dc.creator.ID |
ARAÚJO, I. B. |
pt_BR |
dc.creator.Lattes |
http://lattes.cnpq.br/4427155771723595 |
pt_BR |
dc.contributor.advisor1 |
LADOSKY, Mário Henrique Guedes. |
|
dc.contributor.advisor1ID |
LADOSKY, M. H. G. |
pt_BR |
dc.contributor.advisor1ID |
LADOSKY, Mario Henrique. |
pt_BR |
dc.contributor.advisor1ID |
HENRIQUE LADOSKY, Mario. |
pt_BR |
dc.contributor.advisor1Lattes |
http://lattes.cnpq.br/7412174016769913 |
pt_BR |
dc.contributor.referee1 |
OLIVEIRA, Roberto Véras de. |
|
dc.contributor.referee1ID |
VÉRAS DE OLIVEIRA, R. |
pt_BR |
dc.contributor.referee1ID |
VÉRAS, Roberto. |
pt_BR |
dc.contributor.referee1ID |
OLIVEIRA, ROBERTO VÉRAS DE. |
pt_BR |
dc.contributor.referee1Lattes |
http://lattes.cnpq.br/3105734658276566 |
pt_BR |
dc.contributor.referee2 |
SILVA, Ari Rocha da. |
|
dc.contributor.referee2ID |
SILVA, A. R. |
pt_BR |
dc.contributor.referee2Lattes |
http://lattes.cnpq.br/0006405878274104 |
pt_BR |
dc.contributor.referee3 |
SANTOS, Thelma Flaviana Rodrigues dos. |
|
dc.contributor.referee3ID |
SANTOS, T. F. R. |
pt_BR |
dc.contributor.referee3ID |
SANTOS, T. F. R. dos. |
pt_BR |
dc.contributor.referee3ID |
SANTOS, Thelma Flaviana Rodrigues dos. |
pt_BR |
dc.contributor.referee3Lattes |
http://lattes.cnpq.br/5181682081254290 |
pt_BR |
dc.description.resumo |
Os catadores de materiais recicláveis constituem um grupo heterogêneo de pessoas, com
as mais variadas percepções, vivências e histórias, que podem ensejar um trabalho de
coleta “individual” ou “isolado”, e que, em alguns casos, pode gerar um trabalho coletivo,
instituindo cooperativas ou associações. Em torno da segunda situação se constituiu tema
da chamada economia solidária, já há décadas abordada nos estudos acadêmicos do país,
enquanto alternativa (ou mesmo como mecanismo de resistência) ao modo de produção
capitalista, pautando-se por princípios de gestão compartilhada e democrática do
empreendimento. Enquanto proposta teórica, a economia solidária contrapõe-se à lógica
economicista de produção capitalista, em que as partes envolvidas buscariam unicamente
o lucro e mesmo as suas escolhas para participar de determinadas atividades seria baseada
em uma análise prévia do possível retorno financeiro que pode advir daquela atuação.
Podemos afirmar que os catadores não coletivizados também têm uma prática que escapa
de uma explicação nos moldes do capitalismo, procurando assegurar seu trabalho e
sobrevivência a partir de lógica comunitária de solidariedade e reciprocidade. Com isso,
não se quer dizer que os catadores (organizados ou não) estejam desconectados do sistema
capitalista. Em ambos os casos, sua relação se dá de modo intersticial e nas “franjas” do
sistema, à medida que fornecem matérias primas à indústria que utiliza materiais
recicláveis em seu processo produtivo. Diante disso, a questão central da pesquisa foi:
quais as percepções dos catadores cooperados e não cooperados da cidade de Campina
Grande/PB sobre o trabalho que desempenham, sob os aspectos social, familiar,
econômico, e, em especial, qual seu ponto de vista sobre o trabalho em coletividade? O
objetivo principal da proposta foi identificar quais as percepções dos catadores da cidade
de Campina Grande/PB sobre o trabalho que desempenham e, em especial, o trabalho em
coletividade, com base nas suas trajetórias de vida e possíveis motivos ou circunstâncias
para a escolha pelo trabalho em grupo ou individual, ou os percursos que os levaram a
esta ou aquela situação de trabalho. Para tanto, a metodologia da pesquisa, inicialmente,
percorreu uma revisão bibliográfica, das principais obras a respeito das temáticas de
economia solidária, da ação coletiva e da reprodução social dos grupos marginalizados,
e, em um segundo momento, foi realizada pesquisa de campo com base nas suas
vivências, sendo entrevistadas(os) 19 (dezenove) catadoras(es). Como será demonstrado
na presente pesquisa, tem-se como resultados que, embora os catadores cooperados
componham um grupo ínfimo em relação aos que não trabalham em coletividade, a sua
atuação conjunta remete a laços de reciprocidade que formam valores de solidariedade e
constitui de sua atividade uma economia moral, que não tem o objetivo primordial de
lucro ou de angariar recursos financeiros e privilégios individuais, mas se origina do
desejo dos participantes de construir um dia-a-dia de solidariedade e cooperativismo. Por
outro lado, muitas(os) das(os) catadoras(es) não coletivizadas(os) também trabalham em
teias de solidariedade, ainda que não façam parte de uma estrutura formal de cooperação,
mantendo uma estratégia de reprodução da unidade doméstica no contexto público, bem
como promovendo a divisão do trabalho entre os membros da família. |
