DSpace/Manakin Repository

Bioprospecção do maxixe (Cucumis anguria l.): elaboração da farinha e apresentação de produto.

Mostrar registro simples

dc.creator.Lattes http://lattes.cnpq.br/9176999605757691 pt_BR
dc.contributor.advisor1 CAMPOS, Ana Regina nascimento.
dc.contributor.advisor1Lattes http://lattes.cnpq.br/9510211229362397 pt_BR
dc.contributor.advisor2 OLIVEIRA, Maria Elieidy Gomes de.
dc.contributor.advisor2Lattes http://lattes.cnpq.br/1572879054255587 pt_BR
dc.contributor.referee1 CAMPOS, Ana Regina Nascimento.
dc.contributor.referee1Lattes http://lattes.cnpq.br/9510211229362397 pt_BR
dc.contributor.referee2 OLIVEIRA, Maria Elieidy Gomes de.
dc.contributor.referee3 MEDEIROS, Maria Franco Trindade.
dc.contributor.referee3Lattes http://lattes.cnpq.br/1164256449539227 pt_BR
dc.contributor.referee4 DONATO, Nilcimelly Rodrigues.
dc.contributor.referee4Lattes http://lattes.cnpq.br/9068412705489870 pt_BR
dc.description.resumo O maxixe (Cucumis anguria L.) é uma hortaliça da família das Cucurbitáceas, originária do continente africano, que chegou ao Brasil por meio dos escravos e se adaptou muito bem as condições edafoclimáticas do país, sendo bastante popular na região nordeste, seguida do norte e sudeste. Os frutos in natura possuem elevada perecibilidade, cujas formas de consumo são cru ou cozido, com potencial para uso na forma de picles. Estudos que enfatizem suas propriedades medicinais, constituinte bioativos ou novas formas de processamento pelo setor agroindustrial são escassos para essa espécie, restringindo-se a trabalhos de cunho agronômico ou botânico. No intuito de valorizar a cultura do maxixe na região do Curimataú Paraibano, aliando-se a biotecnologia de produtos alimentícios e alinhado aos avanços técnico- ientíficos e industriais, o objetivo deste trabalho foi obter uma farinha originada dos frutos do maxixe, e a partir dela elaborar um produto, a fim de verificar sua viabilidade na alimentação, especialmente na produção de produtos de panificação. Para tanto, foram realizadas: análises físicas, químicas e físico-químicas e teste de toxicidade para os frutos in natura e a para farinha; análise microbiológica da farinha; obtenção de curvas de cinética de secagem nas temperaturas 40, 50 e 60 °C ajustadas aos modelos matemáticos de Page,Thompson, Dois Termos, Aproximação da Difusão, Lewis e de Henderson e Pabis; a farinha foi obtida por secagem convectiva, em estufa de circulação de ar a 60 °C; elaboração de bolos contendo diferentes concentrações de farinha de maxixe na sua formulação (F1 com 0 %, F2 com 25% e F3 com 50%); análises químicas, físico-química, microbiológicas e sensoriais dos bolos. O modelo matemático com o melhor ajuste para cinética de secagem foi o de Aproximação da Difusão. A farinha de maxixe apresentou: cor verde amarelada (L*=63,90; a*=-2,24; b*=31,36); teor de água (11,71%) de acordo com a legislação, significativos teores de fibras (14,77%), energia (330,77 kcal/100g) e cinzas (10,34%), que remetem a um elevado teor de minerais; teste de toxicidade negativo e microbiológicos em conformidade com a legislação; baixa atividade de água aw=0,358; e isoterma de adsorção com melhor ajuste ao modelo matemático de Peleg. Os bolos com farinha de maxixe também apresentaram significativos teores de fibras e cinzas, com valor calórico mais baixo que o bolo controle. O bolo F1 apresentou melhor escore no teste sensorial. O bolo F2 foi apontado como opção de compra caso seja comercializado. A farinha de maxixe apresentou-se como alternativa alimentar viável em substituição a farinha de trigo, com resultados satisfatórios quanto aos aspectos nutritivos, microbiológicos, tecnológicos e sensoriais. pt_BR
dc.publisher.country Brasil pt_BR
dc.publisher.department Centro de Educação e Saúde - CES pt_BR
