DSpace/Manakin Repository

Prevalência, uso de serviços de saúde e fatores associados à depressão em idosos no Brasil.

Mostrar registro simples

dc.creator.ID SILVA, M. P. G. P. C. pt_BR
dc.creator.Lattes http://lattes.cnpq.br/6034749069404228 pt_BR
dc.contributor.advisor1 FIGUEIREDO, Danielle Samara Tavares de Oliveira.
dc.contributor.advisor1ID OLIVEIRA, D. S. T. de. pt_BR
dc.contributor.advisor1ID DE OLIVEIRA FIGUEIRÊDO, D.S.T. pt_BR
dc.contributor.advisor1Lattes http://lattes.cnpq.br/5852668941136839 pt_BR
dc.contributor.referee1 ROCHA, Fabiana Lucena.
dc.contributor.referee1ID ROCHA, F. L. pt_BR
dc.contributor.referee1Lattes http://lattes.cnpq.br/6182493831482049 pt_BR
dc.contributor.referee2 NOGUEIRA, Matheus Figueiredo.
dc.contributor.referee2ID NOGUEIRA, M. F. pt_BR
dc.contributor.referee2Lattes http://lattes.cnpq.br/2379371079660244 pt_BR
dc.description.resumo A depressão é uma das condições de saúde mental mais frequentes na população global, acometendo 3,8% da população mundial, e, aproximadamente, um terço da população mundial de pessoas idosas possui a doença. Objetivos: estimar a prevalência de depressão na população de idosos do Brasil e os fatores associados, e descrever características do uso de serviços de saúde e tratamentos de saúde dispensados aos idosos com depressão. Método: Estudo transversal, analítico, com dados secundários da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, com a amostra de 22.728 pessoas idosas selecionadas por amostragem aleatória simples em todo território nacional no período entre agosto de 2019 a março de 2020. O desfecho foi o autorrelato do diagnóstico de depressão dado por médico ou outro profissional de saúde mental, e as exposições foram as variáveis sociodemográficas, um escore de rede social. Foram realizadas análises descritivas das exposições e do desfecho. Foram empregadas análises descritivas e analíticas. Para avaliar a associação entre as exposições com a depressão foi empregado uma etapa bivariada por meio do teste de qui-quadrado, e análises múltiplas por meio de regressão logística. A medida de associação empregada foi a Odds Ratio (OR). Resultados: A prevalência de depressão foi de 11,8% (IC95%: 11,1-12,57), sendo maior nas pessoas do sexo feminino (15,9%, IC95%: 14,9-16,9; p= < 0,0001), nas faixas etárias de 60 a 69 anos (13,2%, IC95%: 12,0-14,1; p=0,0001) e 70 a 79 anos (10,6%, IC95%: 9,5-11,8; p= 0,0008), entre as de cor de pele branca (14,0%, IC95%: 13,0-15,1; p= <0,0001), naquelas que viviam sem companheiro (13,3%, IC95%: 12,3-14,3; p= < 0,0001), entre as pessoas com maior quantidade de anos estudados, entre 12 anos ou mais (14,3% IC95%:12,1-16,7; p=0,0040), entre os que fazem parte da “Classe socioeconômica A” (14,6%, IC95%: 9,2-22,5; p= 0,0091), entre moradores de zona urbana (12,5%, IC95%: 11,7-13,2; p=<0,0001) e da Região Sul (17,1%, IC95%: 15,5-18,9 p= <0,0001) e nas pessoas idosas com multimorbidade (13,7%, IC95%: 12,8-14,6; p=<0,0001). Quanto ao tratamento, observou-se que 71,6% (IC95%: 67,9- 75,0) da população com depressão faz tratamento medicamentoso. Há maior chance de depressão entre idosas (OR= 2,46; IC95%: 2,06-2,94), de 60 a 69 anos (OR= 1,67; IC95%: 1,31-2,14); de cor de pele branca (OR= 2,95; IC95%: 1,62-5,39), moradores da região Sul (OR= 3,01; IC95%: 2,27-4,00) e com multimorbidade (OR= 1,79; IC95%: 1,49-2,14). Conclusão: Mulheres, faixa de idosos jovens(60 a 69 anos), pessoas de cor de pele branca, moradoras da região Sul, e que tenham a presença de multimorbidade foram associados a maiores chances de transtorno depressivo. Tais achados, podem agregar a elaboração de políticas públicas para criação e desenvolvimento de estratégias para combate e prevenção da doença na população idosa. Os resultados fomentam a mudanças no tratamento da doença, por meio do incentivo a adoção de medidas não farmacológicas, tais como uso de práticas integrativas e complementares, atividades físicas, e mudanças em variáveis de estilo de vida e atividades sociais, as quais podem gerar impactos na saúde mental e desencadear à depressão nessa população. pt_BR
dc.publisher.country Brasil pt_BR
dc.publisher.department Centro de Educação e Saúde - CES pt_BR
dc.publisher.initials UFCG pt_BR
dc.subject.cnpq Enfermagem de Saúde Pública pt_BR
