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Das "feitiçarias" que os padres se valem: circularidades culturais entre indígenas Tarairiú e missionários na Paraíba setecentista.

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dc.creator.ID FREIRE, G.S. pt_BR
dc.creator.Lattes http://lattes.cnpq.br/0640231937701209 pt_BR
dc.contributor.advisor1 APOLINÁRIO, Juciene Ricarte.
dc.contributor.advisor1ID APOLINÁRIO,J.R. pt_BR
dc.contributor.advisor1Lattes http://lattes.cnpq.br/6938937338148950 pt_BR
dc.contributor.referee1 SANTOS, João Marcos Leitão.
dc.contributor.referee2 POMPA, Maria Cristina.
dc.contributor.referee3 AGUIAR, José Otávio.
dc.contributor.referee4 RANGEL, Mércia Rejane.
dc.description.resumo Mais precisamente pelas décadas de 1730 e 1740, em Boa Vista, aldeamento indígena (Xukuru e Kanindé) localizado no litoral da capitania da Paraíba, carmelitas descalços usaram do vinho da acácia jurema, que desencadeava êxtase religioso, em um ritual que deviam combater. Como pensar as sensibilidades e estudar estas experiências de êxtase através de documentos político-administrativos? Essas ressignificações simbólicas transgrediam os preceitos do projeto colonial e contrapunham o que estava previsto nas Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia (1707). Como a análise dos textos teresianos auxilia essa reflexão? Sentimentos transgressores estavam ligados, neste evento, a práticas de agenciamento e burla, onde um contato interétnico, também inserido em uma perspectiva mística, provocou códigos que revelam movimentos de hibridismo. Esses juremeiros passam a ser encarados como feiticeiros pelos representantes da Igreja Católica, devido à manutenção das práticas ritualísticas que seriam revisitadas ao longo do período colonial, estendendo-se até depois dele, de modo a transgredir a ordem colonizadora. Estes elementos envolveram também os missionários carmelitas responsáveis pelo aldeamento. Partindo de uma análise baseada na Micro-História e no paradigma indiciário, mantendo um diálogo com a Antropologia, refletimos acerca dos contatos interétnicos ocorridos, assim como os elementos místico-religiosos que aproximaram indivíduos Tarairiú e carmelitas em transgressão ao ideal catequético colonial. pt_BR
dc.publisher.country Brasil pt_BR
dc.publisher.department Centro de Humanidades - CH pt_BR
dc.publisher.program PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA pt_BR
dc.publisher.initials UFCG pt_BR
dc.subject.cnpq História.
dc.subject.cnpq Ciência das Religiões.
dc.subject.cnpq Fathers and Wizards
dc.subject.cnpq Acacia jurema wine
dc.subject.cnpq Religious ecstasy
dc.title Das "feitiçarias" que os padres se valem: circularidades culturais entre indígenas Tarairiú e missionários na Paraíba setecentista. pt_BR
dc.date.issued 2013
dc.description.abstract More precisely the decades of 1730 and 1740, in Boa Vista, indigenous settlement (Xukuru and Kanindé) located on the coast of the Captaincy of Paraiba, Discalced Carmelites used wine Acacia jurema, which triggered religious ecstasy, in a ritual that should fight. How to think and study these sensitivities ecstatic experiences through political and administrative documents? These symbolic significations transgressed the precepts of the colonial project and contrasted what was provided in the Constitutions of the First Archbishop of Bahia (1707). As the analysis of texts teresianos assists this reflection? Feelings offenders were linked, in this event, the agency practices and fraud, where a interethnic contact, also entered into a mystical perspective, provoked codes that reveal movements of hybridity. These juremeiros become regarded as sorcerers by representatives of the Catholic Church, due to the maintenance of ritual practices that would be revisited throughout the colonial period, extending up after him, so as to transgress the colonial order. These elements also involved the Carmelite missionaries responsible for the village. Starting from an analysis based on Micro-History and the evidential paradigm, maintaining a dialogue with anthropology, reflect about the interethnic contacts occurred, as well as the mystical-religious elements that came Tarairiú individuals and in violation of the Carmelite ideal catechetical colonial. pt_BR
dc.identifier.uri http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2520
dc.date.accessioned 2019-01-16T09:44:10Z
dc.date.available 2019-01-16
dc.date.available 2019-01-16T09:44:10Z
dc.type Dissertação pt_BR
dc.subject História Colonial
dc.subject Jurema
dc.subject Carmelitas
dc.subject Circularidade Cultural
dc.subject Padres e Feitiçarias
dc.subject Vinho da Acácia Jurema
dc.subject Êxtase Religioso
dc.subject Plantas Alucinógenas
dc.subject Aldeamento Indígena Xucuru e Kanindé
dc.subject Capitania da Paraíba
dc.subject Rituais Religiosos
dc.subject Religiosidade
dc.subject Hibridismo Religioso
dc.subject Catolicismo e Jurema
dc.subject Igreja Católica e Juremeiros
dc.subject Transgressões de Católicos
dc.subject Missionários Carmelitas e Aldeamento
dc.subject Paradigma Indiciário
dc.subject Micro-História
dc.rights Acesso Aberto pt_BR
dc.creator FREIRE, Gláucia de Souza.
dc.publisher Universidade Federal de Campina Grande pt_BR
dc.language por pt_BR
dc.title.alternative Of the "witchcraft" that priests use: cultural circularities between Tarairiú natives and missionaries in the eighteenth-century Paraíba. pt_BR
dc.identifier.citation FREIRE, Gláucia de Souza. Das "feitiçarias" que os padres se valem: circularidades culturais entre indígenas Tarairiú e missionários na Paraíba setecentista. 159f. 2013. (Dissertação de Mestrado em História), Programa de Pós-graduação em História, Centro de Humanidades, Universidade Federal de Campina Grande - Paraíba - Brasil, 2013. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2520 pt_BR


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