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Controle da intoxicação por Palicourea aenofusca.

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dc.creator.ID OLIVEIRA, M. D. pt_BR
dc.creator.Lattes http://lattes.cnpq.br/1416543969507677 pt_BR
dc.contributor.advisor1 MEDEIROS, Rosane Maria Trindade de.
dc.contributor.advisor1ID MEDEIROS, R. M. T. pt_BR
dc.contributor.advisor1Lattes http://lattes.cnpq.br/8398838465038683 pt_BR
dc.contributor.referee1 MENDONÇA, Fábio de Souza.
dc.contributor.referee1ID MENDONÇA, F. S. pt_BR
dc.contributor.referee2 SILVA, Suedney de Lima.
dc.contributor.referee2ID SILVA, S. L. pt_BR
dc.description.resumo aeneofusca (Müll. Arg.) Standl. contem monofluoracetato de sódio (MFA) e quando administrada na dose de aproximadamente 0,6 g\kg de peso corporal (g\kg) produz morte súbita associada ao exercício. Esta dissertação é formada por dois artigos. No primeiro, intitulado Aversão alimentar condicionada no controle da intoxicação por Palicourea aeneofusca (Rubiaceae), enviada a Pesquisa Veterinária Brasileira, foi testada a possibilidade de induzir aversão alimentar condicionada à essa planta em caprinos. Para isso 0,35 g\kg de folhas verdes da P. aeneofusca foram oferecidos para consumo espontâneo a seis caprinos nos dias 1, 5, 10, 20, 30, 60 e 90 após o início do experimento. No primeiro dia todos os caprinos ingeriram a planta e imediatamente foram tratados com 175 mg\kg de cloreto de lítio (ClLi) administrado através de sonda ruminal. No 5° dia somente dois dos seis caprinos retornaram a ingerir a planta e foram tratados novamente com a mesma dose de ClLi. Nos dias 10, 20, 30, 60 e 90 nenhum caprino ingeriu a planta. Em outro grupo semelhante de seis caprinos a planta foi oferecida nos dias 1, 10, 20, 30, 60 e 90. Todos os animais ingeriram a planta no primeiro dia e imediatamente após a ingestão lhes foi administrada água através de sonda ruminal na dose de 1 mL\kg de peso corporal. Todos os animais retornaram a ingerir a totalidade da planta oferecida nos dias 10, 20, 30, 60 e 90. Esses resultados demonstram que é possível induzir aversão alimentar condicionada à P. aeneofusca por um período de pelo menos 90 dias, mesmo após a ingestão de doses baixas, não tóxicas. No segundo trabalho, intitulado Indução de resistência à intoxicação por Palicourea aeneofusca (Rubiaceae) mediante administração de doses sucessivas não tóxicas, enviado à pesquisa veterinária Brasileira, foi testada a hipótese que doses não tóxicas repetidas de Palicourea aeneofusca criam resistência à intoxicação. Para isso, 12 caprinos foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos experimentais de seis animais cada. No Grupo 1 foi induzida resistência mediante a administração, durante quatro períodos alternados: 0,02 g/kg durante 5 dias, 0,02 g/kg durante 5 dias, 0,03 g/kg durante 5 dias e 0,03 g/kg por mais 5 dias. Entre o primeiro e o segundo período de administração e entre o segundo e o terceiro período os animais não receberam planta por 10 dias consecutivos e entre o terceiro e quarto período de administração os animais permaneceram 15 dias sem ingerir a planta. Um caprino morreu subitamente quando estava recebendo 0,03 g/kg, no terceiro período de administração. O Grupo 2 não foi adaptado ao consumo de P. aeneofusca. Quinze dias após a adaptação ao consumo de P. aeneofusca do Grupo 1, os dois grupos receberam P. aeneofusca na dose diária de 0,03g\kg durante 19 dias. A partir do 20° dia de administração continuada a dose diária de P. aeneofusca foi aumentada para 0,04 g/kg. Esta dose foi administrada por mais 12 dias. Os animais que mostraram sinais clínicos foram retirados do experimento imediatamente após a observação dos primeiros sinais. Um caprino do Grupo 2 apresentou sinais clínicos de intoxicação e morreu no 120 dia de administração e dois apresentaram sinais clínicos no 240 dia; um se recuperou e outro morreu. Após finalizada esta fase do experimento e para comprovar se os caprinos que não tinham adoecido no Grupo 2 tinham também adquirido resistência foi introduzido outro grupo com três caprinos. Esses três caprinos (Grupo 3), os cinco caprinos do Grupo 1 e os três sobrevivente do Grupo 2 ingeriram uma dose diária de 0,06g/kg. Os três caprinos do Grupo 3 adoeceram no terceiro dia após o início da ingestão, dois morreram de forma hiperaguda e o outro recuperou-se após 10 dias. Todos os caprinos dos Grupos 1 e 2 ingeriram P. aeneofusca na dose de 0,06 g/kg/dia durante nove dias sem apresentar nenhum sinal clínico. Os resultados deste trabalho demonstram que a administração de doses não tóxicas repetidas de P. aeneofusca aumentam significativamente à resistência à intoxicação e que esta técnica poderia ser utilizada para o controle da intoxicação por P. aeneofusca e outras espécies de Palicourea com similar toxicidade. pt_BR
dc.publisher.country Brasil pt_BR
dc.publisher.department Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR pt_BR
dc.publisher.program PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL pt_BR
dc.publisher.initials UFCG pt_BR
dc.subject.cnpq Medicina Veterinária pt_BR
dc.title Controle da intoxicação por Palicourea aenofusca. pt_BR
dc.date.issued 2012
