DSpace/Manakin Repository

Águas salinas e aplicação foliar de peróxido de hidrogênio no cultivo de maracujazeiro amarelo.

Mostrar registro simples

dc.creator.Lattes http://lattes.cnpq.br/6971339201623215 pt_BR
dc.contributor.advisor1 LIMA, Vera Lúcia Antunes de.
dc.contributor.advisor1ID LIMA, V. L. A pt_BR
dc.contributor.advisor1Lattes http://lattes.cnpq.br/5379077061489077 pt_BR
dc.contributor.advisor2 LIMA, Geovani Soares de.
dc.contributor.advisor2ID LIMA, G. S. pt_BR
dc.contributor.advisor2Lattes http://lattes.cnpq.br/0683441338403298 pt_BR
dc.contributor.referee1 SANTOS, Joelma Sales dos.
dc.contributor.referee2 AZEVEDO, Carlos Alberto Vieira de.
dc.contributor.referee3 SOARES, Lauriane Almeida dos Anjos.
dc.contributor.referee4 SANTOS, João Batista dos.
dc.description.resumo A cultura do maracujazeiro apresenta grande importância socioeconômica para a região semiárida do Nordeste brasileiro. Entretanto, nessa região, a salinidade da água e do solo tem afetado a produção agrícola das culturas. Dessa forma, tem-se a necessidade de busca por alternativas que atenuem os efeitos do estresse salino sobre as culturas agrícolas, entre elas, o maracujazeiro amarelo. Pelo exposto, objetivou-se com esse trabalho avaliar o crescimento, índices fisiológicos, produção e qualidade pós-colheita do maracujazeiro amarelo, cultivado sob diferentes níveis de salinidades da água de irrigação e aplicação exógena de peróxido de hidrogênio. A pesquisa foi conduzida em casa de vegetação do CTRN/UFCG, utilizando-se o delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial 4 x 4 com três repetições, cujos os tratamentos consistiram da combinação de quatro níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,7; 1,4; 2,1 e 2,8 dS m-1) e quatro concentrações de peróxido de hidrogênio (0, 20, 40 e 60 μM). Avaliaram-se as trocas gasosas: concentração interna de CO2, taxa de assimilação de CO2, transpiração, condutância estomática, eficiência no uso da água, eficiência instantânea da carboxilação e eficiência intrínseca do uso da água, aos 61 e 96 dias após o transplantio (DAT). O crescimento do maracujazeiro foi determinado através do diâmetro do caule aos 35, 73 e 105 DAT; número de folhas, aos 35 e 73 DAT e as taxas de crescimento absoluto e relativo do diâmetro do caule nos períodos de 8 – 35; 8-73 e 8-105 DAT e após o final do ciclo, mensurou-se a fitomassa seca de folhas (FSF), caule (FSC) e total (FST). Aos 186 DAT, analisou-se a fluorescência da clorofila a: (fluorescência inicial, fluorescência máxima, fluorescência variável e eficiência quântica do fotossistema II) e os pigmentos fotossintéticos: clorofila a (Cl a), b (Cl b) e carotenoides (Car). Ao final do ciclo (aproximadamente 205 DAT), avaliou-se a produção, determinando-se: o número de frutos por planta, peso médio dos frutos e o peso total de frutos por planta. Também avaliou-se a caracterização física dos frutos, determinando os atributos externos (diâmetro equatorial e longitudinal e a espessura da casca e da polpa) e internos (pH da polpa, acidez titulável (AT) e vitamina C). O aumento da salinidade da água de irrigação causou redução nas trocas gasosas do maracujazeiro amarelo, aos 61 e 96 DAT, sendo afetadas a taxa de assimilação de CO2, transpiração, condutância estomática e eficiência intrínseca da carboxilação e também diminuiu o diâmetro do caule aos 35, 73 e 105 DAT e a taxa de crescimento absoluto do diâmetro do caule no período de 8 a 105 DAT. O incremento nas concentrações de peróxido de hidrogênio não exerceu influência sobre as trocas gasosas e o crescimento do maracujazeiro amarelo. Ocorreu interação significativa entre os fatores salinidade da água de irrigação e concentrações de peróxido de hidrogênio sobre o número de folhas, aos 35 DAT. A irrigação com água de CEa a partir de 1,4 dS m-1 comprometeu a eficiência fotoquímica, os pigmentos fotossintéticos e a produção de fitomassa do maracujazeiro amarelo. A aplicação de peroxido de hidrogênio na concentração de 20 μM promoveu os maiores valores para fluorescência variável e máxima e conteúdo de carotenoides constituindo-se como alternativa para aclimatação do maracujazeiro. O fornecimento de H2O2 em concentração superior a 20 μM intensificou o estresse salino sobre o maracujazeiro. O incremento nos níveis de salinidade da água de irrigação afetou negativamente produção e a qualidade física e química dos frutos de maracujazeiro amarelo, sendo o número de frutos e o peso total de frutos por planta, as variáveis mais comprometidas aos 205 DAT. Há interação significativa entre os níveis de salinidade da água de irrigação e concentrações de peróxido de hidrogênio sobre a variável diâmetro polar do fruto, aos 205 dias após o transplantio. A aplicação foliar de peróxido de hidrogênio nas concentrações de 27,5 e 41,5 μM, fornecem os maiores valores de acidez total titulável e vitamina C, respectivamente, aos 205 DAT. pt_BR
dc.publisher.country Brasil pt_BR
dc.publisher.department Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN pt_BR
dc.publisher.program PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA pt_BR
dc.publisher.initials UFCG pt_BR
dc.subject.cnpq Engenharia Agrícola pt_BR
dc.title Águas salinas e aplicação foliar de peróxido de hidrogênio no cultivo de maracujazeiro amarelo. pt_BR
dc.date.issued 2018-06-15
