Repositorio Dspace/Manakin

Grupo de Trabalho 16: Fissuras na Hist. e Reconfig. nas Cult. Pedagógicas: Fontes Hist., Identidades Docentes e Educ. Histórica.

Grupo de Trabalho 16: Fissuras na Hist. e Reconfig. nas Cult. Pedagógicas: Fontes Hist., Identidades Docentes e Educ. Histórica.

 

Coordenadoras do GT 16: <p>Silêde Leila Oliveira Cavalcanti <p>Ana Cristina Meneses de Sousa Brandim <p align="justify">O referido GT pretende colocar em discussão as possibilidades teóricometodológicas e de investigação historiográfica das produções de sentidos nos discursos e experiências vivenciadas e valoradas por homens e mulheres em suas historicidades.Nessa direção, busca qualificar e amadurecer o debate entorno de conceitos, abordagens e fontes históricas pouco exploradas e muito férteis para os historiadores, dando visibilidade as novas abordagens em relação aos sentimentos, sensibilidades e emoções no campo da História e do ensino de História.A emergência dessas novas temáticas,estão enredadas a gestação de novas abordagens e logo, de novas fontes históricas, vislumbrando uma fertilidade de estudos para todas as ciências humanas e, em especial, para o campo da historiografia e do ensino de história, que vive hoje efeitos e ressonâncias da virada epistemológica iniciada nos anos sessenta do século passado. Esses efeitos se fazem ver, por exemplo, a partir de preocupações com a narrativa e escrita da história, hoje envolvida com as cores da trama literária, configurando ao texto do historiador mais emoção, poesia e leveza, revelando que podemos fazer uma história das subjetividades costurando fios fora da lógica racional e cartesiana dos textos historiográficos ortodoxos. A partir de uma história das sensibilidades e uma história dos sentimentos, mediadas no campo cultural, problematizamos o tratamento dispensado pelos historiadores a essas sensibilidades, desejos, subjetividades, bem como, refletimos sobre caminhos historiográficos trilhados por essas novas possibilidades teóricas e de pesquisa. Decerto, compreendemos que essas narrativas dos sentimentos são instituídas em rede com as produções de identidades, sejam elas, etárias, de gênero, sexuais, literárias e étnicas, configuradas como fabricos culturais e históricos, que envolvem sentidos e valores em disputas, produzindo enfim, fragmentos, rasgos e fissuras nos discursos, experimentos e nos saberes históricos, pondo em suspeição a pretensa universalidade de sentidos na História.

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