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O desenvolvimento acelerado, o crescimento populacional e tecnológico são os principais fatores
responsáveis por uma das grandes problemáticas atual, que é a grande geração de resíduos sólidos
produzidos diariamente pela sociedade. Geralmente sem uma destinação final adequada, mediante a
emergência de ações voltadas para a desaceleração da degradação ambiental. Muitos problemas
ambientais são decorrentes do tratamento incorreto de resíduos sólidos, a contaminação de solos e
lenções freáticos, proliferação de vetores causadores de doenças e emissões de gases tóxicos na
atmosfera são alguns destes (FADINI & FADINI; 2001).
A maioria do material que descartamos não é perigosa, é simplesmente lixo ou refugo. A maior
parte dos simples constituintes desses resíduos sólidos (definimos como resíduo sólido aquele que é
coletado e transportado por outros meios que não seja a água) é entulho de construção e demolição,
sendo quase todo também é reutilizado, ou eventualmente enterrado no solo. O segundo maior volume
de resíduos é aquele gerado por setores comerciais e industriais, seguindo pelos resíduos domésticos
provenientes das residências (BAIRD, 2011).
Assim, diante de um orçamento restrito, como ocorre em grande número das municipalidades
brasileiras, o sistema de limpeza urbana não hesitará em relegar a disposição final para o segundo plano,
dando prioridade à coleta e à limpeza pública. Por essa razão, é comum observar nos municípios de
menor porte a presença de "lixões", ou seja, locais onde o lixo coletado é lançado diretamente sobre o
solo sem qualquer controle e sem quaisquer cuidados ambientais, poluindo tanto o solo, quanto o ar, as
águas subterrâneas e superfícies das vizinhanças (MONTEIRO & ZVEIBIL, 2001).
Segundo Rocha at al. (2009), os lixões representam o meio mais barato e ambientalmente danoso
para disposição dos resíduos gerados nas cidades, pois não implicam custos de tratamento nem
controle. Os resíduos são lançados diretamente sobre o solo, sem medidas de proteção ambiental.
Possuem a desvantagem de atrair insetos, ratos e aves, que carregam todo tipo de bactérias patogênicas
para as áreas vizinhas, contaminando os alimentos, os recursos naturais e o próprio ser humano. Além
disso, geram odores desagradáveis, poluição do solo, podendo causar contaminação de águas
subterrâneas e superfícies na percolação do chorume, produto líquido resultante da decomposição do
lixo.
Segundo Rosa at al. (2012), aterro controlado é um nome pomposo dado a uma forma errônea,
semelhante aos lixões, sendo os resíduos colocados diretamente no solo previamente
impermeabilizado. Periodicamente é feita uma cobertura, com terra e o chorume gerado pode ou não
ser tratado. O local apropriado é o aterro sanitário que é provido de impermeabilização do terreno,
drenos de chorume, de gases, de águas da chuva, compactação e cobertura periódica com terra.
A LEI Nº 12.305, de 2 de agosto de 2010 regulamentou e instituiu a Política Nacional de Resíduos
Sólidos. A Norma Brasileira Regulamentar (NBR) 10.004, classifica os resíduos sólidos quanto aos seus
riscos potenciais à saúde pública e ao meio ambiente, para que possam ser gerenciados adequadamente.
Este estudo tem o propósito de investigar a destinação final dos resíduos gerados nas cidades do
Curimataú paraibano: Baraúna, Barra de Santa Rosa, Cuité, Nova Floresta e Sossego e entender a
legislação e auxiliar estas cidades na importância de um aterro sanitário e os impactos positivos
causados. |
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SILVA, Paulo Sérgio Gomes; SANTOS, Francielma de Lima Araújo; RODRIGUES, Rodrigo Cavalcanti; DANTAS, Danilo Lima. Uma visão panorâmica dos resíduos sólidos no curimataú paraibano. In: CIRNE, Luiza Eugênia da Mota Rocha et al. Campina Gestão integrada de resíduos: universidade e comunidade. Grande - PB: EPGRAF, 2018. v.1. (Coletânea de publicações do 8th International Symposium on Residue Management in Universities ISBN: 978-85-60307-29-6. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33400 |
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