pt_BR |
dc.publisher.country |
Brasil |
pt_BR |
dc.publisher.department |
Centro de Humanidades - CH |
pt_BR |
dc.publisher.program |
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS |
pt_BR |
dc.publisher.initials |
UFCG |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
Sociologia |
pt_BR |
dc.title |
Práticas econômicas e dinâmicas sociais das(os) catadoras(es) de materiais recicláveis de Campina Grande/PB em seus mecanismos de reprodução no contexto capitalista. |
pt_BR |
dc.date.issued |
2022-08-17 |
|
dc.description.abstract |
Recyclable material collectors constitute a heterogeneous group of people, with the most
varied perceptions, experiences and histories that can give rise to an “individual”/isolated
collection work, and which, in some cases, can generate collective work, instituting
cooperatives or associations. Around the second situation, the so-called solidarity
economy has been a theme, which has already been addressed in academic studies in the
country for decades, as an alternative (or even as a resistance mechanism) to the capitalist
mode of production, guided by principles of shared and democratic management of the
enterprise. As a theoretical proposal, the solidarity economy is opposed to the economistic
logic of capitalist production, in which the parties involved would only seek profit and
even their choices to participate in certain activities would be based on a prior analysis of
the possible financial return that may result from that action. We can also say that non-
collectivized collectors also have a practice that escapes an explanation along the lines of
capitalism, seeking to ensure their social reproduction based on a community logic of
solidarity and reciprocity. This does not mean that the collectors (organized or not) are
disconnected from the capitalist system. In both cases, their relationship takes place in an
interstitial way and on the “fringes” of the system, as they supply raw materials to the
industry that uses recyclable materials in its production process. Therefore, the central
question of the research was: what are the perceptions of cooperative and non-cooperative
collectors in the city of Campina Grande/PB about the work they perform, under the
social, family, economic aspects, and, in particular, what is their point of view about
collective work? The main objective of the proposal was to identify the perceptions of
cooperative and non-cooperative collectors in the city of Campina Grande/PB about the
work they perform and, in particular, collective work, based on their life trajectories and
possible reasons or circumstances for choosing to work in group or individual, or the
paths that led them to this or that work situation. To this end, the research methodology
initially covered a bibliographic review of the main works on the themes of solidarity
economy, collective action and social reproduction of marginalized groups, and, in a
second moment, field research was carried out with based on their life trajectories, being
interviewed 19 (nineteen) collectors. As will be shown in this research, the results show
that, although the cooperative collectors make up a tiny group in relation to those who do
not work collectively, their joint action refers to bonds of reciprocity that form values of
solidarity and constitute their activity a moral economy, which does not have the primary
objective of profit or of raising financial resources and individual privileges, but, above
all, originates from the desire of the participants to build a day-to-day of solidarity and
cooperativism. On the other hand, many of the non-collectivized scavengers also work in
webs of solidarity, even though they are not part of a formal structure of cooperation,
maintaining a strategy of reproduction of the domestic unit in the public context, as well
as promoting the division of labor among the members of the family. |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/29303 |
|
dc.date.accessioned |
2023-04-10T13:49:24Z |
|
dc.date.available |
2023-04-10T13:49:24Z |
|
dc.type |
Dissertação |
pt_BR |
dc.subject |
Sociologia do Trabalho |
pt_BR |
dc.subject |
Economia Solidária |
pt_BR |
dc.subject |
Catadores de Materiais Recicláveis |
pt_BR |
dc.subject |
Estratégias Familiares de Vida |
pt_BR |
dc.subject |
Desenvolvimento, Ruralidades e Políticas Públicas |
pt_BR |
dc.subject |
Sociology of Work |
pt_BR |
dc.subject |
Solidarity Economy |
pt_BR |
dc.subject |
Waste pickers Recyclable Materials |
pt_BR |
dc.subject |
Family Life Strategies |
pt_BR |
dc.subject |
Development, Ruralities and Public Policies |
pt_BR |
dc.subject |
Sociología del Trabajo |
pt_BR |
dc.subject |
