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Um dos objetivos dos banners é divulgar algo importante para um determinado grupo de pessoas,
comunicando a sociedade informações relacionado a um tema. As propagandas usando os banners são
realizadas em eventos, exposições diversas, divulgação de promoções, nos mais variados ambientes,
principalmente em forma de faixas de vários tamanhos. Outro espaço bastante comum ao qual os
banners são utilizados é nas atividades acadêmicas nas universidades tendo a finalidade de
apresentação de atividades de ensino, pesquisa e extensão ou para informar a comunidade universitária
sobre determinado trabalho ou evento.
O principal componente de um banner é a lona sintética, este é um material nobre muito resistente
que provem de matérias primas não naturais, cuja síntese é petroquímica. A tecnologia também
permitiu o melhoramento da produção de banners e, atualmente, é possível encontrar materiais
altamente resistentes a calor, umidade e com impressão em alta definição como a Lona de Vinil (ROCHA,
2009). De acordo com Cardoso (2016), é necessário pensar no ciclo de vida dos produtos que é utilizado
e as ações em forma de cadeia causadas pelo descarte inapropriado dos materiais. Um banner leva em
média 500 anos para se decompor na natureza, enquanto sua utilização costuma perdurar por poucos
dias ou semanas. Faz-se necessário o uso da criatividade para tornar útil o que seria descartado e
agregar valor ao lixo, trazendo assim, benefícios para o meio ambiente e a população.
A maioria das atividades implementadas pela sociedade está dissociada de reflexão sobre a
minimização dos impactos gerados por tal ação. No final do processo o meio ambiente se torna o mais
castigado pela falta de compromisso e responsabilidade diante de tal fato. Por analogia, e com a
popularização e vasta utilização dos banners o descarte dos mesmos tem se tornado um problema.
Diante disso, esse trabalho tem o objetivo de apresentar uma forma de aproveitamento de banners em
revestimento de carteiras escolares, no sentido de reutilização desse excelente material, minimizando a
deposição incorreta em lixões ou em aterros sanitários, pensado que foi na degradação deste material
que é prolongado.
Há vários tipos de carteiras escolares fabricadas com materiais diversos: tubos metálicos, bloco
de madeira e fórmica, PVC, rebites e pontos de soldas como uniões das estruturas, espuma, cola e forro
de tecido (Figura 1). A manutenção recomendada é lavagem a seco, em que um solvente é aplicado no tecido. Após isso
o produto é submetido a uma aspiração para remoção de manchas e impurezas. Normalmente, usam-se
os solventes sintéticos voláteis com o tetracloreto de carbono e tricloroetileno. Atualmente, o
percloroetileno se tornou unanimidade no setor. Todos esses solventes são de difícil controle ambiental
quando descartados.
A durabilidade das carteiras é função da jornada de uso e da massa corporal do(a) usuário(a). Se
há três turnos, mas vulnerável o forro estará para romper-se. Desconhecem-se as instruções técnicas
por parte dos fabricantes quanto aos limites de tensões suportada pelo tecido.
A renovação do tecido com pessoal habilitado no estabelecimento ou de ensino no em oficina
especializada será a solução deste problema, mas, o mais das vezes, o descarte completo das carteiras é
a opção encontrada gerando impactos negativos e dividendos ao meio ambiente, porque é comum
descartar as carteiras à medida que o tecido se rompe e a espuma fica à mostra (Figura 2). Foi pensando em minimizar esse passivo que se estabeleceu a presente prática com o intuito de
aperfeiçoar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino respaldada na Educação Ambiental,
consoante Silva e Ramos (2012). |
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MORAIS, Rodrigo Campos; MARTINS, Jorge Jacó Alves; PEREIRA, Jórgerson Pingo Gomes. Aplicação de encerado sintético provenientes de “banners” em carteiras escolares. In: CIRNE, Luiza Eugênia da Mota Rocha et al. Campina Gestão integrada de resíduos: universidade e comunidade. Grande - PB: EPGRAF, 2018. v.3. (Coletânea de publicações do 8th International Symposium on Residue Management in Universities). ISBN: 978-85-60307-31-9. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33542 |
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