Dépôt DSpace/Manakin

A dimensão política do diagnóstico na era neoliberal: breves observações sobre a depressão.

Afficher la notice abrégée

dc.creator.ID COELHO, L. S. pt_BR
dc.creator.Lattes http://lattes.cnpq.br/0545301104171435 pt_BR
dc.contributor.advisor1 NEVES, Tiago Iwasawa.
dc.contributor.advisor1ID NEVES, T. I. pt_BR
dc.contributor.advisor1ID NEVES, TIAGO IWASAWA. pt_BR
dc.contributor.advisor1Lattes http://lattes.cnpq.br/8224528425103648 pt_BR
dc.contributor.referee1 NÓBREGA, Karynna Magalhães Barros da.
dc.contributor.referee1ID NÓBREGA, K. M. B. pt_BR
dc.contributor.referee1Lattes http://lattes.cnpq.br/1555309829653018 pt_BR
dc.contributor.referee2 GAUDÊNCIO, Edmundo de Oliveira.
dc.contributor.referee2ID GAUDENCIO, E. O. pt_BR
dc.contributor.referee2Lattes http://lattes.cnpq.br/9826037414483856 pt_BR
dc.description.resumo Este trabalho tem como objetivo demonstrar como a racionalidade neoliberal influencia os diagnósticos em saúde mental, em especial o diagnóstico da depressão. A metodologia utilizada foi o trabalho de um conceito, através de revisão de bibliografias principalmente da psicanálise e da teoria social. Historicamente, o tratamento clínico e social dado aos sujeitos que apresentam algum tipo de sofrimento psíquico relaciona-se com a cultura de cada época e também com a forma vigente de se exercer o poder. Na modernidade, o paradigma psiquiátrico acerca das doenças mentais segue a lógica do dispositivo saber- poder biomédico, que, dentro da lógica neoliberal individualizante, responsabiliza cada sujeito por seu adoecimento e tem como máxima o aprimoramento de si e não mais a cura. Nesse sentido, as categorias diagnósticas de nossa época servem muito mais para capturar as formas hegemônicas de mal-estar e traduzir em uma gramática passível de normalização do que para expressar a natureza de uma doença mental. É fundamental retermos que este avanço traz consequências decisivas para a sociedade, como a medicalização da vida e a patologização da existência. Tal hipótese tem imenso peso político, visto que uma razão diagnóstica totalizante corrobora para o esgotamento da capacidade de lidar com conflitos, contradições e reinvenções, o que, politicamente, gera um cenário de dificuldades para lidar com a alteridade e com as contingências próprias da vida que acabam por serem patologizadas. pt_BR
dc.publisher.country Brasil pt_BR
dc.publisher.department Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS pt_BR
dc.publisher.initials UFCG pt_BR
dc.subject.cnpq Psicologia pt_BR
dc.title A dimensão política do diagnóstico na era neoliberal: breves observações sobre a depressão. pt_BR
dc.date.issued 2023
dc.description.abstract This work aims to demonstrate how neoliberal rationality influences diagnoses in mental health, especially the diagnosis of depression. The methodology used was the work of a concept through a review of bibliographies, mainly of psychoanalysis and social theory. Historically, the clinical and social treatment given to subjects with some psychological distress is related to the culture of each era and the current way of exercising power. In modernity, the psychiatric paradigm regarding mental illnesses follows the logic of the biomedical knowledge-power device, which, within the individualizing neoliberal logic, makes each subject responsible for his illness and has as its maxim the improvement of himself and no longer the cure. In this sense, the diagnostic categories of our time serve much more to capture the hegemonic forms of discontent and translate them into a grammar that can be normalized than to express the nature of a mental illness. It is essential to remember that this advance has decisive consequences for society, such as the medicalization of life and the pathologization of existence. Such a hypothesis has immense political weight since a totalizing diagnostic reason corroborates the exhaustion of the capacity to deal with conflicts, contradictions, and reinventions, which, politically, generates a scenario of difficulties in dealing with otherness and with the contingencies of life that end up being pathologized. pt_BR
dc.identifier.uri http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/32469
dc.date.accessioned 2023-10-30T13:51:54Z
dc.date.available 2023-10-30
dc.date.available 2023-10-30T13:51:54Z
dc.type Trabalho de Conclusão de Curso pt_BR
dc.subject Diagnóstico pt_BR
dc.subject Neoliberalismo pt_BR
dc.subject Psicanálise pt_BR
dc.subject Psicoanálisis pt_BR
dc.subject diagnosis pt_BR
dc.subject neoliberalism pt_BR
dc.subject Psychoanalysis pt_BR
dc.rights Acesso Aberto pt_BR
dc.creator COELHO, Letícia de Sousa.
dc.publisher Universidade Federal de Campina Grande pt_BR
dc.language por pt_BR
dc.title.alternative The political dimension of diagnosis in the neoliberal era: brief observations about depression. pt_BR
dc.title.alternative La dimensión política del diagnóstico en la era neoliberal: breve observaciones sobre la depresión pt_BR
dc.identifier.citation COELHO, Letícia de Sousa. A dimensão política do diagnóstico na era neoliberal: breves observações sobre a depressão.2023. 36 fl. (Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia), Curso de Bacharelado em Psicologia, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de Campina Grande – Paraíba – Brasil, 2023. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/32469 pt_BR
dc.description.resumen Este trabajo pretende demostrar cómo influye la racionalidad neoliberal diagnósticos de salud mental, especialmente el diagnóstico de depresión. La metodología utilizado fue el trabajo de un concepto, a través de revisión de bibliografías principalmente del psicoanálisis y la teoría social. Históricamente, el tratamiento clínico y social dado a sujetos que presentan algún tipo de sufrimiento psicológico se relaciona con la cultura de cada vez y también con la forma actual de ejercer el poder. En la modernidad, la El paradigma psiquiátrico sobre las enfermedades mentales sigue la lógica del conocimiento. poder biomédico, que, dentro de la lógica neoliberal individualizadora, responsabiliza a cada individuo sujeto por su enfermedad y tiene como máxima la superación de sí mismo y no más la curar. En este sentido, las categorías diagnósticas de nuestro tiempo sirven mucho más para capturar las formas hegemónicas del malestar y traducirlas en una gramática capaz de normalización que expresar la naturaleza de una enfermedad mental. Es fundamental Debemos recordar que este avance trae consecuencias decisivas para la sociedad, como la Medicalización de la vida y patologización de la existencia. Esta hipótesis tiene un peso inmenso. político, ya que una razón diagnóstica totalizadora corrobora el agotamiento de capacidad para afrontar conflictos, contradicciones y reinvenciones, lo que, políticamente, genera un escenario de dificultades para afrontar la alteridad y las propias contingencias de vida que acaban siendo patologizadas. pt_BR


Fichier(s) constituant ce document

Ce document figure dans la(les) collection(s) suivante(s)

Afficher la notice abrégée

Chercher dans le dépôt


Recherche avancée

Parcourir

Mon compte