon winterians e Thymus vulgares apresentou CIM de 32-256μg/mL e 32-128μg/mL respectivamente. Além disso, outro estudo comprova a ação do óleos essencial de T. vulgares que para inibir 90% das cepas testas utilizou o óleo a 0,3%. Em outro estudo observou atividade de Litsea cubeba e Cymbopogon martini contra isolados de C. neoformans, para L. cubeba CIM entre 16-512μg/mL e C. martini entre 64-512μg/mL. Duas espécies do gênero Eugenia foram testados suas ações contra C. neoformans e C. gatti, sendo que Eugenia dysenterica com CIM entre 125-250μg/mL, Eugenia caryophyllus apresentou CIM do óleo a 0,09%. A planta cannabis (Cannabis sativa) exibe atividade seletiva para C. neoformans em uma contração inibitória de 33,1μg/mL. No estudo de toxicidade foi observado que os óleos essenciais de Origanum vulgares e Coriandrum sativum apresentaram baixo sinais de toxicidade. Os óleos de Ocimum gratissimum, Thymus vulgares e Eugenia caryophyllus exibiram sinais de toxicidade nas concentrações testadas. Os demais óleos são necessários estudos para determinar sua toxicidade. Na literatura não foram encontrados estudos de clínicos com óleos essencias para o tratamento de infecção por Cryptococcus spp. Conclui-se que os dozes óleos encontrados apresentaram atividade contra Crytococcus spp. O. vulgares e C. sativum apresentaram baixa toxicidade em relação aos demais, para serem possíveis antifúngicos contra Cryptococcus. Não foram encontrados estudos clínicos na literatura, abrindo uma visão para necessidade de realização de novos estudos.
Abstract: Cryptococcosis, especially neurocryptococcosis, is a systemic fungal disease caused by Cryptococcus species (C. neoformans and C. gattii) and is associated with high lethality, especially in individuals with acquired immunodeficiency syndrome (AIDS). The antifungal agents used in the therapy of this infection are scarce and, moreover, have evident toxicity and low efficacy, which motivates the search for new antifungal candidates. In this sense the objective of the stupor was to perform an integrative review on the essential oils with action on species of Cryptococcus neoformans. An integrative bibliographic research of scientific articles published in national and international journals was carried out using LILAS, CAPES, VHL, SciELO, Pubmed, Sciencedirect and MEDLINE databases published in the last 20 years (1997-2017). During the research the following descriptors were used: essential oil, Cryptococcus spp, toxicity, their combinations in the English language, and Boolean DNA. In this study the essential oils that showed inhibitory activity against Cryptococcus spp. In the searches, the essential oil of Ocimum gratissimum showed inhibition against C. neoformans between 125-250μg / mL. The essential oil of oregano (Origanum vulgares) in three samples tested against C. neoformans had MIC between 0.16-0.64μl / mL. In another study, the essential oil of Coriandrum sativum and Foeniculum vulgaris presented MICs 64μg / mL and 256μg / mL, respectively. Laurus nobilis (laurel) inhibited the growth of 70% of the strains tested with MIC of 256μg / mL. A research in the literature reveals that essential oil of Cymbopogon winterians and Thymus vulgaris presented MICs of 32-256μg / mL and 32-128μg / mL respectively. In addition, another study confirms the action of the essential oils of T. vulgaris, which, to inhibit 90% of the strains, used the oil at 0.3%. In another study, we observed the activity of Litsea cubeba and Cymbopogon martini against C. neoformans isolates, for L. cubeba MIC between 16-512μg / mL and C. martini between 64-512μg / mL. Two species of the genus Eugenia were tested against C. neoformans and C. gatti, and Eugenia dysenterica with MIC between 125-250μg / mL, Eugenia caryophyllus had a MIC of 0.09%. The cannabis plant (Cannabis sativa) exhibits selective activity for C. neoformans in an inhibitory contraction of 33.1μg / mL. In the toxicity study it was observed that the essential oils of Origanum vulgaris and Coriandrum sativum presented low signs of toxicity. Ocimum gratissimum, Thymus vulgaris and Eugenia caryophyllus oils exhibited signs of toxicity at the concentrations tested. Other oils are required studies to determine their toxicity. In the literature, clinical studies with essential oils for the treatment of Cryptococcus spp. It is concluded that the twelve oils found showed activity against Crytococcus spp. O. vulgares and C. sativum presented low toxicity in relation to the others, to be possible antifungals against Cryptococcus. No clinical studies were found in the literature, opening a vision for the need to carry out new studies.
