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Partindo do pressuposto de que o livro é um passaporte, um bilhete de partida para a ativação de nossos pensamentos e sentimentos, que descobrir o mundo da leitura e da escrita é uma experiência bastante fascinante e significante sob a qual todo homem tem o direito de viver e que ele é um tesouro cujos bens desencadeiam uma busca incessante ao conhecimento, uma vez que o livro não é inerente ao ser humano, mas patrimônio adquirido através da cultura e da educação, o presente estudo tem por objetivo mostrar a evolução do livro que, partindo de unidades manuscritas em materiais evoluíram do papiro ao papel, e chegou ao livro eletrônico ou e-book, conforme também é conhecido, cuja formatação difere frontalmente do que se concebia até então por “livro”. Enfatizamos seu caráter cultural e dialógico e as várias funções que assume diante dos diversos interesses motivadores da leitura. Para tanto, iniciamos o trabalho por um breve histórico da escrita, em que sua evolução fez com que o homem se voltasse para a busca de novos materiais que a pudessem melhor registrá-la, o que levou ao formato tradicional do livro. Sua evolução está ligada diretamente ao desenvolvimento social, intelectual e histórico do homem, sendo, desta forma, o produto que mais reflete a forma como a humanidade vivenciou sua própria evolução e a força da interação entre as diversas culturas, propiciada, principalmente, por esse veículo. A pesquisa baseou-se em relatos de historiógrafos como Escarpit (1976) e Escolar (1977); estudos sobre oralidade e cultura, como os de Ong (1998) e Fabre (2001), além do conceito de dialogia de Bakhtin e Voloshinov (1979). É válido lembrar que este trabalho visa contribuir de forma significativa aos estudos da história da educação, uma vez que o livro é um recurso extremamente significante ao leitor e provoca a abertura de um portal que dá acesso ao seu processo de formação, já que este adentra cada vez mais no mundo das palavras, emaranhando-se na teia de prazer que a leitura lhe dá, à medida que entre o leitor e o livro é criado um laço de segurança e intimidade, acarretando em um devaneio diário. |
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CORREIA, Daniel Luna; LIMA, Andressa Allyne Araújo de. Do papiro ao virtual: a fantástica trajetória do livro. In: II Colóquio Internacional de História: fontes históricas, ensino e história da educação. GT 04: Cultura Escolar, Diversidade e Comunicação Intercultural na História da Educação. Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), 2º, 2010. Anais [...]. Campina Grande - PB, 2010. p. 625-634. ISSN: 2179 2011. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34066 |
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