dc.creator.ID |
TEIXEIRA, A. M. G. |
pt_BR |
dc.creator.Lattes |
http://lattes.cnpq.br/5817364020223038 |
pt_BR |
dc.contributor.advisor1 |
PINHEIRO-MARIZ, Josilene. |
|
dc.contributor.advisor1ID |
PINHEIRO-MARIZ, J. |
pt_BR |
dc.contributor.advisor1Lattes |
http://lattes.cnpq.br/4945243844289619 |
pt_BR |
dc.contributor.referee1 |
SILVA, Maria Rennally Soares da. |
|
dc.contributor.referee2 |
SANTOS, Nyeberth Emanuel Pereira dos. |
|
dc.description.resumo |
Em nossa pesquisa direcionamos o nosso olhar para a importância da discussão literária
acerca dos romances epistolares de narrativas decoloniais, uma vez que, no contexto
contemporâneo, reconhecemos que a literatura de reexistência, sobretudo as escritas por
mulheres negras, é um importante caminho para promover a ruptura de pensamentos coloniais
que ainda se perpetuam na sociedade atual. Ao reconhecer o vínculo existente entre uma obra
nacional e uma obra de língua francesa percebemos a relevância de reconhecer essas obras no
meio literário e acadêmico, tanto brasileiro quanto francófono. Sendo assim, voltamos o nosso
olhar para uma produção de uma escritora da Martinica que se inspirou em uma escritora
brasileira. Metodologicamente, este trabalho possui uma abordagem qualitativa (OLIVEIRA,
2007), pois se detém ao estudo pormenorizado de objetos literários demandando uma leitura
interpretativa guiada por uma abordagem de enfoques comparatistas (D'ONOFRIO, 1999),
entendemos, de acordo com Gil (2002) que essa pesquisa é também documental e
bibliográfica. Nesse sentido, delimitamos nosso objetivo geral que pretende discutir a escrita
de si sob um olhar decolonial e explanar os diálogos entre as autobiografias epistolares
Quarto de despejo da Carolina Maria de Jesus e Cartas a uma negra, da Françoise Ega. Para
atender a esse objetivo, traçamos os três objetivos específicos: a) analisar o conceito que
abarca a literatura decolonial, especialmente aquela escrita por mulheres negras; b) investigar
de que maneira o romance epistolar, enquanto gênero, se relaciona com a teoria da escrita de
si nas autobiografias; c) comparar as divergências e semelhanças entre as temáticas abordadas
e as condições de produção das obras em paralelo à realidade das autoras em prol dos solos
sócio-históricos. Nossa análise está ancorada ao conceito de decolonialidade e literatura
afro-diaspórica de Maldonado-Torres, Grosfoguel e Bernardino-Costa (2020), Lugones (2012)
e Kilomba (2019) ao tratar da autoria negra feminina e para a construção do conceito
autobiográfico e da escrita de si lançamos mão dos pressupostos de Lejeune (2008) e outros
autores. Dentre as conclusões alcançadas nesta pesquisa, reafirmamos que através da
concepção decolonial sobre a literatura, é possível desenvolver um olhar resistente e abrir
novos horizontes não só para fomentar as conexões sócio-históricas entre diferentes culturas
que podem apresentar realidades semelhantes, mas também para incentivar o conhecimento
do passado para que possamos construir um futuro mais resiliente e empático para com os
grupos sociais que há muito tempo são subalternizados no meio social. |
pt_BR |
dc.publisher.country |
Brasil |
pt_BR |
dc.publisher.department |
Centro de Humanidades - CH |
pt_BR |
dc.publisher.initials |
UFCG |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
Literatura |
pt_BR |
dc.title |
A escrita de si sob um olhar decolonial: diálogos entre Quarto de Despejo de Carolina Maria de Jesus e Cartas a Uma Negra, de Françoise Ega. |
pt_BR |
dc.date.issued |
2023-05-16 |
|
dc.description.abstract |
In our research we direct our gaze to the importance of the literary discussion about the
epistolary novels of decolonial narratives, since, in the contemporary context, we recognize
that the literature of reexistence, especially those written by black women, is an important