dc.description.abstract Palicourea aeneofusca (Müll. Arg.) Standl. contains sodium monofluoracetate (MFA) and when administrated at doses of approximately 0.6 g\kg body weight (g/kg) causes sudden death precipitated by exercise in goats and cattle. This dissertation if formed by two papers. The first entitled Conditioned Food Aversion for the Control of Palicourea aeneofusca Poisoning submitted to the Brazilian Journal of Veterinary Research was tested the possibility to induce conditioned food aversion to this plant in goats. For this, 0,35 g\kg of green leaves of P. aeneofusca were given to six goats on days 1, 5, 10, 20, 30, 60 and 90 after the start of the experiment. On the first day all goats ingested the full amount of the plant and were treated immediately with 175 mg\kg bw of litium chloride (LiCl) through a ruminal tube. On day 5th only two goats ingested the plant and were treated again with the same dose of LiCl. On days 10, 20, 30, 40, 60 and 90 none of the goats ingested the plant. To another group of six similar goats the plant was given on days 1, 10, 20, 30, 60 and 90. All goats ingested the plant on day 1 and received 1 mL/kg bw of water through a ruminal tube. All goats returned to ingest the plant on days 10, 20, 30, 60 and 90. These results demonstrated that it is possible to induce conditioned food aversion to P. aeneofusca for at least 90 days administrating LiCl after the ingestion of low non toxic doses of the plant. In the second paper, entitled Induction of Resistance to Palicourea aeneofusca (Rubiaceae) Poisoning by the Continuous Administration of Non-Toxic Doses, submitted to the Brazilian Journal of Veterinary Research, was tested the hypothesis that repeated non-toxic doses of Palicourea aeneofusca criam resistência à intoxicação. For this, 12 goats were distributed in two similar groups. In Group 1, resistance was induced by the administration of the dry plant, during four alternate periods: 0.02 g/kg during 5 days, 0.02 g/kg during 5 days, 0.03 g/kg during 5 days, and 0.03 g/kg during 5 days. Between the first and second period of administration and between the second and the third period the goats did not ingest P. aeneofusca for 10 days. Between the third and the fourth administration period the goats did not ingest the plant during 15 days. One goat died suddenly during the third administration period when was ingesting 0.03 g/kg. The goats from Group 2 were not adapted to the consumption of P. aeneofusca. Fifteen days after the end of the adaptation period in Group 1, both groups ingested dry P. aeneofusca in the daily dose of 0.03g\kg during 19 days. From day 20 the daily dose was increased to 0.04 g/kg, which was ingested for 12 days. The goats that showed clinical signs were removed from the experiment immediately after the observation of first signs. One goat from Group 2 showed clinical signs of poisoning and died on the 12th day of ingestion, and two showed clinical signs on day 24th; one recovered and the other died. At the end of the 31 days administration period, a new group (Group 3) with three goats was introduced in the experiment to investigate if the goats that did not become poisoned in Group 2 had acquired resistance. The three goats from Group 1, five goats from Group 1, and three from Group 2 started to ingest a daily dose of 0.06 g/kg of dry P. aeneofusca. On the third days of ingestion the three goats from Group 3 showed clinical signs. Two died suddenly and another recovered 10 days after the end of ingestion. All goats of Groups 1 and 2 ingested 0.06 g/kg/day during nine days without showing clinical signs. These results demonstrated that non-toxic repeated doses of P. aeneofusca increase significantly the resistance to the poisoning, and that this technique can be used to control the poisoning by P. aeneofusca or other toxic Palicourea species. pt_BR
dc.identifier.uri http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25436
dc.date.accessioned 2022-06-01T22:48:53Z
dc.date.available 2022-06-01
dc.date.available 2022-06-01T22:48:53Z
dc.type Dissertação pt_BR
dc.subject Plantas tóxicas pt_BR
dc.subject Intoxicação por plantas pt_BR
dc.subject Palicourea aeneofusca pt_BR
dc.subject Toxicologia Veterinária pt_BR
dc.subject Aversão alimentar condicionada pt_BR
dc.subject Insuficiência cardíaca aguda pt_BR
dc.subject Resistência às intoxicações pt_BR
dc.subject Monofluoroacetato de sódio pt_BR
dc.subject Toxic plants pt_BR
dc.subject Poisoning by plants pt_BR
dc.subject Palicourea aeneofusca pt_BR
dc.subject Veterinary Toxicology pt_BR
dc.subject Conditioned food aversion pt_BR
dc.subject Acute heart failure pt_BR
dc.subject Resistance to intoxications pt_BR
dc.subject Sodium monofluoroacetate pt_BR
dc.rights Acesso Aberto pt_BR
dc.creator OLIVEIRA, Murilo Duarte de.
dc.publisher Universidade Federal de Campina Grande pt_BR
dc.language por pt_BR
dc.title.alternative Control of intoxication by Palicourea aenofusca. pt_BR
dc.identifier.citation OLIVEIRA, Murilo Duarte de. Controle da intoxicação por Palicourea aenofusca. 2012. 36f. (Dissertação de Mestrado), Programa de Pós-graduação em Medicina Veterinária, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande - Patos - Paraíba - Brasil, 2012. Disponível em: pt_BR


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