DSpace/Manakin Repository

Otelo: perspectivas feministas e pós-coloniais.

Mostrar registro simples

dc.creator.ID ARCELA, P. G. pt_BR
dc.creator.Lattes http://lattes.cnpq.br/1793285473234149 pt_BR
dc.contributor.advisor1 DIAS, Daise Lilian Fonseca
dc.contributor.advisor1ID DIAS, D. L. F. pt_BR
dc.contributor.advisor1Lattes http://lattes.cnpq.br/4229082666899564 pt_BR
dc.contributor.referee1 ALVES, Francisco Francimar de Sousa.
dc.contributor.referee2 SOUSA, Elri Bandeira de
dc.description.resumo Esta pesquisa tem como objetivo analisar a peça Otelo (1604), de William Shakespeare (15641616), tanto pela uma perspectiva feminista quanto pela pós-colonial, com foco no debate sobre papéis de gênero e a construção do outro na visão imperialista. Para o estudo, foi utilizado o suporte teórico de autores, tais como, Ashcroft et al (2004), Bartels (1990), Fanon (2008), Woolf (2019), dentre outros. Na obra, o personagem Otelo é um mouro, um termo vago que designa tanto um negro quanto um muçulmano, inserido na sociedade europeia, que se vê pego em uma trama pelo seu confidente Iago, criando dúvidas sobre a fidelidade de sua esposa, Desdêmona, uma mulher branca e de classe alta, supostamente por inveja da posição privilegiada que o mesmo teria conquistado como estrangeiro. A tragédia da peça se dá pela sua inocência e ciúmes de Otelo, ao mesmo tempo em que a construção do seu arco pode ser encarada como a regressão de sua verdadeira natureza, na pela perspectiva europeia. Por sua vez, Desdêmona é uma personagem apresentada como transgressora ao desafiar os desejos do seu pai e se casar com um mouro, além de demonstrar autonomia em sua relação com Otelo, mas que logo enfrenta a dualidade entre ser uma mulher e uma esposa; eventualmente optando por total submissão ao seu marido. Num período em que Europa desbravava os mares por interesse comerciais, a exploração tomava a forma de ideologias imperialistas, subjugando outros povos e implantando a mentalidade de que os mesmos deveriam buscar uma suposta superioridade ao abraçarem valores eurocentristas. No seu profundo entendimento da psiqué humana, Shakespeare criou uma obra que é um reflexo da sua época, mas que, ao mesmo tempo, há espaço para questionamentos pós-colonialistas e feministas pela complexidade de seus personagens. pt_BR
dc.publisher.country Brasil pt_BR
dc.publisher.department Centro de Formação de Professores - CFP pt_BR
dc.publisher.initials UFCG pt_BR
dc.title Otelo: perspectivas feministas e pós-coloniais. pt_BR
dc.date.issued 2021-12-04
dc.description.abstract This research aims to analyze the play Othello (1604), by William Shakespeare (15641616), both from a feminist and postcolonial perspectives, focusing on the debate on gender roles and the construction of the other from the imperialist perspective. For this study, the theoretical support of authors such as Ashcroft at all (2004), Bartels (1990), Mill (1970), Woolf (2019), among others, were used. In the play, the character Othello is a Moor, a vague term that can designate both a black man and a Muslim, inserted in European society, who finds himself caught in a plot by his confidant Iago, who raises doubts about the fidelity of his wife, Desdemona, a white, upperclass woman, supposedly because of his envy for the privileged position that he acquired as a foreigner. The play's tragedy is due to the innocence and jealousy of Othello, at the same time that the construction of his story can be seen as the regression of his true nature from the European perspective. In turn, Desdemona is a character presented as a transgressive woman in defying her father's wishes and marrying a Moor, in addition to demonstrating autonomy in her relationship with Othello, but she soon faces the duality between being a woman and a wife; eventually opting for total submission to her husband. In a period when Europe traveled through the seas for commercial interest, exploration took the form of imperialist ideologies, subjugating other races and implanting the mentality that they themselves should seek a supposed superiority by embracing Eurocentric values. Shakespeare created a work that is a reflection of his time, but that, at the same time, there is space for postcolonialist and feminist questioning due to the complexity of his characters. pt_BR
dc.identifier.uri http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/18295
dc.date.accessioned 2021-04-25T01:24:36Z
dc.date.available 2021-04-24
dc.date.available 2021-04-25T01:24:36Z
dc.type Trabalho de Conclusão de Curso pt_BR
dc.subject Literatura pt_BR
dc.subject Feminismo pt_BR
dc.subject Relações de Gênero pt_BR
dc.subject Imperialismo pt_BR
dc.subject Pós-colonialismo pt_BR
dc.subject Teatro Shakesperiano pt_BR
dc.subject Shakespeare pt_BR
dc.subject Literature pt_BR
dc.subject Feminism pt_BR
dc.subject Gender relations pt_BR
dc.subject Imperialism pt_BR
dc.subject Postcolonialism pt_BR
dc.subject Shakesperian Theater pt_BR
dc.rights Acesso Aberto pt_BR
dc.creator ARCELA, Pedro Gomes
dc.publisher Universidade Federal de Campina Grande pt_BR
dc.language por pt_BR
dc.title.alternative Othello: feminist and post-colonial perspectives. pt_BR


Arquivos deste item

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Buscar DSpace


Busca avançada

Navegar

Minha conta