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Escravas: mulheres de trabalho e de família no Crato na segunda metade do século XIX.

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dc.description.resumo Durante muito tempo a mulher _ objeto e sujeito da História _ se fez ausente nas pesquisas históricas. Não raro, esta foi percebida como vítima, passiva, sem autonomia e quando se trata da mulher escrava esta situação se agrava. Até bem pouco tempo atrás, o escravo, fosse ele do sexo masculino ou feminino era interpretado como mera coisa, uma mercadoria que serve de mão de obra compulsória e por isso mesmo, lembrado somente quando se referencia as relações de trabalho. A partir da década de 1970 os debates a respeito da mulher ganharam amplitude com as feministas americanas e a discussão de gênero, tratando das diferenças sexuais. Entra em cena um novo olhar e neste inclui a atuação da mulher na História: novas temáticas, novas fontes, uma nova maneira de fazer História. É a partir da necessidade de elucidação sobre diversos aspectos que se fizeram presente no sistema escravista, e que foram marcantes na vida e das mulheres escravas, na cidade do Crato, que justifica a relevância deste artigo, em que tem como objetivos analisar o papel social das mulheres escravas no Crato: sua atuação no trabalho e na família, na segunda metade do século XIX. O método adotado para a realização desta pesquisa consiste na História Serial, através de uma pesquisa empírica, quantitativa e qualitativa, com base em fontes de investigação primária. Assim enfocam-se as principais atividades, as quais as mulheres escravas estavam inseridas. Evidenciamos a atuação da mulher escrava em diversas atividades específicas como rendeira, fiandeira, engomadeira, costureira, cozinheira e serviço de casa. Outro aspecto se refere aos casamentos de escravos, realizados pela Igreja Católica, ampliando a discussão para as relações familiares não oficializadas, uma vez que o amancebamento se configurou em uma prática bastante presente na cidade do Crato, o que de nenhum modo nega a presença de uniões estáveis, entre os escravos. Todos esses elementos nos levam a discutir a realidade social da escravidão e a conjuntura social que viviam as mulheres escravas, na cidade do Crato no período estabelecido pt_BR
dc.publisher.country Brasil pt_BR
dc.publisher.initials UFCG pt_BR
dc.subject.cnpq História. pt_BR
dc.citation.issue 2 pt_BR
dc.title Escravas: mulheres de trabalho e de família no Crato na segunda metade do século XIX. pt_BR
dc.date.issued 2010
dc.identifier.uri http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34250
dc.date.accessioned 2024-02-01T14:59:43Z
dc.date.available 2024-02-01
dc.date.available 2024-02-01T14:59:43Z
dc.type Artigo de Evento pt_BR
dc.subject Escravas pt_BR
dc.subject Crato - CE - mulheres escravas pt_BR
dc.subject Escravidão feminina pt_BR
dc.subject Escravidão - século XIX pt_BR
dc.subject História serial - metodologia pt_BR
dc.subject Mulher escrava pt_BR
dc.subject Casamento de escravos - igreja católica pt_BR
dc.subject Crato - CE - escravidão pt_BR
dc.subject Escravidão no Estado do Ceará - Crato pt_BR
dc.subject Slaves pt_BR
dc.subject Crato - CE - slave women pt_BR
dc.subject Female slavery pt_BR
dc.subject Slavery - 19th century pt_BR
dc.subject Serial history - methodology pt_BR
dc.subject Slave woman pt_BR
dc.subject Slave wedding - Catholic church pt_BR
dc.subject Crato - CE - slavery pt_BR
dc.subject Slavery in the State of Ceará - Crato pt_BR
dc.rights Acesso Aberto pt_BR
dc.creator PEDROZA, Antonia Márcia Nogueira.
dc.publisher Universidade Federal de Campina Grande pt_BR
dc.language por pt_BR
dc.title.alternative Slaves: working and family women in Crato in the second half of the 19th century. pt_BR
dc.identifier.citation PEDROZA, Antonia Márcia Nogueira. Escravas: mulheres de trabalho e de família no Crato na segunda metade do século XIX. In: II Colóquio Internacional de História: fontes históricas, ensino e história da educação. GT 13: Historiografia da Cidade Negra no Brasil, Pesquisa e Ensino de História. Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), 2º, 2010. Anais [...]. Campina Grande - PB, 2010. p. 1913-1923. ISSN: 2179 2011. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34250 pt_BR


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