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A constituição do sujeito mulher na ordem dos contos de fadas: identidade, discurso e memória.

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dc.creator.ID SOUZA, I. P. S. pt_BR
dc.creator.Lattes http://lattes.cnpq.br/2960362838244122 pt_BR
dc.contributor.advisor1 OLIVEIRA, Maria Angélica de.
dc.contributor.advisor1ID OLIVEIRA, M. A. pt_BR
dc.contributor.advisor1Lattes http://lattes.cnpq.br/6111110627092405 pt_BR
dc.contributor.referee1 SILVA, Márcia Tavares.
dc.contributor.referee2 SANTOS, Nyeberth Emanuel Pereira dos.
dc.description.resumo Os contos maravilhosos são narrativas milenares que encantam os leitores das mais diferentes idades. Tendo sua origem, possivelmente, com os camponeses que as narravam oralmente ao pé da lareira como forma de entretenimento da época, foram adaptadas para o público infantil por autores como os Irmãos Grimm, Hans Christian Andersen e Charles Perrault a partir do século XVII, na França. Desde então, a cada geração, são redescobertos e voltam a encantar, encontrando atualmente no cinema uma nova forma de se propagarem. Através da tradução intersemiótica de natureza dialógica e intertextual, essas narrativas fantásticas foram reatualizadas para as telas dos cinemas. Essas reatualizações são resultados da leitura que os sujeitos autores fizeram dos contos, estando sujeitas às mentalidades do nosso tempo, por isso revelam vontades de verdades presentes em nossa época. Sob uma perspectiva discursiva de leitura e dos estudos da tradução, este trabalho investiga os regimes de verdade acerca do sujeito mulher da tradição e do contemporâneo por meio da construção da personagem bruxa má nos contos de fadas da tradição: Branca de Neve (1812) e A Bela Adormecida (1812), dos Irmãos Grimm e em suas reatualizações fílmicas Malévola (2014) e Branca de Neve e o Caçador (2012), produções dos estúdios Disney e Universal Pictures, respectivamente. Utilizamos como aporte teórico os estudos da Análise do Discurso de linha francesa, ancorando-nos, principalmente nos estudos de Foucault (1999); (2011), Veyne (2011), Courtine (2010), dentre outros; e os Estudos da Tradução, aqui representados por Oustinoff (2011) e Bernardet (2012). A partir da leitura discursiva, é possível perceber que o contexto social e histórico fundamenta como um mecanismo determinante para constituição da identidade do sujeito mulher da tradição e da tradução. As vontades de verdades da contemporaneidade sobre a mulher estão presentes na “nova” representação da bruxa má da tradução, pois elas representam: força, independência e liderança. Além disso, evidencia-se, na tradução, a vontade de verdade da nossa época de que é necessário existir uma razão para o mal, já que existe uma tentativa de justificar os atos das personagens más. pt_BR
dc.publisher.country Brasil pt_BR
dc.publisher.department Centro de Humanidades - CH pt_BR
dc.publisher.initials UFCG pt_BR
dc.subject.cnpq Linguística Literatura pt_BR
dc.title A constituição do sujeito mulher na ordem dos contos de fadas: identidade, discurso e memória. pt_BR
dc.date.issued 2016
dc.identifier.uri http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28622
dc.date.accessioned 2023-01-04T19:38:18Z
dc.date.available 2023-01-04
dc.date.available 2023-01-04T19:38:18Z
dc.type Trabalho de Conclusão de Curso pt_BR
dc.subject Contos de fadas pt_BR
dc.subject Sujeito mulher - contos de fadas pt_BR
dc.subject Tradução literária pt_BR
dc.subject Leitura discursiva pt_BR
dc.subject Narrativas fantásticas pt_BR
dc.subject Literatura fantástica pt_BR
dc.subject Tradução intersemiótica pt_BR
dc.subject Cinema - reatualização fílmica de contos de fadas pt_BR
dc.subject Reatualização fílmica de contos de fadas pt_BR
dc.subject Tradição - sujeito mulher - contos de fadas pt_BR
dc.subject Tradução e cinema pt_BR
dc.subject Personagem bruxa - mulheres pt_BR
dc.subject Bruxas nos contos de fadas pt_BR
dc.subject Estudos discursivos pt_BR
dc.subject Análise do discurso pt_BR
dc.subject Fairy tale pt_BR
dc.subject Woman subject - fairy tales pt_BR
dc.subject Literary translation pt_BR
dc.subject Discursive reading pt_BR
dc.subject Fantastic narratives pt_BR
dc.subject Fantastic literature pt_BR
dc.subject Intersemiotic translation pt_BR
dc.subject Cinema - filmic re-enactment of fairy tales pt_BR
dc.subject Filmic re-updating of fairy tales pt_BR
dc.subject Tradition - woman subject - fairy tales pt_BR
dc.subject translation and cinema pt_BR
dc.subject Witch character - women pt_BR
dc.subject Witches in fairy tales pt_BR
dc.subject Discursive studies pt_BR
dc.subject Speech analysis pt_BR
dc.rights Acesso Aberto pt_BR
dc.creator SOUZA, Ilonita Patricia Sena de.
