dc.creator.ID |
CRISPIM, A. C. |
pt_BR |
dc.creator.Lattes |
http://lattes.cnpq.br/5027826794239264 |
pt_BR |
dc.contributor.advisor1 |
BRITO, André Luiz Fiquene de. |
|
dc.contributor.advisor1ID |
BRITO, A. L. F. |
pt_BR |
dc.contributor.advisor1Lattes |
http://lattes.cnpq.br/6217476906635491 |
pt_BR |
dc.contributor.referee1 |
RODRIGUES, Meiry Gláucia Freire. |
|
dc.contributor.referee2 |
LEITE, Valderí Duarte. |
|
dc.description.resumo |
A borra oleosa de petróleo é um dos resíduos gerados pela exploração e produção de
petróleo que requer destinação adequada, pois contém diversos contaminantes, como
metais pesados e óleos e graxas. Neste contexto, o presente trabalho teve o objetivo de
avaliar a disposição da borra oleosa de petróleo, contendo metais pesados e óleos e
graxas, numa célula de aterro sanitário industrial em escala experimental após
estabilização utilizando argila bentonítica. Na primeira fase do trabalho foi realizada a
classificação e caracterização química da borra oleosa de petróleo com a finalidade de
identificar os elementos que lhe conferem periculosidade. A borra oleosa de petróleo
teve uma concentração de 8,27 mg.L"1 de cromo, valor acima do Limite Máximo
Permissível que é 5 mg.L"1, logo a borra oleosa possui característica de toxicidade e
pode ser classificada como resíduo Classe I (perigoso). O teor de óleos e graxas foi de
46 mg.L"1, ultrapassando o limite de 20 mg.L"1 estabelecido pela Resolução CONAMA
n° 430/2011 para efluentes de qualquer fonte poluidora. Na segunda fase do trabalho
foram feitos testes preliminares para fundamentar a escolha da configuração da célula
experimental de aterro sanitário industrial, que consistiram no monitoramento de quatro
células, variando-se as camadas de cobertura e a forma de disposição do resíduo.
Durante o monitoramento das células, foram simuladas precipitações e o percolado
gerado foi analisado periodicamente. Todas as células testes reduziram significamente
as concentrações de metais e óleos e graxas para níveis aceitáveis, principalmente
aquelas que continham camada de argila. Na etapa final do trabalho antes da montagem
da célula de aterro sanitário industrial, o resíduo foi submetido ao processo de
estabilização utilizando-se argila bentonítica e depositado na célula de aterro com
camadas de areia e pedrisco. A célula foi monitorada durante 75 dias e o percolado foi
analisado periodicamente. Ao final do monitoramento a concentração de óleos e graxas
decaiu para 7,10 mg.L"1 e o metal cromo que estava presente em maior concentração
reduziu para 0,12 mg.L"1. Os resultados da análise dos percolados sugerem que a borra
oleosa de petróleo está em fase de decomposição da matéria orgânica. O balanço de
massa foi feito para avaliar a estabilização da borra oleosa de petróleo com argila
bentonítica e mostrou que os contaminantes OeG, cromo total e chumbo total foram
atenuados em 44,2%, 44,4% e 25,0%, respectivamente. A eficiência de retenção dos
contaminantes foram significativas, principalmente para DQO, cromo e OeG, cujos
valores foram 49,12%, 44,40% e 44,20%, respectivamente. As maiores velocidades de
bioestabilização foram para a DQO, cromo e OeG, ou seja, 0,00867, 0,00754 e 0,00745
d"1, respectivamente. Ao final da pesquisa pode-se concluir que com a estabilização da
borra oleosa de petróleo na massa de argila e a disposição desse material na célula de
aterro sanitário industrial experimental, obteve-se um material não perigoso (Classe II)
e os contaminantes presentes na borra oleosa de petróleo foram atenuados. |
pt_BR |
dc.publisher.country |
Brasil |
pt_BR |
dc.publisher.department |
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT |
pt_BR |
dc.publisher.program |
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA |
pt_BR |
dc.publisher.initials |
UFCG |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
Engenharia Química. |
pt_BR |
dc.title |
Avaliação do tratamento da borra oleosa de petróleo após estabilização e monitoramento do material numa célula de aterro sanitário industrial experimental. |
pt_BR |
dc.date.issued |
2015-02-24 |
|
dc.description.abstract |
The oily sludge of petroleum is one of residues produced for the exploitation and
production of petroleum that requires a proper disposal, because it has a variety of
