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Estudo da maturação de sementes de catingueira (Poincianellapyramidalis (TUL.) L. P. QUEIROZ).

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dc.description.resumo O semiárido brasileiro compreende um território de 969.589,4 km², segundo Sá et al., (2010) comporta 1.133 municípios e, aproximadamente, 28 milhões de habitantes, é uma região predominantemente voltada para atividades agropastoris e apresenta condições climáticas desfavoráveis, com ciclos de secas frequentes. É importante salientar que a vegetação da caatinga é decorrente dos fatores climáticos marcantes da região semiárida que, por sua vez, está associada aos tipos de solo, ao relevo e à rede hidrográfica da região. Esse conjunto de fatores resultou em tipos de vegetação xerófila muito especial, característica das paisagens que compõe esse ecossistema (ANDRADELIMA, 1981). Segundo Moreira et al., (2006) essas regiões são consideradas como ecossistema mais explorado e degradado do mundo, pelo uso intensivo da terra, a extração de lenha para a produção de carvão, práticas rudimentares de agricultura e a intensificação da atividade pecuária (BARROS et al., 2007), o que vem causando a destruição e descaracterização da cobertura vegetal, dificultando a manutenção de populações da fauna silvestre, a qualidade da água e o equilíbrio do clima (ZANETTI, 1994). A caatinga é caracterizada como floresta arbórea ou arbustiva, apresentando algumas características xerofíticas (PRADO, 2003 apud MOREIRA, 2006), a floração e a frutificação da maioria das espécies parecem reguladas pelo ciclo de chuvas. Assim, a valorização, o resgate e o estudo de sementes de espécies nativas de mata ciliar revestem-se de grande importância, pelo fato dessas espécies apresentarem um reconhecido potencial econômico em áreas de Caatinga. Desta forma, estudos de maturação fisiológica de frutos e sementes são estratégicos, pois visam justamente determinar, para cada espécie, como e quando o ponto de maturidade é atingido, no sentido de orientar os produtores de sementes, quanto ao estádio de máxima qualidade das mesmas, pois a sua permanência no campo, após a maturidade fisiológica pode ser associada a perdas na produtividade, germinação e no vigor (ARAÚJO et al., 2006). Além disso, a maioria das espécies nativas é propagada via sementes, e apresentam dormência, e por isso na ocasião da dispersão desses frutos, ocorrem muitas perdas. As espécies arbóreas nativas ocorrentes na região semiárida do Nordeste brasileiro necessitam de estudos específicos, como forma de identificar suas potencialidades para diferentes finalidades de uso. Tais estudos devem ser realizados no sentido de identificar o comportamento das plantas em condições de campo (SOUSA NETO, 2009). Assim, o conhecimento sobre a formação de frutos e sementes de espécies nativas é mais uma ferramenta para um melhor entendimento da dinâmica da Caatinga, sua biologia e ecologia, para no futuro possibilitar o manejo e a conservação de populações naturais. Além disso, é uma forma de se conhecer o comportamento das espécies no tocante à sua reprodução, possibilitando, assim, obter material genético de boa qualidade fisiológica, que é a base para os programas de melhoramento, silviculturais, conservação genética e recuperação de áreas degradadas. A época ideal de colheita, juntamente com as técnicas empregadas, são aspectos importantes na produção de sementes, devido ao fato de apresentarem reflexos diretos na qualidade, uma vez que a velocidade de maturação varia entre espécies e entre árvores de uma mesma espécie, e se altera conforme o ano e local de colheita. Assim, considerando a importância socioeconômica das espécies nativas de mata ciliar, pesquisas que permitam diagnosticar a qualidade das sementes produzidas poderão possibilitar o emprego de técnicas mais eficientes, com resultados promissores para a conservação em áreas de Caatinga. Assim, objetivou-se estudar a maturação fisiológica de frutos e sementes de catingueira (Poincianellapyramidalis (Tul.) L.P. Queiroz), previamente selecionadas na região do cariri Paraibano. pt_BR
dc.publisher.country Brasil pt_BR
dc.publisher.initials UFCG pt_BR
dc.subject.cnpq Botânica. pt_BR
dc.citation.issue 3 pt_BR
dc.title Estudo da maturação de sementes de catingueira (Poincianellapyramidalis (TUL.) L. P. QUEIROZ). pt_BR
dc.date.issued 2015
dc.identifier.uri http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33652
dc.date.accessioned 2023-12-18T13:16:30Z
dc.date.available 2023-12-18
dc.date.available 2023-12-18T13:16:30Z
dc.type Artigo de Evento pt_BR
dc.subject Sementes de catingueira - maturação pt_BR
dc.subject Maturação de sementes - catingueira pt_BR
dc.subject Poincianellapyramidalis (TUL.) L. P. QUEIROZ pt_BR
dc.subject Catingueira - maturação de sementes pt_BR
dc.subject Espécies da caatinga - maturação de sementes pt_BR
dc.subject Catingueira seeds - maturation pt_BR
dc.subject Seed maturation - catingueira pt_BR
dc.subject Catingueira - seed maturation pt_BR
dc.subject Caatinga species - seed maturation pt_BR
dc.rights Acesso Aberto pt_BR
dc.creator SANTOS, Tatianne Mikaelly Farias.
dc.creator DORNELAS, Carina Seixas Maia.
dc.creator OLIVEIRA, Ariana Mota.
dc.creator LACERDA, Alecksandra Vieira.
dc.publisher Universidade Federal de Campina Grande pt_BR
dc.language por pt_BR
dc.title.alternative Study of the maturation of catingueira seeds (Poincianellapyramidalis (TUL.) L. P. QUEIROZ). pt_BR
dc.identifier.citation SANTOS, Tatianne Mikaelly Farias; DORNELAS, Carina Seixas Maia; OLIVEIRA, Ariana Mota; LACERDA, Alecksandra Vieira de. Estudo da maturação de sementes de catingueira (Poincianellapyramidalis (TUL.) L. P. QUEIROZ). In: OLIVEIRA, Alan Martins de (org) et al. Produção orgânica no semiárido. Mossoró: EDUFERSA, 2016. Cap. 70. (Colelção Agroecologia e Meio Ambiente no Semiárido, v.3). ISBN: Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33652 pt_BR


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