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Mediante as novas formas de comunicação os sujeitos desenvolvem formas de subjetivação diferenciadas, buscando marcar suas identidades num contexto em que vão se tornando cada vez mais flúidas. Objetivamos neste trabalho, compreender as descontinuidades nos processos de subjetivação e produção de identidades, em frente as culturas tornadas públicas, através dos meios de comunicação, seja de difusão ou interação comunicacional. Buscamos ainda, entender os processos de sociabilidades e construção, remodelamento de identidades, nas redes sociais, por meio das narrativas dos sujeitos nas comunidades virtuais, acerca de suas preferências e exclusões que marcam suas identidades. Pretendemos também compreender como é aproveitado pelos sujeitos os espaços de visibilidade virtuais; queremos verificar como a cultura ciber se insere no processo de subjetivação dos sujeitos e queremos analisar as contribuições dos sujeitos na composição do Hipertexto. Para tanto, são utilizadas as teorias de Pierre Lévy, pesquisador de cibercultura, assim como Ecléa Bosi pesquisador da cultura de massa, e Fernanda Bruno que pesquisa identidades no ciberespaço. Concluimos, ainda que preliminarmente, que a necessidade de afirmação identitária na contemporaneidade é sintomática, é uma forma de se localizar os sujeitos num universo aberto. Vivemos cada vez mais, a realidade das representações, somos reais simulacros, resultantes de identidades forjadas no espaço virtual. A cibercultura é uma reação ao domínio da indústria cultural e se apresenta como a alternativa às identidades que tendem a ser massificadas, por isso os sujeitos se esforçam em demarcar-las no espaço virtual, sendo elas mesmos responsáveis pela construção de suas imagens, como também, por sua afirmação identitária. |
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