dc.creator.ID |
MORAES, E. R. |
pt_BR |
dc.contributor.advisor1 |
SOUSA, Williã Taunay de. |
|
dc.contributor.advisor1ID |
SOUSA, W. T. |
pt_BR |
dc.contributor.advisor1Lattes |
http://lattes.cnpq.br/1762591287029742 |
pt_BR |
dc.contributor.referee1 |
BATISTA JÚNIOR, Geraldo. |
|
dc.contributor.referee1ID |
BATISTA JÚNIOR, G. |
pt_BR |
dc.contributor.referee2 |
ABRANTES, Ana Carla Gomes de. |
|
dc.contributor.referee2ID |
ABRANTES, A. C. G. |
pt_BR |
dc.description.resumo |
O discurso burocrático-jurídico ainda possui entraves advindos da postura
conservadora dos operadores do direito que privilegia a linguagem empolada e
codificada como meio de ter bom desempenho na atividade judicial. Diante dessa
postura, é constatado prejuízos irreparáveis ao interlocutor, leigo em direito, e,
consequentemente, à sociedade. Essa presente pesquisa revela que a linguagem
jurídica rebuscada e complexa exclui o cidadão, que não seja o operador do direito,
do discurso jurídico. É uma forma de monopólio do conhecimento jurídico que não é
compartilhado para restringir o poder e autoridade conferida por esse saber. Por
esse motivo, observa-se o uso abusivo do “juridequês” e da inversão da ordem
direta, trazendo erros e inadequações que comprometem o conteúdo do texto. E
sem entender o conteúdo, fica prejudicada a prestação judicial e a democracia.
Porque, por um lado o cidadão não teve o direito ao acesso à informação pública,
adequada e completa, para tomar uma decisão; por outra, o próprio operador do
direito não compreendeu o pedido, ou ordem, ou declaração da peça judicial para
agir, prejudicando o desenvolvimento do processo. Por isso, é necessário estudar a
gramática com objetivo de relacionar seu uso na construção da função comunicativa
do texto, respeitando os critérios de textualidade (coerência, coesão, aceitabilidade,
situacionalidade, intencionalidade, informatividade ou a intertextualidade do texto).
Esses são requisitos que garantem o ato de comunicação eficaz, o que não se
verifica nos exemplos do discurso jurídico com o uso exagerado de termos técnicos,
em língua vernácula ou em lat |
pt_BR |
dc.publisher.country |
Brasil |
pt_BR |
dc.publisher.department |
Centro de Ciências Jurídicas e Sociais - CCJS |
pt_BR |
dc.publisher.initials |
UFCG |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
Direito |
pt_BR |
dc.title |
Ausência da democratização nos discursos jurídicos: a linguagem complexa e rebuscada impedem a fácil e célere compreensão para o leitor técnico e não técnico. |
pt_BR |
dc.date.issued |
2016 |
|
dc.description.abstract |
The bureaucratic-legal discourse still has obstacles arising from the conservative
approach of law professionals that favors the stilted and coded language as a means
to have good performance in judicial activity. Given this attitude, it is found
irreparable harm to the party, lay in law, and therefore to society. This present study
shows that the elaborate and complex legal language excludes citizens, other than
the right of the operator, the legal discourse. It is a form of monopoly of legal
knowledge that is not shared to curtail the power and authority conferred by this
knowledge. For this reason, there is abuse of the "juridequês" and reversing the
direct order, bringing errors and inadequacies that compromise text content. And
without understanding the content, it is hampered judicial provision and democracy.
Because, on the one hand citizens had no right to access to public, adequate and
complete information to make a decision; for another, the very right of the operator
did not understand the request or order, or judicial declaration part to act,
undermining the development process. Therefore, it is necessary to study the
grammar in order to relate to its use in the construction of communicative function of
the text, respecting the criteria of textuality (coherence, cohesion, acceptability,
situationality, intentionality, informativeness or intertextuality text). These are
requirements that ensure effective communication act, which is not the case in the
examples of legal discourse with the excessive use of technical terms, in the
vernacular or Latin; or convoluted terms, accompanied by a complex clausal
structure |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/15687 |
|
dc.date.accessioned |
2020-09-27T20:55:29Z |
|
dc.date.available |
2020-09-27 |
|
dc.date.available |
2020-09-27T20:55:29Z |
|
dc.type |
Trabalho de Conclusão de Curso |
pt_BR |
dc.rights |
Acesso Aberto |
pt_BR |
dc.creator |
MORAES, Elaine Ribeiro de. |
|
dc.publisher |
Universidade Federal de Campina Grande |
pt_BR |
dc.language |
por |
pt_BR |
dc.title.alternative |
Absence of democratization in legal discourses: complex and elaborate language prevents easy and quick understanding for the technical and non-technical reader. |
pt_BR |
dc.identifier.citation |
MORAES, Elaine Ribeiro de. Ausência da democratização nos discursos jurídicos: a linguagem complexa e rebuscada impedem a fácil e célere compreensão para o leitor técnico e não técnico. 2016, 42fl. – Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais - Direito). Centro de Ciências Jurídicas Sociais, Universidade Federal de Campina Grande. – Sousa/PB – Brasil, 2016. |
pt_BR |