dc.publisher Universidade Federal de Campina Grande pt_BR
dc.language por pt_BR
dc.title.alternative The constitution of the female subject in the order of fairy tales: identity, discourse and memory. pt_BR
dc.identifier.citation SOUZA, Ilonita Patricia Sena de. A constituição do sujeito mulher na ordem dos contos de fadas: identidade, discurso e memória. 2016. 52f. Trabalho de Conclusão de Curso (monografia), Curso de Licenciatura em Letras: Língua Portuguesa, Centro de Humanidades, Universidade Federal de Campina Grande - Campina Grande - Paraíba - Brasil, 2016. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28622 pt_BR
dc.description.resumen Los cuentos maravillosos son historias antiguas que encantan a los lectores de las más diferentes edades. Teniendo su origen posiblemente con los campesinos que narraban oralmente frente a la chimenea como una forma de entretenimiento en la época, fueron adaptadas para el público infantil por autores como los hermanos Grimm, Hans Christian Andersen y Charles Perrault a partir del siglo XVII, en Francia. Desde entonces, a cada generación, son redescubiertos y vuelven a encantar, encontrando actualmente en el cine una nueva manera de propagarse. A través de la traducción intersemiótica de naturaleza dialógica e intertextual, esas historias fantásticas fueron reactualizadas para las telas de los cines. Esas reactualiciónes son resueltos de la lectura que los sujetos autores hicieron de los cuentos, estando sujetas a las mentalidades de nuestro tiempo, por eso revelan voluntades de verdades presentes en nuestro tiempo. Desde una perspectiva discursiva de lectura y de los estudios de la traducción este trabajo investiga los regímenes de verdad acerca de lo sujeto mujer de la tradición y contemporáneo a través de la construcción de la personaje bruja mala en dos cuentos de hadas de la tradición: Blancanieves (1812) y La Bella Durmiente (1812), de los hermanos Grimm y sus reactualizaciones fílmicas Maléfica (2014) y Blancanieves y el cazador (2012), respectivamente, producciones de la Disney. Utilicé como aporte teórico los estudios teóricos del análisis del discurso, de línea francesa, recogiéndome, principalmente, en los estudios de Foucault (1999); (2011), Veyne (2011), Courtine (2010), entre otros; y los estudios de la traducción, acá representados por Oustinoff (2011) y Bernardet (2012). A partir de la lectura discursiva es posible percibir que el contexto social e histórico funciona como un mecanismo determinante para la constitución de la identidad del sujeto mujer de la tradición y de la traducción. Las voluntades de verdades de lo contemporáneo acerca de las mujeres están presentes en la "nueva" representación de la bruja mala de la traducción, pues ellas representan: fuerza, independencia y el liderazgo. Además de eso, es evidente en la traducción, la voluntad de verdad de nuestro tiempo de que tiene que haber una razón para el mal, ya que hay un intento de justificar los actos de las personajes malas. pt_BR


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