dc.title Prevalência, uso de serviços de saúde e fatores associados à depressão em idosos no Brasil. pt_BR
dc.date.issued 2023-10-18
dc.description.abstract Depression is one of the most common mental health conditions in the global population, affecting 3.8% of the world's population, and it is estimated that approximately one third of the world's older adults population has the disease. Objectives: to estimate the prevalence of depression in the older adults population in Brazil and associated factors, and to describe characteristics of the use of health services and health treatments provided to older adults with depression. Method: Cross-sectional, analytical study, with secondary data from the 2019 National Health Survey (PNS), with a sample of 22,728 older adults selected by simple random sampling throughout the country in the period between August 2019 and March 2020. The outcome was the self-report of a diagnosis of depression given by a doctor or other mental health professional, and the exposures were sociodemographic variables, a social network score, socioeconomic variables. Descriptive analyzes of exposures and outcome were performed. Descriptive and analytical analyzes were used. To evaluate the association between exposures and depression, a bivariate step was used using the chi-square test, and multiple analyzes were used using logistic regression. The association measure used was the Odds Ratio (OR). Results: The prevalence of depression was 11.8% (95% CI: 11.1-12.57), with higher rates in females (15.9%, 95% CI: 14.9-16.9; p < 0.0001), in the age groups of 60 to 69 years (13.2%, 95% CI: 12.0-14.1; p = 0.0001) and 70 to 79 years (10.6%, 95% CI: 9.5-11.8; p = 0.0008), among individuals of white ethnicity (14.0%, 95% CI: 13.0-15.1; p < 0.0001), those living without a partner (13.3%, 95% CI: 12.3-14.3; p < 0.0001), among people with higher education, 12 years or more (14.3% 95% CI: 12.1-16.7; p = 0.0040), among those belonging to "Socioeconomic Class A" (14.6%, 95% CI: 9.2-22.5; p = 0.0091), among urban residents (12.5%, 95% CI: 11.7-13.2; p < 0.0001) and in the Southern region (17.1%, 95% CI: 15.5-18.9, p < 0.0001), and in older individuals with multimorbidity (13.7%, 95% CI: 12.8-14.6; p < 0.0001). As for treatment, it was observed that 71.6% (95% CI: 67.9-75.0) of the population with depression receives medication treatment. There is a higher likelihood of depression among elderly individuals (OR=2.46; 95% CI: 2.06-2.94), those aged 60 to 69 years (OR=1.67; 95% CI: 1.31-2.14); individuals of white ethnicity (OR=2.95; 95% CI: 1.62-5.39), residents of the Southern region (OR=3.01; 95% CI: 2.27-4.00), and those with multimorbidity (OR=1.79; 95% CI: 1.49-2.14). Conclusion: Women, younger age groups (70 to 79 years), people with white skin color, residents of the South region, and those with multimorbidity were associated with greater chances of depressive disorder. Such findings can contribute to the development of public policies to create and develop strategies to combat and prevent the disease in the older adults population. The results encourage changes in the treatment of the disease, by encouraging the adoption of non-pharmacological measures and changes in lifestyle variables and social activities, which can impact mental health and trigger depression in this population. pt_BR
dc.identifier.uri http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33330
dc.date.accessioned 2023-12-04T14:52:48Z
dc.date.available 2023-12-04
dc.date.available 2023-12-04T14:52:48Z
dc.type Trabalho de Conclusão de Curso pt_BR
dc.subject Depressão pt_BR
dc.subject Depressão - idosos pt_BR
dc.subject Saúde mental pt_BR
dc.subject Estudo transversal pt_BR
dc.subject Regressão logística pt_BR
dc.subject Serviço de saúde - idosos - depressão pt_BR
dc.subject Depression pt_BR
dc.subject Depression - elderly pt_BR
dc.subject Mental health pt_BR
dc.subject Study transverse pt_BR
dc.subject Logistic regression pt_BR
dc.subject Health service - elderly people - depression pt_BR
dc.subject Depresión - ancianos pt_BR
dc.subject Salud mental pt_BR
dc.subject Estudiar transverso pt_BR
dc.subject Regresión logística pt_BR
dc.subject Servicio de salud - personas mayores - depresión pt_BR
dc.rights Acesso Aberto pt_BR
dc.creator SILVA, Matteus Pio Gianotti Pereira Cruz.
