dc.description.resumo |
Espalhado entre dois rios que correm em direções opostas - o Tocantins e o Parnaíba – margeados de campos e de pastoreio. Os “Pastos Bons” , que alimentaram a saga e os devaneios imaginativos dos primeiros povoadores, presente na encenação do mito fundador que compõe os meandros da história oficial. Enfim, dois rios ligando sujeitos e lugares dinamizando o comércio, proporcionando o intercambio de idéias, gerando o apogeu e decadência de algumas cidades sertanejas: Grajaú, Carolina, Barra do Corda, Santo Antonio de Balsas.( CABRAL, 1992, pág. 161/65) São as margens desses dois rios que se delineiam as vivências e a cartografia dos sertões maranhenses. Eis ai um movimento que nos chama a penetrar nos segredos e ensinamentos que acompanham o itinerário dos rios, das experiências comoventes de sertanejos e de suas travessias pelos sertões maranhenses. Nessa perspectiva é um espaço tendente a permeabilidade, portanto, terreno fértil para lutas representacionais, verdadeiros campos de batalhas em defesa da preservação da territorialidade, da propriedade e da tradição. Dessa forma, faz-se urgente trazer à baila discursos antagônicos que convivem e se constituem nas zonas fronteiriças, na contraluz da inserção do sertão na modernidade. A noção de “discurso” aqui apresentada tenta se afastar de sua identificação enquanto algo desligado das práticas sociais. Conforme noção de Foucault, o discurso deve ser percebido, sobretudo, como acontecimento, ou seja, enquanto algo que, mais do que mero instrumento de reprodução de uma experiência vivida pelo agente que o manifesta, constitui-se enquanto estratégia política de posicionamento deste dentro de embates sociais. (FOUCAULT, 2003 p. 54). |
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dc.publisher.country |
Brasil |
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dc.publisher.initials |
UFCG |
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dc.subject.cnpq |
História. |
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dc.citation.issue |
1 |
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dc.title |
Festa, cachaça e faca: violência e construção identitária dos sertões maranhenses nas primeiras décadas do século XX. |
pt_BR |
dc.date.issued |
2008 |
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dc.identifier.uri |
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36558 |
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dc.date.accessioned |
2024-07-09T18:22:51Z |
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dc.date.available |
2024-07-09 |
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dc.date.available |
2024-07-09T18:22:51Z |
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dc.type |
Artigo de Evento |
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dc.subject |
Sertões maranhenses - identidade - século XX |
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dc.subject |
Identidade - sertão maranhense |
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dc.subject |
História do Maranhão - sertão |
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dc.subject |
Discurso e História |
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dc.subject |
Maranhão Sertões - identity - 20th century |
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dc.subject |
Identity - backlands of Maranhão |
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dc.subject |
History of Maranhão - hinterland |
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dc.subject |
Speech and History |
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dc.rights |
Acesso Aberto |
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dc.creator |
MELO, Irisnete Santos de. |
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dc.publisher |
Universidade Federal de Campina Grande |
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dc.language |
por |
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dc.title.alternative |
Party, cachaça and knife: violence and identity construction in the backlands of Maranhão in the first decades of the 20th century. |
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dc.identifier.citation |
MELO, Irisnete Santos de. Festa, cachaça e faca: violência e construção identitária dos sertões maranhenses nas primeiras décadas do século XX. In: I COLÓQUIO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA. GT 06: Identidade e diferença: tecendo conceitos, escriturando paisagens no ensino e na pesquisa histórica. Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), 1º, 2008. Anais [...]. Campina Grande - PB, 2008. ISBN: 978-85-89674-48-5. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36558 |
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