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A partir das décadas de 1980 e 90 muitas igrejas evangélicas brasileiras passam a contar com os denominados “momentos de louvor”, conduzidos pelos “grupos de louvor”, que adotam inúmeros ritmos musicais e instrumentos a exemplo da guitarra, do contrabaixo, do teclado, da bateria, etc. Práticas que também passam a ser adotadas pelas igrejas evangélicas da cidade de Campina Grande – ao longo das décadas de 1980 e 90. E dentre os vários estilos musicais que passam a fazer parte da cena musical evangélica a exemplo do pop, do reggae, do dance, etc. Mas, apesar destes novos estilos não serem muito bem aceitos por alguns fiéis pudemos identificar que no momento de nomear um estilo que seria impróprio para ser utilizado na igreja o rock era sempre lembrado, de modo que, vários discursos são construídos, tanto por fiéis que não concordam com a utilização do mesmo, quanto por parte dos fiéis que consideravam o estilo apropriado para os momentos de louvor. Assim, consideramos oportuno avaliar os discursos: médico, psicológico, psiquiátrico, teológico, et all que são construído acerca da música pop, e especificamente do rock ao longo do século XX. Atentos, sobretudo para as opiniões dos que estavam receosos com os desdobramentos do que tal cultura musical causou e no que ela poderia provocar na sociedade ocidental, especialmente na juventude. Considerando o contexto cultural e as imagens construídas e disseminadas pela mídia nas décadas de 1950 e 60, que delineavam o rock enquanto um estilo que surge para se contrapor aos seus valores culturais, pregando uma nova sonoridade, novos costumes e novos valores. E também o fato de que da mesma forma que a sociedade estadunidense de um modo geral, muitos grupos evangélicos se preocuparam com o comportamento dos que aderiam ao rock. Neste sentido analisamos discursos e práticas utilizando-nos de livros, artigos de um modo geral, entrevistas, etc., para percebemos de que forma os praticantes que se posicionaram favoravelmente ou contrariamente ao estilo. E aqui destacamos o uso da metodologia da “história oral” como uma fonte para estudarmos o rock gospel na cidade de Campina Grande. |
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BARBOSA, Daniel Ely Silva. O Rock Gospel em Campina Grande. In: II Colóquio Internacional de História: fontes históricas, ensino e história da educação. GT 03: História Oral, Memória e Ensino de História. Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), 2º, 2010. Anais [...]. Campina Grande - PB, 2010. p. 240-249. ISSN: 2179 2011. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34034 |
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