dc.publisher Universidade Federal de Campina Grande pt_BR
dc.language por pt_BR
dc.title.alternative Prevalence, use of health services and factors associated with depression in elderly people in Brazil. pt_BR
dc.title.alternative Prevalencia, uso de servicios de salud y factores asociados a la depresión en personas mayores en Brasil. pt_BR
dc.identifier.citation SILVA, Matteus Pio Gianotti Pereira Cruz. Prevalência, uso de serviços de saúde e fatores associados à depressão em idosos no Brasil. 2023. 29 fl. (Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia), Curso de Bacharelado em Enfermagem, Centro de Educação e Saúde, Universidade Federal de Campina Grande, Cuité – Paraíba – Brasil, 2023. pt_BR
dc.description.resumen La depresión es una de las afecciones de salud mental más comunes en la población mundial, que afecta al 3,8% de la población mundial y aproximadamente a un tercio de la población mundial de las personas mayores padecen la enfermedad. Objetivos: estimar la prevalencia de depresión en la población. de personas mayores en Brasil y factores asociados, y describir características del uso de los servicios de salud Salud y tratamientos de salud prestados a personas mayores con depresión. Método: Estudio transversal, analítico, con datos secundarios de la Encuesta Nacional de Salud (PNS) 2019, con una muestra de 22.728 personas mayores seleccionadas mediante muestreo aleatorio simple en en todo el territorio nacional en el periodo comprendido entre agosto de 2019 y marzo de 2020. El resultado fue la autoinforme de un diagnóstico de depresión proporcionado por un médico u otro profesional de la salud mental, y las exposiciones fueron variables sociodemográficas, una puntuación de red social. Ellos eran Se llevaron a cabo análisis descriptivos de las exposiciones y los resultados. Se utilizaron análisis descriptivo y analítico. Para evaluar la asociación entre las exposiciones y la depresión, utilizó un paso bivariado usando la prueba de chi-cuadrado y análisis múltiples usando utilizando regresión logística. La medida de asociación utilizada fue el Odds Ratio (OR). Resultados: La prevalencia de depresión fue del 11,8% (IC95%: 11,1-12,57), siendo mayor en mujeres (15,9%, IC 95%: 14,9-16,9; p= < 0,0001), en los grupos de edad de 60 a 69 años (13,2%, IC95%: 12,0-14,1; p=0,0001) y 70 a 79 años (10,6%, IC95%: 9,5-11,8; p= 0,0008), entre aquellos con color de piel blanca (14,0%, IC 95%: 13,0-15,1; p= <0,0001), entre aquellos que vivía sin pareja (13,3%, IC95%: 12,3-14,3; p= < 0,0001), entre las personas con mayor número de años estudiados, entre 12 años o más (14,3% IC95%:12,1-16,7; p=0,0040), entre quienes forman parte de la “Clase Socioeconómica A” (14,6%, IC95%: 9,2-22,5; p= 0,0091), entre residentes de áreas urbanas (12,5%, IC95%: 11,7-13,2; p=<0,0001) y la Región Sur (17,1%, IC95%: 15,5-18,9 p= <0,0001) y en personas mayores con multimorbilidad (13,7%, IC 95%: 12,8-14,6; p=<0,0001). En cuanto al tratamiento, se observó que el 71,6% (IC95%: 67,9- 75,0) de la población con depresión toma medicación. Hay una mayor probabilidad de depresión entre mujeres mayores (OR= 2,46; IC 95%: 2,06-2,94), de 60 a 69 años (OR= 1,67; IC 95%: 1,31-2,14); color de piel blanca (OR= 2,95; IC 95%: 1,62-5,39), residentes de la región Sur (OR= 3,01; IC95%: 2,27-4,00) y con multimorbilidad (OR= 1,79; IC95%: 1,49-2,14). Conclusión: Mujeres, jóvenes adultos mayores (60 a 69 años), personas de color de piel blanca, residentes en región Sur, y que tienen presencia de multimorbilidad se asociaron con mayores posibilidades de desorden depresivo. Estos hallazgos pueden contribuir al desarrollo de políticas públicas para creación y desarrollo de estrategias para combatir y prevenir la enfermedad en la población anciano. Los resultados alientan cambios en el tratamiento de la enfermedad, al fomentar adopción de medidas no farmacológicas, como el uso de prácticas integradoras y actividades complementarias, actividades físicas y cambios en las variables y actividades del estilo de vida cuestiones sociales, que pueden generar impactos en la salud mental y desencadenar depresión en este población. pt_BR


Arquivos deste item

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Buscar DSpace


Busca avançada

Navegar

Minha conta