dc.publisher.program PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS NATURAIS E BIOTECNOLOGIA pt_BR
dc.publisher.initials UFCG pt_BR
dc.subject.cnpq Ciências Biológicas pt_BR
dc.title Bioprospecção do maxixe (Cucumis anguria l.): elaboração da farinha e apresentação de produto. pt_BR
dc.date.issued 2016-07-21
dc.description.abstract The gherkin (Cucumis anguria L.) is a vegetable from the family of the Curcubit, originary from the african continent which arrived in Brazil through the slaves and has adapted very easily to the edaphoclimatic conditions from the country, being very popular in the northeast region, followed by the north and southeast regions. The fruits in natura have high levels of perishability whose forms of cunsume are raw or cooked with potential to be used as pickles. Studies that emphasize its medical properties, bioactive constituents or new forms of processing by the agroindustrial sector are scarce for the specie, restricting it to works of agronomic or botanic nature. With the purpose of valorize the cultivation of the gherkin in the region of the Paraibano Curimataú, in addition to the biotechnology of the food products and lined up to technical scientific and industrial advancement that the point of this work was to obtain a flour originated from the fruits of gherkin and from that to elaborate a product to verify its viability on feeding, specially on the bakery production. Therefore, were carried out: physical, chemical and physical chemical analysis and toxicity test for the fruits in natura and for the flour; microbiological analysis of flour, obtaining of curves of kinetics drying in temperatures 40, 50 to 60 ° C adjusted to different mathematical models de Page, Thompson, Dois Termos, Aproximação da Difusão, Lewis e de Henderson e Pabis; flour was obtained by convective drying, in a greenhouse of air circulation at 60 ° C; preparation of cakes containing different concentrations of gherkin flour in its formulation (F1 with 0%, F2 with 25% and F3 with 50%); chemical analysis, physical chemistry, microbiological and sensory analysis of the cakes. The mathematical model with the best fit for kinetic drying was the approach of diffusion. The gherkin flour has presented: greened yellow color (L* = 63,90; a* = - 2,24; b* = 31,36); water content (11,71%) in accordance to the legislation, significant levels of fibers (14,77%), energy (330,77 kcal / 100g) and ash (10,34%), which refers to a high level of mineral content; negative toxicity test and microbiological in accordance to the legislation; low water activity aw= 0,358, and isotherm adsorption with better to the Peleg's mathematical model. The cakes with gherkin flour has also presented high levels of fibers and ash contents with calorific value lower than the baseline control cake. The cake F1 has presented better score at the sensorial test. The cake F2 was pointed as the best choice for shopping in case of commercialisation. The gherkin flour has presented itself as an alternative viable food in substitution of the wheat flour, with satisfactory results related to the nutritive, microbiological, technological and sensorial aspectcs. pt_BR
dc.identifier.uri http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1148
dc.date.accessioned 2018-07-11T17:43:19Z
dc.date.available 2018-07-11
dc.date.available 2018-07-11T17:43:19Z
dc.type Dissertação pt_BR
dc.subject Hortaliça pt_BR
dc.subject Maxixe pt_BR
dc.subject Farinha - maxixe pt_BR
dc.subject Bolo - maxixe pt_BR
dc.subject Vegetable pt_BR
dc.subject Gherkin pt_BR
dc.subject Flour - gherkin pt_BR
dc.subject Cake - gherkin pt_BR
dc.subject Verdura
dc.subject Pepinillo
dc.subject Harina - Pepinillo
dc.subject pastel - pepinillo
dc.rights Acesso Aberto pt_BR
