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O último suspiro: as práticas e representações da morte em Brejo do Cruz- PB.

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dc.description.resumo Nosso principal objetivo neste trabalho foi perceber quais as práticas e representações da morte eram comuns em Brejo do CruzPB até meados do século XX. Para isso fizemos um estudo etnográfico, no qual realizamos algumas entrevistas com idosos que viveram a maior parte de suas vidas em Brejo do Cruz. Para desenvolvermos esse trabalho, nos baseamos no que diz Clifford Geertz sobre a etnografia. Realizamos entrevistas e depois buscamos fazer uma descrição densa do material selecionado, ou seja, fizemos uma leitura dessas entrevistas, pois entendemos que o material produzido através das entrevistas não é uma história pronta, mas uma fonte a ser analisada pelo historiador, estando este atento ao tratamento específico que as fontes orais requerem. Depois de termos feito algumas entrevistas com os idosos, passamos a analisar esses documentos, tentando entender como eram realizados os ritos fúnebres em Brejo do Cruz até meados do século XX e quais representações o s brejocruzenses tinham da morte. Ao analisarmos as entrevistas notamos que até meados do século XX, as pessoas se preocupavam muito em realizar os ritos fúnebres, pois temiam que a alma daquele que havia partido não descansasse. Os cuidados tomados pela família para com o morto para que este descansasse em paz estava ligado ao medo de que a alma ficasse “penando”, ou seja, algo relacionado a um imaginário religioso, algo diferente do que percebemos em alguns rituais realizados atualmente em Brejo do Cruz nos quais as famílias parecem mais preocupadas em falar sobre o morto e da dor da despedida causada pela morte. Portanto compreendemos que, Aries se enganou ao afirmar no livro “História da morte no Ocidente”, que no século XX em todo o Ocidente a morte foi interdita (silenciada), pois em Brejo do Cruz até meados do século XX não identificamos essas características. De acordo com os relatos orais entendemos que a morte nesta cidade do sertão paraibano até meados do século XX pode ser classificada como morte domesticada, termo criado pelo próprio Ariès para denominar a morte que acontece em casa na presença dos familiares e amigos pt_BR
dc.publisher.country Brasil pt_BR
dc.publisher.initials UFCG pt_BR
dc.subject.cnpq História. pt_BR
dc.citation.issue 2 pt_BR
dc.title O último suspiro: as práticas e representações da morte em Brejo do Cruz- PB. pt_BR
dc.date.issued 2011
dc.identifier.uri http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34820
dc.date.accessioned 2024-02-27T21:49:51Z
dc.date.available 2024-02-27
dc.date.available 2024-02-27T21:49:51Z
dc.type Artigo de Evento pt_BR
dc.subject Morte pt_BR
dc.subject Representações de morte pt_BR
dc.subject Brejo do Cruz - PB pt_BR
dc.subject História oral pt_BR
dc.subject Estudo etnográfico pt_BR
dc.subject Idosos - entrevistas pt_BR
dc.subject Etnografia pt_BR
dc.subject Death pt_BR
dc.subject Representations of death pt_BR
dc.subject Oral history pt_BR
dc.subject Ethnographic study pt_BR
dc.subject Elderly - interviews pt_BR
dc.subject Ethnography pt_BR
dc.rights Acesso Aberto pt_BR
dc.creator MONTEIRO, Francimeire Gomes.
dc.publisher Universidade Federal de Campina Grande pt_BR
dc.language por pt_BR
dc.title.alternative The last breath: the practices and representations of death in Brejo do Cruz- PB. pt_BR
dc.identifier.citation MONTEIRO, Francimeire Gomes. O último suspiro: as práticas e representações da morte em Brejo do Cruz- PB. In: II Seminário Nacional Fontes Documentais e Pesquisa Histórica: Sociedade e Cultura. GT 02 - História Oral: Experiências e Perspectivas. Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), 2º, 2011. Anais [...]. Campina Grande - PB, 2011. p. 1-11. ISSN: 2176 4514. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34820 pt_BR


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