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Gilberto Freyre versus o revisionismo de Florestan Fernandes: a docilidade e o racismo nas relações sociais brasileiras.

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dc.description.resumo O presente trabalho foi construído durante a escrita de nossa dissertação de mestrado, intitulada ―A Escola Moderna e a Des/Construção do Negro: por novos olhares históricos‖, quando tivermos a oportunidade de se debruçarmos sobre os textos de Gilberto Freyre e do Grupo de pesquisadores da USP, coordenados sob a orientação do professor Florestan Fernandes. Durante a pesquisa, ficaram claras as disparidades nas maneiras de ver e dizer sobre o negro brasileiro. Gilberto Freyre desenvolveu um discurso em que predominava a positividade da presença negra na formação social brasileira, além da suavidade nas relações sociais entre o elemento branco com o negro, na Casa Grande & Senzala. A obra freyreana é voltada para a formação social brasileira. Nela, Freyre procurou transformar a negatividade vista na miscigenação, corporificada no mulato, em algo positivo. Sua ―Casa Grande & Senzala‖ rompeu com os preconceitos anteriores ao assumir nossa mulatidade como algo benevolente. Já o Grupo de Florestan Fernandes, apontou como idílicas tais conclusões freyreana, posto que, em vez de democracia racial, encontraram no Brasil, indícios de descriminação, e, em vez de harmonia, perceberam o preconceito na história da ―democracia racial brasileira‖. Eles concluíram, também, a existência particular de um racismo no Brasil: um preconceito de não ter preconceito; este preconceito se revela na forma do particular, do íntimo, do privado, porque publicamente ele é silenciado. As conclusões de Florestan Fernandes afirmam que ninguém nega que exista racismo no Brasil, mas sua prática é sempre atribuída a outros. Além disso, o problema parece ser o de afirmar oficialmente o preconceito, e não o de reconhecê-lo na intimidade. Para esse Sociólogo, a escravidão suave é um mito cruel a ser destruído falar em suavidade e ternura nas relações senhor/escravo é ir cinicamente contra os fatos. Entretanto, devemos compreender que a história é filha do seu tempo, e que tais divergências teóricas sintetizam a escrita da história sendo elaborada a partir de diferentes lugares sociais (Michel de Certeau), ou a partir de diferentes enunciados e discursos (Michel Foucault). pt_BR
dc.publisher.country Brasil pt_BR
dc.publisher.initials UFCG pt_BR
dc.subject.cnpq História. pt_BR
dc.citation.issue 1 pt_BR
dc.title Gilberto Freyre versus o revisionismo de Florestan Fernandes: a docilidade e o racismo nas relações sociais brasileiras. pt_BR
dc.date.issued 2009
dc.identifier.uri http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34485
dc.date.accessioned 2024-02-14T18:47:14Z
dc.date.available 2024-02-14
dc.date.available 2024-02-14T18:47:14Z
dc.type Artigo de Evento pt_BR
dc.subject Gilberto Freyre pt_BR
dc.subject Florestan Fernandes pt_BR
dc.subject Racismo - Brasil pt_BR
dc.subject Relações sociais brasileiras pt_BR
dc.subject Negros - Brasil pt_BR
dc.subject Casa Grande & Senzala - Gilberto Freyre pt_BR
dc.subject Gilberto Freyre pt_BR
dc.subject Florestan Fernandes pt_BR
dc.subject Racism - Brazil pt_BR
dc.subject Brazilian social relations pt_BR
dc.subject Blacks - Brazil pt_BR
dc.subject Casa Grande & Senzala - Gilberto Freyre pt_BR
dc.rights Acesso Aberto pt_BR
dc.creator PEREIRA, José do Egito Negreiros.
dc.publisher Universidade Federal de Campina Grande pt_BR
dc.language por pt_BR
dc.title.alternative Gilberto Freyre versus Florestan Fernandes' revisionism: docility and racism in Brazilian social relations. pt_BR
dc.identifier.citation PEREIRA, José do Egito Negreiros. Gilberto Freyre versus o revisionismo de Florestan Fernandes: a docilidade e o racismo nas relações sociais brasileiras. In: I Seminário Nacional Fontes Documentais e Pesquisa Histórica: Diálogos Interdisciplinares. GT 09 - Fontes e Metodologias para a Pesquisa e o Ensino em História da Escravidão Negra e Cultura Afro-Brasileira. Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), 1º, 2009. Anais [...]. Campina Grande - PB, 2009. p. 1-12. ISSN: 2176 4514. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34485 pt_BR


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