way to promote the rupture of colonial thoughts that are still perpetuated in today's society. By
recognizing the link between a national work and a French language work, we realize the
relevance of recognizing these works in the literary and academic milieu, both Brazilian and
Francophone. Thus, we turn our attention to the production of a writer from Martinique who
was inspired by a Brazilian writer. Methodologically, this work has a qualitative approach
(OLIVEIRA, 2007), because it stops at the detailed study of literary objects demanding an
interpretative reading guided by a comparative approach (D'ONOFRIO, 1999), we
understand, according to Gil (2002) that this research is also documental and bibliographic. In
this sense, we delimit our general objective, which intends to discuss the writing of the self
from a decolonial point of view and explain the dialogues between the epistolary
autobiographies Quarto de despejo by Carolina Maria de Jesus and Cartas a uma negra, by
Françoise Ega. To meet this goal, we have outlined the three specific objectives: a) to analyze
the concept that embraces decolonial literature, especially that written by black women; b) to
investigate how the epistolary novel, as a genre, relates to the theory of writing of the self in
autobiographies; c) to compare the divergences and similarities between the themes addressed
and the conditions of production of the works in parallel to the reality of the authors'
socio-historical soils. Our analysis is anchored to the concept of decoloniality and
Afro-diasporic literature of Maldonado-Torres, Grosfoguel and Bernardino-Costa (2020),
Lugones (2012) and Kilomba (2019) when dealing with black female authorship and for the
construction of the autobiographical concept and the writing of the self we took advantage of
the assumptions of Lejeune (2008) and other authors. Among the conclusions reached in this
research, we reaffirm that through the decolonial conception about literature, it is possible to
develop a resistant look and open new horizons not only to foster socio-historical connections
between different cultures that may present similar realities, but also to encourage the
knowledge of the past so that we can build a more resilient and empathetic future towards
social groups that have long been subalternized in the social environment. |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30325 |
|
dc.date.accessioned |
2023-06-20T20:54:33Z |
|
dc.date.available |
2023-06-20 |
|
dc.date.available |
2023-06-20T20:54:33Z |
|
dc.type |
Trabalho de Conclusão de Curso |
pt_BR |
dc.subject |
Escrita de si |
pt_BR |
dc.subject |
Decolonialismo |
pt_BR |
dc.subject |
Literatura decolonial |
pt_BR |
dc.subject |
Autoria negra feminina |
pt_BR |
dc.subject |
Romance epistolar |
pt_BR |
dc.subject |
Literatura comparada |
pt_BR |
dc.subject |
Carolina Maria de Jesus - escritora |
pt_BR |
dc.subject |
Françoise Ega - escritora |
pt_BR |
dc.subject |
Self writing |
pt_BR |
dc.subject |
Decolonialism |
pt_BR |
dc.subject |
Decolonial literature |
pt_BR |
dc.subject |
Female black authorship |
pt_BR |
dc.subject |
Epistolary novel |
pt_BR |
dc.subject |
Comparative literature |
pt_BR |
dc.subject |
Carolina Maria de Jesus - writer |
pt_BR |
dc.subject |
Françoise Ega - writer |
pt_BR |
dc.subject |
Auto-écriture |
pt_BR |
dc.subject |
Décolonialisme |
pt_BR |
dc.subject |
Littérature décoloniale |
pt_BR |
dc.subject |
Paternité féminine noire |
pt_BR |
dc.subject |
Roman épistolaire |
pt_BR |
dc.subject |
Littérature comparée |
pt_BR |
dc.subject |
Carolina Maria de Jesus - écrivain |
pt_BR |
dc.subject |
Françoise Ega - écrivain |
pt_BR |
dc.rights |
Acesso Aberto |
pt_BR |
dc.creator |
TEIXEIRA, MIlena Gemir. |
|
dc.publisher |
Universidade Federal de Campina Grande |
pt_BR |
dc.language |