contaminants, as heavy metals and oils and grease. In this context, the following work
aimed to evaluate the disposal of oily sludge of petroleum, which has heavy metals and
oils and greases, inside of a cell of industrial landfill in experimental scale after the
stabilization using bentonite clay. The classification and chemical characterization of
oily sludge of petroleum were made in the first stage of the work, in order to identifying
elements that give it dangerousness. The oily sludge of petroleum kept a concentration
of 8,27 mg.L"1 of chrome, above of Maximum Allowable Limit value which is 5 mg.L"1,
therefore, the oily sludge is characterized as toxic and it can be classified as Grade I
residue (dangerous). The content of oils and greases was of 46 mg.L"1, exceeding the
limit of 20 mg.L"1 established by CONAMA Resolution n° 430/2011 for effluents from
any pollution source. Preliminary tests were made in the second stage of work to justify
the choice of configuration of experimental cell of industrial landfill, which were
supported in the monitoring of four cells, varying the cover layers and the shape of
disposal of residue. Precipitations were simulated during the monitoring of cells, and
the produced leachate was analysed periodically. All test cells reduced, significantly,
concentrations of metals and oils and greases to available level, especially those which
had clay layer. In the last stage of work, before the mounting of cell of industrial
landfill, the residue was subjected to the stabilization process using bentonite clay and
placed into landfill cell with layer of sand and gravel. The cell was monitored during 75
days and the leachate was analysed periodically. At the final of monitoring, the
concentration of oils and greases declined for 7,10 mg.L"1 and the chromium metal,
which was in greater concentration, reduced for 0,12 mg.L"1. Results of analyse of
leachates indicate that the oily sludge of petroleum is in decomposition stage of organic
matter. The balance of mass was made to evaluate the stabilization of oily sludge of
petroleum with bentonite clay and it showed that, O&G contaminants, total chromium
and total lead, were reduced in 44,2%, 44,4% e 25,0%, respectively. The efficiency of
retention of contaminants was significant, especially for DQO, chromium and O&G,
whose values were 49,12%, 44,40% e 44,20%, respectively. The greater speeds of
biostabilization were for DQO, chromium and O&G, in other words, 0,00867, 0,00754
e 0,00745 d"1, respectively. At the final of research, it is possible to conclude that with
the stabilization of oily sludge of petroleum into clay mass and the disposition of this
material into experimental cell of industrial landfill, it obtained a non-hazardous
material (Grade II) and contaminants that there were into oily sludge of petroleum were
attenuated. |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2421 |
|
dc.date.accessioned |
2018-12-19T22:39:37Z |
|
dc.date.available |
2018-12-19 |
|
dc.date.available |
2018-12-19T22:39:37Z |
|
dc.type |
Dissertação |
pt_BR |
dc.subject |
Borra Oleosa de Petróleo |
pt_BR |
dc.subject |
Aterro sanitário |
pt_BR |
dc.subject |
Percolado |
pt_BR |
dc.subject |
Argila |
pt_BR |
dc.subject |
Estabilização de borra oleosa de petróleo |
pt_BR |
dc.subject |
oil sludge |
pt_BR |
dc.subject |
Sanitary landfill |
pt_BR |
dc.rights |
Acesso Aberto |
pt_BR |
dc.creator |
CRISPIM, Alana Carolyne. |
|
dc.publisher |
Universidade Federal de Campina Grande |
pt_BR |
dc.language |
por |
pt_BR |
dc.title.alternative |
Evaluation of the treatment of oil sludge after stabilization and monitoring of the material in an experimental industrial landfill cell. |
pt_BR |
dc.description.sponsorship |
CNPq |
pt_BR |
dc.identifier.citation |
CRISPIM, Alana Carolyne. Avaliação do tratamento da borra oleosa de petróleo após estabilização e monitoramento do material numa célula de aterro sanitário industrial experimental. 2015. 87f. (Dissertação de Mestrado em Engenharia Química), Programa de Pós-graduação em Engenharia Química, Centro de Ciências e Tecnologia, Universidade Federal de Campina Grande - Paraíba - Brasil, 2015. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2421 |
pt_BR |