dc.description.resumo |
O trabalho com as sensibilidades é sutil – ler como as emoções e os sentimentos são subjetivados pelo ser humano e representálos em “materialidades”, historicizá-los e socializá-los é encontrar mais dúvidas do que certezas. É adentrar em um universo construído tanto pelo conhecimento intelectualizado e científico, quanto pela “animalidade” e a “irracionalidade”. Nesse sentido, mensurar sentimentos e emoções e representá-los não são tarefas fáceis, pois, como quantificar o gosto, o prazer, o medo, enfim, as emoções? A escolha da História das Sensibilidades para dar visibilidade e dizibilidade à extração de caulim em Junco do Seridó e àqueles que a praticam, nessa comunicação, procura fugir dos silêncios das fontes que os liam como parte de um processo econômico e de degradação ambiental, e, dar um olhar sensível aos dois modos de lavra caulínica existentes no município, as banquetas e os banquetões, dois binômios para uma mesma atividade, bem como, àqueles que a praticam, os banqueteiros. Sensibilidades produzidas sobre e nesse espaço pelos seus trabalhadores, situações onde a mineração do caulim impõe-se com destaque no mercado financeiro, alterando a cartografia social dos que dependem dessa atividade, embora, essa valorização e arrecadação não sejam sentidas pelos garimpeiros das banquetas, uma vez que, além das despesas inerentes ao garimpo, eles têm que pagar ao dono da terra para explorá-la. Portanto, as banquetas de caulim são a sobrevivência daqueles que não têm condições sociais, materiais, educacionais, entre outras, de procurar atividades melhores. Ainda que o trabalho seja difícil e perigoso, o dinheiro é certo, sendo assim, sonhos de um futuro melhor alternam-se e se misturam com os presságios de medo e de insegurança produzidos na extração do caulim em banquetas. Visibilidades e dizibilidades de um espaço emocionalmente ambíguo, visto e lido como posicional, fruto das subjetividades fabricadas em um cenário no qual há uma arte de (sobre)viver e uma poética dos sentidos para não morrer. |
pt_BR |
dc.publisher.country |
Brasil |
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dc.publisher.initials |
UFCG |
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dc.subject.cnpq |
História. |
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dc.citation.issue |
2 |
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dc.title |
Arte de (sobre)viver e uma poética dos sentidos para não morrer: Lavra do Caulim em Junco do Seridó-Paraíba e as sensibilidades garimpeiras. |
pt_BR |
dc.date.issued |
2011 |
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dc.identifier.uri |
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34899 |
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dc.date.accessioned |
2024-03-05T17:44:21Z |
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dc.date.available |
2024-03-05 |
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dc.date.available |
2024-03-05T17:44:21Z |
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dc.type |
Artigo de Evento |
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dc.subject |
Garimpo - Junco do Seridó - PB |
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dc.subject |
Caulim - Junco do Seridó - PB |
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dc.subject |
Lavra de Caulim - Junco do seridó - PB |
pt_BR |
dc.subject |
Sensibilidades |
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dc.subject |
Banqueteiros |
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dc.subject |
Junco do Seridó - PB - mineração de caulim |
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dc.subject |
História das sensibilidades |
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dc.subject |
Extração de caulim - Junco do seridó - PB |
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dc.subject |
Mineradores de caulim |
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dc.subject |
Trabalhadores da mineração de caulim |
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dc.subject |
Kaolin mine - Junco do seridó - PB |
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dc.subject |
Sensitivities |
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dc.subject |
Bankers |
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dc.subject |
Junco do Seridó - PB - kaolin mining |
pt_BR |
dc.subject |
History of sensitivities |
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dc.subject |
Kaolin extraction - Junco do seridó - PB |
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dc.subject |
Kaolin miners |
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dc.subject |
Kaolin mining workers |
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dc.rights |
Acesso Aberto |
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dc.creator |
CUNHA, Inairan Cristino. |
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dc.creator |
OLIVEIRA, Iranilson Buriti de. |
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dc.publisher |
Universidade Federal de Campina Grande |
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dc.language |
por |
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dc.title.alternative |
Art of (surviving) living and a poetics of the senses to not die: Lavra do Caulim in Junco do Seridó-Paraíba and mining sensibilities. |
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dc.identifier.citation |
CUNHA, Inairan Cristino; OLIVEIRA, Iranilson Buriti de. Arte de (sobre)viver e uma poética dos sentidos para não morrer: Lavra do Caulim em Junco do Seridó-Paraíba e as sensibilidades garimpeiras. In: II Seminário Nacional Fontes Documentais e Pesquisa Histórica: Sociedade e Cultura. GT 06 - Cidades Múltiplas: Trabalho, Cotidiano, Sensibilidades, Cultura e Resistência. Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), 2º, 2011. Anais [...]. Campina Grande - PB, 2011. p. 1-10. ISSN: 2176 4514. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34899 |
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