dc.description.resumo |
Na antiguidade, tendo em vista uma sociedade fundamentada basicamente na oralidade, os surdos foram levados a viverem num isolamento linguístico e social. Eles já foram considerados seres não competentes e impossibilitados de desenvolverem suas faculdades intelectuais. A partir da Idade Moderna, com os avanços científicos, os surdos conquistaram o direito de utilizar a sua língua que passou a ser adotada em cursos de alfabetização destes. O Brasil já reconheceu o status linguístico que a mesma possui e a denominou de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. Esta tem sido instrumento importante na manutenção da unidade, através da resistência. A unidade também tem sido mantida através do desenvolvimento de atividades, principalmente, no campo social - educacional e esportivo – que identifica os surdos enquanto uma Comunidade. A prova destas práticas, desde longo tempo, está nas fotografias que circulam entre os surdos e, hoje, também na internet nos sites de relacionamento. Sabe-se que língua e cultura são dois instrumentos inseparáveis. Segundo Paraquett (2000), cultura é “o conjunto de tradições, de estilo de vida, de formas de pensar, sentir e atuar de um povo”. Portanto, esta atitude de resistência tem se estendido também aos eventos sociais que fazem parte da cultura da Comunidade Surda Brasileira. Apesar dos surdos, desde muitos séculos por indução ou auto-preservação, viverem afastados da sociedade ouvinte estes nunca deixaram de possuir uma vida social intensa, mantendo uma longa tradição na produção de eventos sociais. Através dos registros fotográficos, pode-se perceber que os surdos têm perpetuado entre outras tradições: os jogos desportivos e as fotos escolares. A fotografia sendo uma forte aliada ao processo de transmissão de tradições da Comunidade Surda torna-se também uma prova documental/histórica. Conforme MARCACINI (2000) “A característica de um documento é a possibilidade de ser futuramente observado; o documento narra, para o futuro, um fato ou pensamento presente, daí ser também definido como prova histórica”. O registro fotográfico, além de pertencer à cultura visual da Comunidade Surda, passa a ser de fundamental importância para a transmissão/manutenção de suas tradições às novas gerações de crianças e jovens surdos. |
pt_BR |
dc.publisher.country |
Brasil |
pt_BR |
dc.publisher.initials |
UFCG |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
História. |
pt_BR |
dc.citation.issue |
2 |
pt_BR |
dc.title |
A fotografia: uma aliada na transmissão de tradições da comunidade surda Brasileira. |
pt_BR |
dc.date.issued |
2010 |
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dc.identifier.uri |
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34102 |
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dc.date.accessioned |
2024-01-24T18:47:52Z |
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dc.date.available |
2024-01-24 |
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dc.date.available |
2024-01-24T18:47:52Z |
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dc.type |
Artigo de Evento |
pt_BR |
dc.subject |
Fotografia |
pt_BR |
dc.subject |
Comunidade surda brasileira |
pt_BR |
dc.subject |
Surdos - fotografia |
pt_BR |
dc.subject |
Cultura da comunidade surda - fotografias |
pt_BR |
dc.subject |
Registros fotográficos - comunidade surda |
pt_BR |
dc.subject |
Tradições - comunidade surda |
pt_BR |
dc.subject |
Fotografias e comunidade surda |
pt_BR |
dc.subject |
Brazilian deaf community |
pt_BR |
dc.subject |
Photography |
pt_BR |
dc.subject |
Deaf people - photography |
pt_BR |
dc.subject |
Culture of the deaf community - photographs |
pt_BR |
dc.subject |
Photographic records - deaf community |
pt_BR |
dc.subject |
Traditions - deaf community |
pt_BR |
dc.subject |
Photographs and the deaf community |
pt_BR |
dc.rights |
Acesso Aberto |
pt_BR |
dc.creator |
COUTINHO, Denise. |
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dc.publisher |
Universidade Federal de Campina Grande |
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dc.language |
por |
pt_BR |
dc.title.alternative |
Photography: an ally in the transmission of traditions of the Brazilian deaf community. |
pt_BR |
dc.identifier.citation |
COUTINHO, Denise. A fotografia: uma aliada na transmissão de tradições da comunidade surda Brasileira. In: II Colóquio Internacional de História: fontes históricas, ensino e história da educação. GT 06: Gêneros híbridos na construção da narrativa histórica: cartas, memórias, autobiografias, diários e fotografias. Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), 2º, 2010. Anais [...]. Campina Grande - PB, 2010. p. 840-848. ISSN: 2179 2010. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34102 |
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