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Grupo de Trabalho 02: Natureza, Ensino de História e Educação: possibilidades de leitura nos domínios de Clio.

Grupo de Trabalho 02: Natureza, Ensino de História e Educação: possibilidades de leitura nos domínios de Clio.

 

Coordenadores do GT 02: <p> José otávio Aguiar<p> <p>Rúbia Micheline Moreira Cavalcanti <p align="justify">Descrição: Nos diversos ambientes humanos e paisagens, a natureza oferece aos homens um conjunto flexível, mas, limitado, de possibilidades e opções certas ou unitárias. Duas comunidades estabelecidas em um habitat com características de um bioma bastante homogêneo desenvolverão quase sempre, perfis de adaptação diferentes no tempo e no espaço. O cumprimento de certas regras de apropriação e da natureza nos remete à organização social, política e cultural peculiar a cada comunidade humana. Seu espaço de criação inédita e Lévi-straussiana, afirmando para além da classificação conjuntista e identitária do mundo ocidental, a capacidade de colocar o que não estava previsto ou dado no de vir social e histórico dos homens. E é seguindo esta perspectiva, que nos propomos neste ensaio levantar algumas questões acerca da possibilidade de se problematizar a apropriação cultural dos recursos naturais. Enfocar as percepções e relações humanas, envolvidas na construção social das paisagens seria, a nosso ver, uma das formas de oferecer respostas eficaz àqueles que criticam uma possível mudança de protagonistas nos relatos da Environmental History, mudanças dessas pretensamente caracterizada por uma despolitização dos sujeitos, que, desumanizados, cederiam ligar à Natureza personificada. Como espaço de criação auto-instituição imaginária das sociedades humanas, a relação entre natureza e cultura pode ser uma janela privilegiada para a detecção de cada grupo social, ou, alguns indivíduos específicos, representem escolhas societárias particulares descrevendo estratégias de representação e humanização dos espaços. Estudiosos da relação entre história e natureza, os historiadores, somos confrontados com frequência pela detecção de espaços nos quais as escolhas humanas se mantém preservadas, não obstante as inegáveis influências do clima, da vegetação, do solo, dos microorganismos, e até das tendências genéticas, em suas variadas manifestações genotípicas e fenotípicas. É certo que a natureza e os fatores sociais e históricos influenciam nossas escolhas até certo ponto, sem, entretanto, determiná-las em absoluto. Este colóquio temático, na estreita dessas reflexões propõe reunir os que se dedicam ao estudo das relações entre cultura e natureza, nos diversos domínios dos saberes sobre os homens no tempo.

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