???metadata.dc.description.resumen???: La criptococosis, especialmente la neurocriptococosis, es una enfermedad fúngica sistémica causada por especies de Cryptococcus spp (C. neoformans y C. gattii) y se asocia con una alta letalidad, especialmente en individuos con síndrome de inmunodeficiencia adquirida (SIDA). Los agentes antifúngicos utilizados en la terapia de esta infección son escasos y, además, tienen una evidente toxicidad y baja eficacia, lo que motiva la búsqueda de nuevos candidatos antifúngicos. En este sentido, el objetivo del invernadero fue realizar una revisión integradora sobre aceites esenciales con acción sobre especies de Cryptococcus neoformans. Se realizó una búsqueda bibliográfica integradora de artículos científicos publicados en revistas nacionales e internacionales, utilizando las bases de datos LILAS, CAPES, BVS, SciELO, Pubmed, Sciencedirect y MEDLINE, publicados en los últimos 20 años (1997-2017). Durante la investigación se utilizaron los siguientes descriptores: aceite esencial, Cryptococcus spp, toxicidad, sus combinaciones en el idioma inglés y booleano AND. En este estudio, los aceites esenciales que presentan actividad inhibidora frente a Cryptococcus spp. En las búsquedas realizadas, el aceite esencial de Ocimum gratissimum mostró inhibición frente a C. neoformans entre 125-250μg / mL. El aceite esencial de orégano (Origanum vulgares) en tres muestras analizadas contra C. neoformans presentó MIC entre 0.16-0.64μl / mL. En otro estudio, el aceite esencial de Coriandrum sativum y Foeniculum vulgaris presentó MIC 64μg / mL y 256μg / mL, respectivamente. Laurus nobilis (laurel) inhibió el crecimiento del 70% de las cepas analizadas con una CIM de 256 μg / mL. Una búsqueda en la literatura revela que el aceite esencial de Cymbopogon winterians y Thymus vulgares presentó MIC de 32-256μg / mL y 32-128μg / mL respectivamente. Además, otro estudio demuestra la acción de los aceites esenciales de T. vulgares que usaron 0.3% de aceite para inhibir el 90% de las cepas probadas. Otro estudio observó actividad de Litsea cubeba y Cymbopogon martini contra aislados de C. neoformans, para L. cubeba CIM entre 16-512μg / mL y C. martini entre 64-512μg / mL. Se probaron dos especies del género Eugenia por sus acciones contra C. neoformans y C. gatti, siendo Eugenia dysenterica con MIC entre 125-250μg / mL, Eugenia caryophyllus mostró MIC de aceite al 0.09%. La planta de cannabis (Cannabis sativa) exhibe actividad selectiva para C. neoformans con una contracción inhibidora de 33,1 μg / ml En el estudio de toxicidad se observó que los aceites esenciales de Origanum vulgaris y Coriandrum sativum presentaban bajos signos de toxicidad. Los aceites de Ocimum gratissimum, Thymus vulgares y Eugenia caryophyllus mostraron signos de toxicidad a las concentraciones ensayadas. Es necesario estudiar los otros aceites para determinar su toxicidad. En la literatura no se encontraron estudios clínicos con aceites esenciales para el tratamiento de la infección por Cryptococcus spp. Se concluye que los doce aceites encontrados mostraron actividad contra Crytococcus spp. O. vulgares y C. sativum mostraron baja toxicidad en comparación con los demás, lo que los hace posibles agentes antifúngicos contra Cryptococcus. No se encontraron estudios clínicos en la literatura, lo que abre una visión para la necesidad de más estudios.
Keywords: Óleo essencial
Cryptococcus spp
Toxicidade
Essential oil
Cryptococcus spp
Toxicity
???metadata.dc.subject.cnpq???: Farmácia
URI: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7086
Appears in Collections:Curso de Bacharelado em Farmácia - CES - Monografias

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
DIEZA MARIA PEREIRA ZAQUEU REZZO -TCC BACHARELADO EM FARMACIA CES 2017.pdfDieza Maria Pereira Zaqueu Rezzo - TCC Bacharelado em Farmácia CES 20171.87 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.