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O que as águas não conseguiram apagar: narrativas de morte e vida de moradores e militantes de Pedro Velho.

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dc.creator.ID LIMA, E. L. pt_BR
dc.creator.Lattes http://lattes.cnpq.br/7303060517311368 pt_BR
dc.contributor.advisor1 SILVA, Keila Queiroz e.
dc.contributor.advisor1ID SILVA, K. Q. pt_BR
dc.contributor.advisor1Lattes http://lattes.cnpq.br/8319598000382239 pt_BR
dc.contributor.referee1 AGRA DO Ó, Alarcon.
dc.contributor.referee1ID AGRA DO Ó, A. pt_BR
dc.contributor.referee2 COSTA, Jonas Duarte da.
dc.contributor.referee2ID COSTA, J. D. pt_BR
dc.description.resumo A comunidade de Pedro Velho no ano de 2004 passou por uma experiência significativa de perda material e simbólica com a chegada das águas da barragem Argemiro Figueiredo (Acauã) na Paraíba. Este fato acarretou o aprofundamento das desigualdades sociais, ao passo que produziu centenas de famílias que além de pobres, ficaram sem terra para manter a atividade agrícola, atividade que garantia o sustento da maioria dos Pedro velhences. Para além de um prejuízo econômico, a população ainda enfrentou a suplantação de bens culturais e a perda de suas referências tradicionais. Nos rumos da história o silencio é uma barreira, a que os vencedores submetem os vencidos, barreiras estas que devem ser rompidas. Acreditando no rompimento das “barreiras do silêncio” esta dissertação contou a história da fatalidade que aconteceu em PV no mês de Janeiro de 2004 e seus desdobramentos a partir do olhar de moradores e militantes. Nossa pesquisa teve como principal ferramenta metodológica a história oral, contamos também com a análise de imagens e fotografias de acervos particulares e do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens) como também utilizamos notas da imprensa divulgadas no calor do momento e posteriormente. Na perspectiva teórica defendemos a indissociabilidade entre a história cultural e social, utilizamos autores como Bosi (1994) Cerqueira (2010) Nora( 1993) Benjamin (1994). No fim de nosso percurso, foi verificado que mesmo depois de mais de 10 anos da construção de Acauã, a população ainda enfrenta antigos dilemas das mais diversas origens, incluindo aquilo que tange a má qualidade da terra na qual foram reassentados, o descaso governamental e o principal, e este irrecuperável: O desvinculo com os símbolos do passado construtores de identidades sociais e individuais. Vale retificar que além daquilo que foi apagado pelas águas, este estudo enxerga além, retrata o intocável, o que é para muitos incompreensível, aquilo que as águas não conseguiram apagar: o imaterial, a memória, a narrativa e o saudosismos dos atingidos. pt_BR
dc.publisher.country Brasil pt_BR
dc.publisher.department Centro de Humanidades - CH pt_BR
dc.publisher.program PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA pt_BR
dc.publisher.initials UFCG pt_BR
dc.subject.cnpq História pt_BR
dc.title O que as águas não conseguiram apagar: narrativas de morte e vida de moradores e militantes de Pedro Velho. pt_BR
dc.date.issued 2018-07-27
dc.identifier.uri http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28375
dc.date.accessioned 2022-12-19T15:19:23Z
dc.date.available 2022-12-19
dc.date.available 2022-12-19T15:19:23Z
dc.type Dissertação pt_BR
dc.subject Comunidade Pedro Velho pt_BR
dc.subject Barragem - questões sociais pt_BR
dc.subject Barragem Argemiro Figueiredo - Acauã pt_BR
dc.subject Barragem de Acauã pt_BR
dc.subject História oral pt_BR
dc.subject Movimento dos Atingidos por Barragens - MAB pt_BR
dc.subject História cultural pt_BR
dc.subject Atingidos por barragem pt_BR
dc.subject Pedro Velho Community pt_BR
dc.subject Dam - social issues pt_BR
dc.subject Argemiro Figueiredo Dam - Acauã pt_BR
dc.subject Acauã dam pt_BR
dc.subject Oral history pt_BR
dc.subject Movement of People Affected by Dams - MAB pt_BR
dc.subject Cultural history pt_BR
dc.subject Affected by dam pt_BR
dc.rights Acesso Aberto pt_BR
dc.creator LIMA, Ellen Layanna de.
dc.publisher Universidade Federal de Campina Grande pt_BR
dc.language por pt_BR
dc.title.alternative What the waters could not erase: narratives of death and life of residents and activists of Pedro Velho. pt_BR
dc.description.sponsorship Capes pt_BR
dc.identifier.citation LIMA, Ellen Layanna de. O que as águas não conseguiram apagar: narrativas de morte e vida de moradores e militantes de Pedro Velho. 2018. 117f. (Dissertação de Mestrado), Programa de Pós-graduação em História, Centro de Humanidades, Universidade Federal de Campina Grande – Campina Grande - Paraíba - Brasil, 2018. Disponível em: pt_BR
dc.description.resume La communauté de Pedro Velho a vécu en 2004 une significative expérience de perte matérielle et symbolique avec la arrivée des eaux du barrage d’Argemiro Figueiredo (Acauã), à Paraïba. Cet évènement a provoqué un approfondissement des inégalités sociales, tandis que des centaines de familles, en plus de s’appauvrir, sont restées sans leurs parts de terre, pour maintenir l’activité agricole qui était la source des revenus de la plupart des habitants de Pedro Velho. En plus des pertes économiques, la population a fait face à l’étouffement de ses biens culturels et à la perte de ses références traditionnelles. Tout au long de l’histoire, le silence est une barrière à laquelle les vainqueurs soumettent les vaincus et ces barrières doivent être rompues. En croyant à la rupture de ces “barrières du silence”, ce mémoire a raconté l’histoire de la fatalité survenue à la communauté de Pedro Velho en Janvier 2004, et ses conséquences sous l’optique des habitants et des militants. Le principal outil méthodologique de notre étude a été l’histoire orale. Nous nous sommes aussi appuyés sur l’analyse de quelques images et photographies de collections privées et du MAB (Mouvement des personnes Touchées par des Barrages). Nous avons également utilisé des notes de la presse qui ont été diffusées pendant la période et après. Pour la perspective théorique, nous défendons l’indissociabilité entre l’histoire culturelle et sociale. Nous nous appuyons sur des auteurs comme Bosi (1994), Cerqueira (2010), Nora (1993) et Benjamin (1994). À la fin de notre parcours, nous avons pu vérifier que même après 10 ans de la construction d’Acauã, la population vit encore des anciens dilemmes d’origines diverses, dont la mauvaise qualité des terres où les personnes ont été réinstallés, l’oubli du gouvernement et surtout, et l’irrécupérable, la séparation des symboles du passé qui ont construit leurs identités sociales et individuelles. Il est important de noter que cette étude voit au-delà de ce qui a été détruit par les eaux. Elle montre ce qui est intouchable et incompréhensible pour plusieurs, ce que l’eau n’a pas pu effacer: l’immatériel, la mémoire, la narrative et la nostalgie des personnes touchées. pt_BR


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