por |
pt_BR |
dc.title.alternative |
Self-writing under a decolonial perspective: dialogues between Quarto de Despejo by Carolina Maria de Jesus and Cartas a Uma Negra by Françoise Ega. |
pt_BR |
dc.title.alternative |
L'écriture de soi dans une perspective décoloniale : dialogues entre Quarto de Despejo de Carolina Maria de Jesus et Cartas a Uma Negra de Françoise Ega. |
pt_BR |
dc.description.sponsorship |
CNPq |
pt_BR |
dc.identifier.citation |
TEIXEIRA, Milena Gemir. A escrita de si sob um olhar decolonial: diálogos entre Quarto de Despejo de Carolina Maria de Jesus e Cartas a Uma Negra, de Françoise Ega. Trabalho de Conclusão de Curso (monografia), Curso de Licenciatura em Letras: Língua Portuguesa e Língua Francesa, Centro de Humanidades, Universidade Federal de Campina Grande - Campina Grande - Paraíba - Brasil, 2022. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30325 |
pt_BR |
dc.description.resume |
Dans notre recherche, nous nous intéressons à l'importance de la discussion littéraire sur les
romans épistolaires des récits décoloniaux, puisque, dans le contexte contemporain, nous
reconnaissons que la littérature de réexistence, en particulier celle écrite par des femmes
noires, est un moyen important de promouvoir la rupture des pensées coloniales qui se
perpétuent encore dans la société d'aujourd'hui. En reconnaissant le lien existant entre une
oeuvre nationale et une oeuvre de langue française, nous réalisons la pertinence de la
reconnaissance de ces oeuvres dans l'environnement littéraire et académique, tant brésilien que
francophone. Ainsi, nous nous intéressons à la production d'un écrivain martiniquais qui s'est
inspiré d'un écrivain brésilien. Méthodologiquement, ce travail a une approche qualitative
(OLIVEIRA, 2007), car il s'arrête à l'étude détaillée des objets littéraires exigeant une lecture
interprétative guidée par une approche des démarches comparatives (D'ONOFRIO, 1999),
nous comprenons, selon Gil (2002) que cette recherche est aussi documentaire et
bibliographique. Dans ce sens, nous délimitons notre objectif général qui vise à discuter de
l'écriture de soi d'un point de vue décolonial et à expliquer les dialogues entre les
autobiographies épistolaires Quarto de despejo de Carolina Maria de Jesus et Cartas a uma
negra, de Françoise Ega. Pour atteindre cet objectif, nous avons défini les trois objectifs
spécifiques suivants : a) analyser le concept qui englobe la littérature décoloniale, en
particulier celle écrite par des femmes noires ; b) étudier de quelle manière le roman
épistolaire, en tant que genre, se rapporte à la théorie de l'écriture de soi dans les
autobiographies ; c) comparer les divergences et les similitudes entre les thèmes abordés et les
conditions de production des oeuvres parallèlement à la réalité des auteurs sur le plan
socio-historique. Notre analyse est ancrée dans le concept de décolonialité et de littérature
afro-diasporique de Maldonado-Torres, Grosfoguel et Bernardino-Costa (2020), Lugones
(2012) et Kilomba (2019) lorsqu'il s'agit de l'écriture féminine noire et, pour la construction
du concept autobiographique et l'écriture du soi, nous utilisons les hypothèses de Lejeune
(2008) et d'autres auteurs. Parmi les conclusions auxquelles nous sommes parvenus dans cette
recherche, nous réaffirmons qu'à travers la conception décoloniale sur la littérature, il est
possible de développer un regard résistant et d'ouvrir de nouveaux horizons non seulement
pour favoriser les connexions socio-historiques entre différentes cultures qui peuvent
présenter des réalités similaires, mais aussi pour encourager la connaissance du passé afin que
nous puissions construire un avenir plus résilient et plus empathique envers les groupes
sociaux qui ont longtemps été subalternisés dans l'environnement social. |
pt_BR |