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O projeto de cooperação do MST nos assentamentos da reforma agrária: como se explicam as dificuldades encontradas.

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dc.creator.ID DONAT, H. pt_BR
dc.creator.Lattes http://lattes.cnpq.br/2799954155446200 pt_BR
dc.contributor.advisor1 DUQUE, Ghislaine.
dc.contributor.advisor1ID DUQUE, G. pt_BR
dc.contributor.advisor1Lattes http://lattes.cnpq.br/7521461209347681 pt_BR
dc.contributor.referee1 GOMES, Ramonildes Alves.
dc.contributor.referee2 IENO NETO, Genaro.
dc.description.resumo O processo de luta pela formação do Assentamento Mandacaru foi organizado pelo MST, que continua à frente da Associação encarregada de orientar seu desenvolvimento. No entanto, apareceu uma série de problemas que têm dificultado muito a organização dos assentados. As propostas de cooperação do Movimento não conseguiram se desenvolver satisfatoriamente naquele assentamento. Nossa primeira hipótese era que a tradição e os costumes do camponês do Cariri traziam características incompatíveis com aquilo que o movimento entendia ser o ideal para o desenvolvimento do assentamento. De fato, a experiência passada dos assentados bem como as circunstâncias que marcaram a luta pela terra podem explicar certas dificuldades na organização dos assentados e na concretização dos princípios de cooperação defendidos pelo MST. Mas não é o essencial. Nossa pesquisa demonstrou que a maioria das dificuldades se explica pela forma impositiva como as propostas de desenvolvimento são construídas. Falta diálogo com os principais interessados. Desde a elaboração do Plano de Desenvolvimento do Assentamento e a decisão de construir as casas em forma de agrovila (e não nos lotes), até a divisão dos espaços para roçados e a elaboração de vários projetos produtivos, os assentados não foram ouvidos. Além do mais, faltou continuidade no acompanhamento técnico das propostas. Concluímos que a ação coletiva e a cooperação podem ser trabalhadas nas mais diferentes situações, dependendo de como se pretende atingir esse objetivo. O nosso trabalho mostra que não são as diferenças de idéias nem a tradição de um grupo social que vão impedir que novas formas de trabalhar na agricultura possam ser desenvolvidas dentro dos assentamentos. A questão deve estar focada nas prioridades expressas pelos assentados. Os mediadores têm que ouvir os assentados, entender o contexto onde se situam. Para isso, precisa de diálogo entre os mediadores e os assentados, no qual as questões levantadas por estes devem sempre serem levadas em conta. pt_BR
dc.publisher.country Brasil pt_BR
dc.publisher.department Centro de Humanidades - CH pt_BR
dc.publisher.program PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS pt_BR
dc.publisher.initials UFCG pt_BR
dc.subject.cnpq Ciências sociais. pt_BR
dc.title O projeto de cooperação do MST nos assentamentos da reforma agrária: como se explicam as dificuldades encontradas. pt_BR
dc.date.issued 2006-06
dc.identifier.uri http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2247
dc.date.accessioned 2018-11-21T17:26:06Z
dc.date.available 2018-11-20
dc.date.available 2018-11-21T17:26:06Z
dc.type Dissertação pt_BR
dc.subject Reforma agrária pt_BR
dc.subject Cooperação e cooperativismo pt_BR
dc.subject MST projeto de cooperação pt_BR
dc.subject Assentamentos rurais pt_BR
dc.subject Ação coletiva pt_BR
dc.subject Assentamento Mandacaru pt_BR
dc.subject Cariri Paraibano pt_BR
dc.subject Campesinato pt_BR
dc.subject Sociologia rural pt_BR
dc.subject Réforme agraire - Brésil pt_BR
dc.subject Coopération et Cooperativisme pt_BR
dc.subject Projet de coopération MST pt_BR
dc.subject Établissements ruraux pt_BR
dc.subject Action collective pt_BR
dc.subject Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST pt_BR
dc.rights Acesso Aberto pt_BR
dc.creator DONAT, Heldo.
dc.publisher Universidade Federal de Campina Grande pt_BR
dc.language por pt_BR
dc.title.alternative The project of cooperation of the MST in the settlements of the agrarian reform: how to explain the difficulties encountered. pt_BR
dc.identifier.citation DONAT, Heldo. O projeto de cooperação do MST nos assentamentos da reforma agrária: como se explicam as dificuldades encontradas. 2006. 115f. (Dissertação de Mestrado em Ciências Sociais) - Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais, Centro de Humanidades, Universidade Federal de Campina Grande - Paraíba - Brasil, 2006. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2247 pt_BR
dc.description.resume Le processus de lutte pour la formation du Périmètre de réforme agraire Mandacaru a été organisé par le MST (Mouvement des Sans Terre), e celui-ci reste à la tête de l'Association chargée d'orienter son développement. Mais ii a ren contré une série de problèmes qui ont rendu l'organisation des paysans très difficile. Le Mouvement n'est pas arrivé à implanter de forme satisfaisante ses projets de coopération Notre première hypothèse était que l'obstacle principal partait de la tradition et des coutumes des paysans du Cariri, qui étaient incompatibles avec l'idéal proposé par le Mouvement. De fait, les expériences passées des paysans et les circonstances qui ont marqué leur lutte pour la terre peuvent expliquer certaines difficultés d'organisation, la concrétisation des principes de coopération défendus par le MST. Mais ce n'est pas l'essentiel. Notre recherche a démontré que la plupart des difficultés s'expliquent par la forme autoritaire dontr les projets de développement sont construits. Il n'y a pas de dialogue avec les principaux intéressés. Depuis l'élaboration du Plan de Développement du Périmètre e la décision de construire les maisons sous forme d' « agroville » e não dans les lots jusqu'à la division des espaces pour les cultures et l'élaboration de divers projets productifs, les paysans n'ont pas été entendus. En outre, il n'y a pas eu continuité pour l'accompagnement technique des projets. Nous concluons que l'action collective et la coopération peuvent être travaillées dans les situations les plus diverses, dépendant de la manière dont on veut atteindre cet objectif. Notre travail montre que ce ne sont pas les différences d'idées ni la tradition d'un groupe social qui vont empêcher que de nouvelles formes de travailler dans l'agricultures puissent se développer. La question doit être centrée sur les priorités exprimées par les paysans. Les médiateurs doivent les écouter, comprendre le contexte où ils se situent. Pour cela, il faut établir le dialogue entre médiateurs et paysans, où les questions soulevées par ceux-di soient toujours considérées. pt_BR


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