Recicladores Materiales reciclables |
pt_BR |
dc.subject |
Desarrollo, Ruralidades y Políticas Públicas |
pt_BR |
dc.rights |
Acesso Aberto |
pt_BR |
dc.creator |
ARAÚJO, Iasmim Barbosa. |
|
dc.publisher |
Universidade Federal de Campina Grande |
pt_BR |
dc.language |
por |
pt_BR |
dc.title.alternative |
Economic practices and social dynamics of recyclable materials collectors in Campina Grande/PB in their reproduction mechanisms in the capitalist context. |
pt_BR |
dc.title.alternative |
Prácticas económicas y dinámicas sociales de los recicladores materiales reciclables de Campina Grande/PB en sus mecanismos de reproducción en el contexto capitalista |
pt_BR |
dc.identifier.citation |
ARAÚJO, Iasmim Barbosa. Práticas econômicas e dinâmicas sociais das(os) catadoras(es) de materiais recicláveis de Campina Grande/PB em seus mecanismos de reprodução no contexto capitalista. 2022. 143 fl. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais), Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, Centro de Humanidades, Universidade Federal de Campina Grande - Paraíba - Brasil, 2022. Disponível em:http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/29303 |
pt_BR |
dc.description.resumen |
Los recolectores de materiales reciclables constituyen un grupo heterogéneo de personas, con
las más variadas percepciones, vivencias e historias, que pueden dar lugar a una obra de
colección “individual” o “aislada”, y que, en algunos casos, puede generar una obra colectiva,
establecer cooperativas o asociaciones. En torno a la segunda situación, se planteó un tema
de la llamada economía solidaria, que ha sido discutida en estudios académicos en el país durante décadas,
como alternativa (o incluso como mecanismo de resistencia) al modo de producción
capitalista, guiada por principios de gestión compartida y democrática de la
empresa. Como propuesta teórica, la economía solidaria se opone a la lógica
economista de la producción capitalista, en el que las partes involucradas sólo buscarían
ganancias e incluso sus elecciones para participar en ciertas actividades se basarían en
en un análisis previo del posible retorno económico que pueda derivarse de esa acción.
Podemos decir que los recolectores no colectivizados también tienen una práctica que escapa
una explicación en la línea del capitalismo, buscando asegurar su trabajo y
supervivencia basada en una lógica comunitaria de solidaridad y reciprocidad. Con eso,
no significa que los colectores (organizados o no) estén desconectados del sistema
capitalista. En ambos casos, su relación es intersticial y en los “margen” de la
ya que suministran materias primas a la industria que utiliza materiales
reciclable en su proceso de producción. Por lo tanto, la pregunta central de la investigación fue:
¿Cuáles son las percepciones de los recolectores cooperativos y no cooperativos en la ciudad de Campina?
Grande/PB sobre el trabajo que realizan, en términos sociales, familiares,
económica y, en particular, ¿cuál es su punto de vista sobre el trabajo colectivo? O
objetivo principal de la propuesta fue identificar las percepciones de los recolectores en la ciudad
de Campina Grande/PB sobre el trabajo que realizan y, en particular, el trabajo en
colectividad, a partir de sus trayectorias de vida y posibles motivos o circunstancias
por elegir trabajar en grupo o individualmente, o los caminos que los llevaron a
esta o aquella situación laboral. Por lo tanto, la metodología de investigación, inicialmente,
realizó una revisión bibliográfica de los principales trabajos sobre los temas de
economía solidaria, acción colectiva y reproducción social de grupos marginados,
y, en un segundo momento, se realizó una investigación de campo a partir de sus
experiencias, siendo entrevistados 19 (diecinueve) coleccionistas. ¿Cómo se demostrará
en la presente investigación, los resultados son que, aunque los recolectores cooperativos
forman un grupo minúsculo en comparación con los que no trabajan colectivamente, sus
la acción conjunta conduce a lazos de reciprocidad que forman valores de solidaridad y
constituye por su actividad una economía moral, que no tiene como objetivo primario la
lucrarse o acumular recursos financieros y privilegios individuales, sino que tiene su origen en la
el deseo de los participantes de construir un día a día de solidaridad y cooperativismo. Por
Por otro lado, muchos de los recicladores no colectivizados también trabajan en
redes de solidaridad, aunque no formen parte de una estructura formal de cooperación,
mantener una estrategia de reproducción de la unidad doméstica en el contexto público, así como
como promover la división del trabajo entre los miembros de la familia. |
pt_BR |