dc.description.resumo |
Há muito que a História vem trabalhando com outras fontes, objetos, métodos, enfim..., possibilitando que personagens “esquecidos” ou marginalizados viessem à tona e pudessem ser lidos e estudados por especialistas e leigos. Isso fez com que as narrativas históricas ficassem bem mais interessantes, nos permitindo ter contato com a cata de piolhos das pessoas de Montaillou, a curiosa venda de esposas mostrada por E. P. Thompson, a vida do simpático moleiro de Ginzburg, o casaco de Marx e os trajetos de vida dos garimpeiros do Junco do Seridó. Michel de Certeau, em sua operação historiográfica, questionando-se sobre o metier do historiador procura entender essa profissão e a sua relação enigmática com a morte, relação esta que exorciza e reconhece uma presença da morte no meio dos vivos. “Cavar a cova e levar a vela para não morrer sem ela”, bem que poderia ser uma frase retirada da carta de algum soldado durante um conflito e exposta pelo historiador em artigo, entretanto, ela foi dita por um garimpeiro do caulim quando se referia ao seu trabalho, demonstrando uma perspectiva bem próxima à que Certeau pensara para o ofício historiográfico. Mas, o banqueteiro não exorciza a morte, embora quisesse, ele a apreende pelos sentidos e pelas sensibilidades sensoriais, testemunhas de um dado tempo e contexto social. Nesse sentido, o presente trabalho tem por objetivo analisar as sensibilidades como construtora das identidades dos banqueteiros, a partir de suas histórias e memórias de vida e morte produzidas na sua atividade cotidiana de extração do caulim. Nesta perspectiva, buscamos outra forma de ver e de ler os garimpeiros do caulim do município que não fosse como simples instrumento de trabalho ou responsável pela degradação ambiental, mas, como seres históricos, pessoas comuns, sujeitos de desejos, emoções e sentimentos. |
pt_BR |
dc.publisher.country |
Brasil |
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dc.publisher.initials |
UFCG |
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dc.subject.cnpq |
História. |
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dc.citation.issue |
2 |
pt_BR |
dc.title |
“Cavar a cova e levar a vela para não morrer sem ela”: sensibilidades, identidades e memórias de vida e morte no caulim. |
pt_BR |
dc.date.issued |
2010 |
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dc.identifier.uri |
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34297 |
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dc.date.accessioned |
2024-02-02T23:49:17Z |
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dc.date.available |
2024-02-02 |
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dc.date.available |
2024-02-02T23:49:17Z |
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dc.type |
Artigo de Evento |
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dc.subject |
Garimpeiros de Junco do Seridó - PB |
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dc.subject |
Junco do Seridó - PB - garimpeiros |
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dc.subject |
Mineração de caulim - Junco do Seridó - PB |
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dc.subject |
Caulim - Junco do Seridó - PB |
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dc.subject |
Sensibilidades - garimpeiros de caulim - Junco do Seridó - PB |
pt_BR |
dc.subject |
Identidades - garimpeiros de caulim - Junco do Seridó - PB |
pt_BR |
dc.subject |
Memórias - garimpeiros de caulim - Junco do Seridó - PB |
pt_BR |
dc.subject |
Extração de caulim - Junco do Seridó - PB |
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dc.subject |
Cidade da Paraíba - Junco do Seridó |
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dc.subject |
Junco do Seridó - PB - miners |
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dc.subject |
Kaolin mining - Junco do Seridó - PB |
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dc.subject |
Kaolin - Junco do Seridó - PB |
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dc.subject |
Sensibilities - kaolin miners - Junco do Seridó - PB |
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dc.subject |
Identities - kaolin miners - Junco do Seridó - PB |
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dc.subject |
Memories - kaolin miners - Junco do Seridó - PB |
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dc.subject |
Kaolin extraction - Junco do Seridó - PB |
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dc.subject |
City of Paraíba - Junco do Seridó |
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dc.rights |
Acesso Aberto |
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dc.creator |
CUNHA, Inairan Cristino. |
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dc.publisher |
Universidade Federal de Campina Grande |
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dc.language |
por |
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dc.title.alternative |
“Dig the grave and take the candle so you don’t die without it”: sensibilities, identities and memories of life and death in kaolin. |
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dc.identifier.citation |
CUNHA, Inairan Cristino. “Cavar a cova e levar a vela para não morrer sem ela”: sensibilidades, identidades e memórias de vida e morte no caulim. In: II Colóquio Internacional de História: fontes históricas, ensino e história da educação. GT 18: Identidade e alteridade: sensibilidades e subjetividades no ensino e na pesquisa histórica. Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), 2º, 2010. Anais [...]. Campina Grande - PB, 2010. p. 2546-2555. ISSN: 2179 2010. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34297 |
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