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Como processo que não se realiza isoladamente, tampouco unilateralmente, a tradução apresenta-se como procedimento indispensável de interação cultural, de conhecimento sobre o que se faz no mundo, de reintegração possível, de reconexão a partir da aproximação e da negociação entre elementos díspares. Não por outra razão podemos considerar a tradução como instância para realizar o desejo contemporâneo, cada vez mais premente, de comunicação – já referido por Umberto Eco em termos precisos: “As pessoas desejam comunicar-se.” As pessoas querem dialogar, querem encontrar-se e, mediadas pelos avanços da tecnologia, podem fazê-lo a despeito de quaisquer deslocamentos geográficos. Acessando redes sociais da Internet podemos encontrar pessoas do mundo todo, falantes de diferentes idiomas, sujeitos de diferentes culturas, muitas vezes dentro de uma mesma nação. Somos, hoje em dia, todos nós, pessoas cotidianamente envolvidas em diversos processos tradutórios, em função da convivência mundializada que nos convida, às vezes compulsoriamente, a cruzar fronteiras culturais. |
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ANDRADE, Valéria. Os outros em nós: um varal para o burlador de Sevilha. In: Antônio de Pádua Dias da Silva. (Org.). Memórias da Borborema 3: Feminismo, estudos de gênero e homoerotismo. 1. ed. Campina Grande: ABRALIC, 2014, v. 3, p. 111-127. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36073 |
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