dc.creator MATTOS, Mônica Andrade de.
dc.publisher Universidade Federal de Campina Grande pt_BR
dc.language por pt_BR
dc.title.alternative Bioprospecting of the maxixe (Cucumis anguria L.): preparation of flour and product presentation. pt_BR
dc.title.alternative Bioprospección de pepinillo (Cucumis anguria l.): preparación de la harina y presentación del producto.
dc.description.sponsorship CNPq pt_BR
dc.identifier.citation MATTOS, Mônica Andrade de. Bioprospecção do maxixe (Cucus anguria L.): elaboração da farinha e apresentação de produto. 2016. 168f. (Dissertação de Mestrado em Ciências Naturais e Biotecnologia), Programa de Pós-graduação em Ciências Naturais e Biotecnologia, Centro de Educação e Saúde, Universidade Federal Campina Grande - Cuité - Paraíba - Brasil, 2021. pt_BR
dc.description.resumen El pepinillo (Cucumis anguria L.) es una hortaliza de la familia de las Cucurbitáceas, originaria del continente africano, que llegó a Brasil a través de los esclavos y se adaptó muy bien a las condiciones edafoclimáticas del país, siendo muy popular en la región nordeste, seguido por el norte y sureste. Los frutos frescos tienen alta perecibilidad, cuyas formas de consumo son crudos o cocidos, con potencial para su uso en forma de encurtidos. Estudios que destaquen sus propiedades medicinales, constituyentes bioactivos o nuevas formas de procesamiento por parte del sector agroindustrial son escasos para esta especie, restringiéndose a trabajos de carácter agronómico o botánico. Con el fin de valorizar el cultivo del pepinillo en la región de Curimataú Paraibano, combinando la biotecnología de los productos alimenticios y alineado con los avances técnico-científicos e industriales, el objetivo de este trabajo fue obtener una harina procedente de los frutos del pepinillo, y de para elaborar un producto, con el fin de verificar su viabilidad en alimentos, especialmente en la elaboración de productos de panadería. Para ello se realizaron: análisis físicos, químicos, fisicoquímicos y pruebas de toxicidad para frutas frescas y harinas; análisis microbiológico de la harina; obtención de curvas cinéticas de secado a temperaturas de 40, 50 y 60 °C ajustadas a los modelos matemáticos de Page, Thompson, Two Terms, Diffusion Approximation, Lewis and Henderson y Pabis; la harina se obtuvo por secado convectivo en estufa de circulación de aire a 60 °C; preparación de tortas que contienen diferentes concentraciones de harina de pepinillo en su formulación (F1 con 0%, F2 con 25% y F3 con 50%); análisis químico, físico-químico, microbiológico y sensorial de las tortas.El modelo matemático con el mejor ajuste para la cinética de secado fue la Aproximación de Difusión. La harina de pepinillo presentó: color verde amarillento (L*=63.90; a*=-2.24; b*=31.36); contenido de agua (11,71%) según la legislación, contenido significativo de fibra (14,77%), energía (330,77 kcal/100g) y cenizas (10,34%), que se refieren a un alto contenido de minerales; pruebas de toxicidad y microbiológicas negativas de acuerdo con la legislación; baja actividad de agua aw=0,358; e isoterma de adsorción con el mejor ajuste al modelo matemático de Peleg. Las tortas con harina de pepinillo también presentaron un contenido importante de fibra y cenizas, con menor valor calórico que la torta control. La torta F1 obtuvo una mejor puntuación en la prueba sensorial. La torta F2 se señaló como una opción de compra si se vende. La harina de pepinillo se presentó como una alternativa alimentaria viable a la harina de trigo, con resultados satisfactorios en cuanto a aspectos nutricionales, microbiológicos, tecnológicos y sensoriales.


Arquivos deste item

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Buscar DSpace


Busca avançada

Navegar

Minha conta