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Imagens do "mesmo outro": (re)apropriações da velhice no centro de convivência em Campina Grande.

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dc.creator.ID SOUSA,V.P. pt_BR
dc.creator.Lattes http://lattes.cnpq.br/6154040237850070 pt_BR
dc.contributor.advisor1 SILVA, Keila Queiroz e.
dc.contributor.advisor1ID SILVA, K.Q. pt_BR
dc.contributor.advisor1Lattes http://lattes.cnpq.br/8319598000382239 pt_BR
dc.contributor.referee1 AGRA DO Ó, Alarcon.
dc.contributor.referee2 LEÓN, Adriano Azevedo Gomes de.
dc.contributor.referee3 OLIVEIRA, Iranilson Buriti de.
dc.contributor.referee4 CIPRIANO, Maria do Socorro.
dc.description.resumo Este trabalho tem o propósito de investir em indagações sobre as linguagens subjetiva(da)s de velhice que se instalam no cotidiano do Centro de Convivência, espaço que reúne grupos de terceira idade na cidade de Campina Grande. Neste universo de análise, os idosos participantes são pensados enquanto sujeitos praticantes do espaço, à medida que usam os espaços físicos e simbólicos de maneira plural e a partir destes usos cotidianos, (re)criam sentidos e significados etários e de gênero. Procuramos (re)pensar os sentimentos de velhice (rc)apropriados e representados, a partir das experiências de gênero, infantes e juvenis demarcadas no contexto temporal das décadas de 1940-1960 no cenário paraibano. O que significava ser criança e/ou ser jovem no contexto das décadas de 1940-1960 marcado pelas relações patriarcais? Como os idosos representavam suas outras identidades etárias e como representavam sua velhice a partir das relações construídas no Centro de Convivência? Suas representações infantes e juvenis possibilitaram a desconstrução dos lugares sociais atribuídos às demarcações etárias, lugares que foram construídos e referendados pelos discursos defensores da institucionalização do curso da vida na modernidade. Os desejos infantes e juvenis em sua maioria foram recalcados e silenciados durante as vivências experienciais da infância e da juventude, a experimentação da velhice sob o signo da terceira idade acionou a possibilidade de ressignificação de suas outras identidades etárias. Para a maioria das mulheres entrevistadas, a participação nas atividades interacionais do Centro de Convivência representa/representou o exercício da liberdade tolhida durante anos pelos pais e posteriormente pelos maridos, suas narrativas enfatizaram a viuvez enquanto símbolo de uma estética da liberdade, vivenciada nas práticas de sociabilidades. Para a maioria dos homens, as atividades do Centro de Convivência representaram uma forma de reengajamento social, depois de se tornarem aposentados. Entre narrativas institucionais e não institucionais e representações senescentes e de gênero movidas pelos dispositivos da tradicionalização e destradicionalização, transitam os idosos praticantes dos espaços os quais circulam cotidianamente no Centro de Convivência, dando visibilidade ao cenário ambivalente da cidade de Campina Grande. pt_BR
dc.publisher.country Brasil pt_BR
dc.publisher.department Centro de Humanidades - CH pt_BR
dc.publisher.program PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA pt_BR
dc.publisher.initials UFCG pt_BR
dc.subject.cnpq História
dc.title Imagens do "mesmo outro": (re)apropriações da velhice no centro de convivência em Campina Grande. pt_BR
dc.date.issued 2010
dc.identifier.uri http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2556
dc.date.accessioned 2019-01-18T11:41:40Z
dc.date.available 2019-01-18
dc.date.available 2019-01-18T11:41:40Z
dc.type Dissertação pt_BR
dc.subject Velhice
dc.subject Praticantes do Espaço
dc.subject Gênero
dc.subject Gerações
dc.subject viduités
dc.subject Usagers du Centre de Loisirs
dc.subject Genre et Générations
dc.rights Acesso Aberto pt_BR
dc.creator SOUSA, Valdirene Pereira de.
dc.publisher Universidade Federal de Campina Grande pt_BR
dc.language por pt_BR
dc.title.alternative Images of the "same other": (re) appropriations of old age in the center of coexistence in Campina Grande. pt_BR
dc.identifier.citation SOUSA, Valdirene Pereira de. Imagens do "mesmo outro": (re)apropriações da velhice no centro de convivência em Campina Grande. 138f. 2010. (Dissertação de Mestrado em História), Programa de Pós-graduação em História, Centro de Humanidades, Universidade Federal de Campina Grande - Paraíba - Brasil, 2010. Disponível em : http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2556 pt_BR
dc.description.resume Ce travail a le but de mettre en question les langages subjectifs de la vieillesse présents dans le quotidien du Centre de Loisirs, à Campina Grande, où les groupes du troisième âge se réunissent. Dans cet univers d'analyse, les personnes âgées participantes sont vues en tant qu' usagères du Centre, au fur et à mesure qu'ils se servent des espaces physiques et symboliques d'une façon générale et, à partir de cette utilisation quotidienne, ils (ré) créent des sens et significations par âge et genre. J'ai essayé de repenser les sentiments de vieillesse (ré)appropriés et représentés à partir des expériences de genre infantiles et juvéniles limitées au contexte temporel des décennies 40 aux 60, au Paraíba. Qu'est-ce qui signifie être enfant et/ou jeune dans le contexte des années 40 aux 60 marquées par les relations patriarchales ? Comment les personnes âgées représentaient leurs autres identités d'âge et comment ils représentaient leur vieillesse à partir des relations contruites au Centre de Loisirs? Leurs représentations infantiles et juvéniles ont rendu possible les déconstructions des lieux sociaux attribuées aux délimitations d'âge, lieux qui ont été construits et contresignés par les discours des défenseurs d'institutionnalisation de la vie moderne. Les désirs infantils et juvenils, dans la majorité, ont été réprimés et silencies pendant l'enfance et la jeunesse. L'expérience de la vieillesse, sous le signe du troisième âge, a declanché la possibilité de rc(signification) de leurs autres identités d'âge. Pour la plupart des interviewés, la participation dans les activités d'interaction du Centre de Loisirs represente/ a représenté l'exercice de la liberté coupée, pendant des années, par les parents et, après, par les époux. Leurs récits ont mis en évidence la viduité en tant que symbole d'une esthétique de la liberté, vécue dans les pratiques de sociabilités. Pour la plupart des hommes, les activités du Centre de Loisirs ont représenté une façon de re(engagement) social après la retraite. Parmi les récits institutionnels et noninstitutionnels et des représentations de sénilité et de genre gérées par les dispositifs de tradition ou pas, circulent les personnes âgées usagères des espaces au Centre de Loisirs en donnant une visibilité au scénario ambivalent de la ville de Campina Grande. pt_BR


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