dc.description.abstract The passion fruit culture has great socioeconomic importance for the semi-arid region of the Brazilian Northeast. However, in this region, the salinity of water and soil has affected the agricultural production of crops. Thus, there is a need to search for alternatives that attenuate the effects of saline stress on agricultural crops, among them, yellow passion fruit. The objective of this study was to evaluate the growth, physiological indexes, production and post-harvest quality of yellow passion fruit cultivated under different levels of irrigation water salinity and exogenous application of hydrogen peroxide. The research was conducted in a greenhouse of the CTRN / UFCG, using the experimental design a randomized complete block design in a 4 x 4 factorial scheme with three replications. The treatments consisted of the combination of four levels of electrical conductivity of the water (0.7, 1.4, 2.1 and 2.8 dS m-1) and four concentrations of hydrogen peroxide (0, 20, 40 and 60 μM). Gaseous exchanges: CO2 internal concentration, CO2 assimilation rate, transpiration, stomatal conductance, water use efficiency, instantaneous carboxylation efficiency and intrinsic water use efficiency were evaluated at 61 and 96 days after transplanting (DAT). The passion fruit growth was determined by stem diameter at 35, 73 and 105 DAT; number of leaves at 35 and 73 DAT and absolute and relative growth rates of stem diameter in the periods of 8-35; 8-73 and 8-105 DAT and after the end of the cycle, dry leaf biomass (FSF), stem (FSC) and total (FST) were measured. At 186 DAT, the fluorescence of chlorophyll a was analyzed (initial fluorescence, maximum fluorescence, variable fluorescence and quantum efficiency of photosystem II) and the photosynthetic pigments: chlorophyll a (Cl a), b (Cl b) and carotenoids (Car ). At the end of the cycle (approximately 205 DAT), the production was evaluated, determining: number of fruits per plant, average fruit weight and total fruit weight per plant. The physical characterization of the fruits was also evaluated, determining the external attributes (equatorial and longitudinal diameter and the thickness of the peel and pulp) and internal attributes (pulp pH, titratable acidity (TA) and vitamin C). The increase in the salinity of the irrigation water caused a reduction in the gas exchange of yellow passion fruit at 61 and 96 DAT, being the rate of assimilation of CO2, perspiration, stomatal conductance and intrinsic efficiency of carboxylation affected, and also reduced the diameter of the stem at 35 , 73 and 105 DAT and the absolute growth rate of stem diameter in the period from 8 to 105 DAT. The increase in the concentrations of hydrogen peroxide had no influence on the gas exchange and the growth of yellow passion fruit. There was a significant interaction between irrigation water salinity and hydrogen peroxide concentrations on leaves at 35 DAT. Irrigation with CEa water from 1.4 dS m-1 compromised photochemical efficiency, photosynthetic pigments and phytomass production of yellow passion fruit. The application of hydrogen peroxide in the concentration of 20 μM promoted the highest values for variable and maximum fluorescence and carotenoid content constituting as an alternative for acclimatization of passion fruit. The supply of H2O2 in a concentration greater than 20 μM intensified saline stress on passion fruit. The increase in salinity levels of irrigation water affected negatively the production and physical and chemical quality of yellow passion fruit, being the number of fruits and the total weight of fruits per plant, the variables most affected to 205 DAT. There is a significant interaction between irrigation water salinity levels and hydrogen peroxide concentrations over the variable polar diameter of the fruit, at 205 days after transplanting. The foliar application of hydrogen peroxide at the concentrations of 27.5 and 41.5 μM, gives the highest titratable total acidity and vitamin C, respectively, at 205 DAT. pt_BR
dc.identifier.uri http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3589
dc.date.accessioned 2019-04-26T17:20:29Z
dc.date.available 2019-04-26
dc.date.available 2019-04-26T17:20:29Z
dc.type Tese pt_BR
dc.subject Passiflora edulis f. pt_BR
dc.subject Flavicarpa pt_BR
dc.subject Enzima Antioxidante pt_BR
dc.subject Salinidade pt_BR
dc.subject Antioxidant Enzyme pt_BR
dc.subject Salinity pt_BR
dc.rights Acesso Aberto pt_BR
dc.creator ANDRADE, Elysson Marcks Gonçalves.
dc.publisher Universidade Federal de Campina Grande pt_BR
dc.language por pt_BR
dc.title.alternative Salt waters and foliar application of hydrogen peroxide in the cultivation of yellow passion fruit. pt_BR
dc.description.sponsorship Capes pt_BR
dc.identifier.citation ANDRADE, E. M. G. Águas salinas e aplicação foliar de peróxido de hidrogênio no cultivo de maracujazeiro amarelo. 2018. 103 f. Tese (Doutorado em Engenharia Agrícola) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, Centro de Tecnologia e Recursos Naturais, Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba, Brasil, 2018. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3589 pt_BR


Arquivos deste item

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Buscar DSpace


Busca avançada

Navegar

Minha conta