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O arroz é um dos cereais mais encontrados e utilizados na alimentação humana, sendo um dos
principais alimentos consumidos, aproximadamente 25 Kg por ano (BRASIL, 2015). No Brasil, safra
2015/2016, a produção alcançou 10.602,9 mil toneladas de arroz, com área plantada de 1,08 milhão de
hectares, com produtividade de 7.466 Kg/ha (CONAB, 2016). Calcula-se que para cada hectare de arroz
produzido seja gerado em torno de 6 toneladas de resíduos de arroz, como a palha e a casca de arroz,
encontrados quantidades variadas destes resíduos agrícolas, como relatado pelo Instituto Brasileiro
Pellets Biomassa Briquete (2017).
A casca de arroz devido a sua abundância no setor agroindustrial, têm sido alvo de pesquisas, no
intuito de encontrar uma maneira eficiente de utilização na própria agricultura, assim como em outras
áreas, como aplicar diferentes doses de casca de arroz na composição de argamassas, na construção civil
(BEZERRA et al., 2011), produção de bioenergia (LUZZIETTI et al., 2013), biodiesel (SANTOS et al.,
2014), composição de substratos (SILVA et al., 2014). Rosa (2009) afirma que devido à elevada
concentração de silício na casca de arroz, torna-se um produto a ser aplicável em diversos segmentos,
como indústria eletrônica, cerâmica, agricultura, fonte de energia, tal como adsorvente nas análises
químicas. Desse modo verifica-se a amplitude das aplicações de um resíduo que é bastante produzido e
que pode ser reutilizado.
Quando as cascas de arroz são dispostas ao meio ambiente sem nenhum tratamento prévio, os
impactos ambientais ocasionados são diversos, Mayer (2006) explica que a decomposição da casca de
arroz pode levar em torno de 5 anos e durante a decomposição há geração de metano.
De acordo com Carrijo et al. (2002) a casca de arroz é um resíduo que vem sendo amplamente
utilizado como substrato, sendo considerado como material inerte, com durabilidade e sem
modificações nas características físicas. Para a composição de substratos podem ser realizados variadas
constituições com materiais diferentes, principalmente resíduos gerados na propriedade ou nas
proximidades, as misturas de substratos têm o objetivo de determinar a formulação que propicie
melhores condições para a produção de plantas, seja para mudas ou para seu desenvolvimento a longo
período (LIMA et al., 2006).
Nesse contexto, a presente pesquisa foi realizada objetivando-se avaliar o uso de resíduos
agroindustrial no cultivo de variedades de girassóis (Helianthus annuus) para fins ornamentais. |
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SILVA, Viviane Farias; FERREIRA, Aline Costa; LIMA, Vera Lúcia Antunes de Lima; PINTO, Yohanna Macêdo de Farias; OLIVEIRA, Adnelba Vitória Guimarães. Uso de resíduos agroindustriais no cultivo de variedades de girassóis ornamentais. In: CIRNE, Luiza Eugênia da Mota Rocha et al. Campina Gestão integrada de resíduos: universidade e comunidade. Grande - PB: EPGRAF, 2018. v.4. (Coletânea de publicações do 8th International Symposium on Residue Management in Universities). ISBN: 978-85-60307-32-6. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33781 |
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